4º Circuito de Arte Entre Povos
Depois de iniciarmos nossa jornada no dia 8 de agosto de 2013 em Bom Jesus do Itabapoana, e passarmos pelas cidades de Apiacá-ES, Itaperuna-RJ, Laje do Muriaé-RJ, Cachoeiro do Itapemirim-ES com a caravana do 4º Circuito Cultural de Arte Entre Povos, levando na bagagem além de shows com música, poesia, teatro e mostras de cinema, e contação de histórias, além de Oficinas com multi-linguagens, a partir do dia 1 de setembro estaremos circulando pelas cidades mineiras de Pedra Dourada, Itaguara Manhuassu e Mutum.
A caravana do 4º Circuito Cultural de Arte Entre Povos, tem em seu elenco o cineasta argentino Carlos Pronzato, o músico e trovador chileno Pablo Trova, a escritora capixaba Maria Elvira Taveres Costa, o artista plástico cubano Francisco Rivero, o poeta, ator e vídeo maker brasileiro Artur Gomes, o produtor de curtas metragens em novas mídias Tom Lourenço e o fotógrafo brasileiro Cimar Pinheiro.
Atualmente nos encontramos no Vale do Caparaó, em Guaçuí-ES, onde amanhã visitaremos o Patrimônio da Penha, onde vive uma comunidade ligada ao Santo Daime, e no sábado visitaremos o Parque Nacional de Caparaó, onde as serras capixabas beijam o colo das Minas, e por fim dia 1 de setembro rumamos para Pedra Dourada-MG.
O Circuito Cultural de Arte Entre Povos, tem como mentor e coordenador o Dr. Gino Bastos, além de contar também em sua caravana com Rosane Brandão (nossa incentivadora), João Bosco Figueiredo Côgo, Rita de Cássia Côgo, Elizete Maria da Silva, Adriana Peixoto Gonçalves, Maria Auxiliadora, Lucilia Stanzani e Gelson e Irênio, companheiros da Editora Incerta, que tem nos acompanhado em nossa feliz jornada.
Esfinge
poema de Artur Gomes musicado por Rodrigo Bittencourt e grvado por Daniela Rauen, no CD Qualquer Lá, lançado com show no Teatro Renascença em Porto Alegre - 2011
o amor
não e apenas um nome
que anda por sobre a pele
um dia falo letra por letra
no outro calo fome por fome
é que a flor da minha pele
consome a pele do meu nome
cravado espinho na chaga
como marca cicatriz
eu sou ator ela esfinge
ana alice/beatriz
assim vivemos cantando
fingindo que somos decentes
para esconder o sagrado
em nosso profanos segredos
se um dia falta coragem
a noite sobra do medo
na sombra da tatuagem
sinal enfim permanente
ficou pregando uma peça
em nosso passado presente
o nome tem seus mistérios
que se escondem sob panos
o sol e claro quando não chove
o sal e bom quando de leve
para adoçar desenganos
na língua na boca na neve
o mar que vai e vem
não tem volta
o amor é a coisa mais torta
que mora lá dentro de mim
teu céu da boca e a porta
onde o poema não tem fim
artur gomes
Fulinaíma Produções