segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Festival Palco do Rock - O Carnaval de Salvador nunca esteve tão Rock and Roll




17a edição do Festival Palco do Rock reúne nomes da cena nacional na Bahia

Com a realização da ACCRBA, o patrocínio da BahiaGás, Governo do Estado da Bahia e apoio da Prefeitura Municipal de Salvador através da Empresa Salvador Turismo (SALTUR), a 17a edição do Festival Palco do Rock está garantida para a alegria de seus milhares de freqüentadores que circulam durante os quatro dias de rock and roll.

O festival segue sua linha tradicional e acontecerá entre 05 e 08 de março, durante a folia carnavalesca do Brasil. Será no mesmo lugar de sempre: o Coqueiral de Piatã. Rock and Roll à beira-mar em uma das mais belas praias de Salvador e começará às 17 horas na arena de shows.

Este ano o festival trará grupos veteranos como as Mercenárias e Velhas Virgens de São Paulo assim como novos nomes da cena independente, como a promissora banda carioca Riverdies que tem arrematado prêmios no Brasil e EUA.

O que: Festival Palco do Rock
Quando De 05 a 08 de Marco de 2011
Onde: Av. Otávio Mangabeira, S/N, Coqueiral da Praia de Piatã Salvador, Brazil

PROGRAMAÇÃO DO PALCO PRINCIPAL

05/03 - Sábado
Norfist (Lauro de Freitas/BA)
Templarius
Siege of Hate (CE)
Cama de Jornal (Vitória da Conquista / BA)
Álvaro Assmar
Malefactor
Pastel de Miolos (Lauro de Freitas / BA)
Acanon


06/03 - Domingo
Buster
Ignivomus
Ênio e a Maloca
Savant Inc. (SP)
Mingmen (SUIÇA)
Mercenárias (SP)
Vendo 147
Rattle

07/03 - Segunda
Chip Trio
Incrédula
NôNEIME (Valente / BA)
Ulo Selvagem
Baranga (SP)
Claustrofobia (SP)
Riverdies (RJ)
Human (Santa Bárbara / BA)

08/03 - Terça
Attemporais
Código Remoto
Fridha
Minus Blindness
Trampa (DF)
Velhas Virgens (SP)
Clube de Patifes (Feira de Santana / BA)
Act Of Revenge

--
VMH PRODUÇÔES
http://www.vmhonline.com/
vmhonline@gmail.com
21-2265-2346
21-8636-2060
skype: vmhestudio
Business License (CNPJ): 11.212.655/0001-40
www.myspace.com/filbucproductions
fulinaíma produções & divulgação
fulinaima@gmail.com

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ministro preside primeira reunião do Conselho Nacional de Saúde

Conselheiros de todo o país debateram a participação social no governo brasileiro e aprovaram o regimento da 14ª Conferência Nacional de Saúde


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, presidiu nesta quinta-feira (17) a primeira reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS) depois de ser eleito presidente da entidade. A participação social no governo brasileiro foi um dos temas de debate no dia de hoje nesta 218ª Reunião Ordinária do CNS. Para discutir o assunto, estiveram presentes o diretor de Participação Social da Secretaria Geral da Presidência da República, Pedro Pontual, e o técnico em pesquisa e planejamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Roberto Pires.

A área da saúde, para Pontual, serviu de inspiração no controle social e tem um papel importante na continuidade desse legado. O setor sob sua responsabilidade dialoga com os diversos Conselhos Nacionais. As ações têm o objetivo de fortalecer os canais e instrumentos de participação do cidadão como, por exemplo, conferências, conselhos e ouvidorias, e na ampliação do diálogo com os movimentos sociais e suas pautas.

Pedro Pontual ressaltou a determinação da presidenta da República, Dilma Rousseff, de transformar a participação social em um método de governo, presente em todas as suas políticas, programas e ações. A criação de novos instrumentos que incluam o cidadão nas políticas públicas brasileiras foi outra ação por ele destacada.

Roberto Pires lembrou que o Ipea desenvolve estudos para a criação de metodologias e avaliação. Segundo ele, está em curso um projeto de pesquisa para acompanhar o trabalho nos Conselhos Nacionais, entre eles o Conselho Nacional de Saúde. O que se pretende é fazer um mapeamento para entender o conjunto de Conselhos e seu papel de democratização.

Os conselheiros ainda aprovaram a necessidade de criação de um fórum de conselhos para discutir políticas públicas e a inclusão na pauta do CNS de um debate sobre o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), além do regimento da 14ª Conferência Nacional de Saúde.

O ministro da Saúde foi eleito presidente do CNS na última terça-feira (16). O presidente do CNS é responsável por coordenar a mesa diretora e dialogar com o Ministério da Saúde e demais órgãos do governo para o cumprimento das decisões. Ele e os oito integrantes da mesa diretora são escolhidos pelo plenário para um mandato de um ano.

“Nós precisamos reconstruir uma grande aliança da sociedade com o SUS. É aquilo que vocês falam: ‘O SUS é de todos’, ‘Todos usam o SUS’. E, inclusive, mostrar nesse processo de aliança onde o SUS está presente na atividade de cada um. E eu acredito que a décima quarta Conferência Nacional de Saúde e o papel que o Conselho tem nela são decisivos na construção dessa aliança”, afirmou o ministro, ao ser eleito presidente do CNS.


Começa consulta pública para aprimorar rastreamento de câncer do colo do útero

Este é o segundo tumor mais frequente na população feminina, ficando atrás apenas do câncer de mama

O Instituto Nacional do Câncer (Inca), em parceria com o Ministério da Saúde, inicia nesta segunda-feira (21) consulta pública sobre as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. O objetivo é aperfeiçoar as diretrizes técnicas para a investigação da doença. A medida resultará em orientações aos profissionais de saúde sobre a necessidade de se estabelecer mecanismos de acompanhamento das terapias indicadas ao tratamento deste tipo de câncer como também a avaliação dos resultados destes procedimentos.

A Consulta Pública 01/2011, publicada no Diário Oficial da União de hoje e disponível na página do Inca na internet, estará aberta a contribuições durante os próximos 30 dias. As sugestões devem ser encaminhadas exclusivamente para endereço eletrônico fornecido pelo Inca especificando o número e o nome da consulta no título da mensagem.

A medida – cujo objetivo final é aprimorar as diretrizes do Programa Nacional do Câncer do Colo do Útero, coordenado pelo Inca – é aberta à participação da comunidade técnico-científica, de associações médicas, profissionais da saúde, associações de pacientes, usuários e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e de toda a sociedade.

“As diretrizes serão construídas para auxiliar os profissionais de saúde a tomar decisões diante de situações muito específicas; mas, nada substituirá a avaliação clínica feita pelo médico”, explica o coordenador-geral de Ações Estratégicas do Inca, Cláudio Noronha.

Só em 2010 foram feitos mais de 11 milhões de exames citopatológicos pelo SUS. “Mesmo com os avanços obtidos na atenção primária e em todo o SUS, a redução da incidência e da mortalidade por câncer do colo do útero continua sendo uma meta na saúde pública brasileira”, observa a coordenadora de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha.

INCIDÊNCIA – De acordo com o Inca, o câncer do colo do útero é o segundo tumor mais frequente entre a população feminina (ficando atrás apenas do câncer de mama) e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz uma média de 4,8 mil vítimas fatais e apresenta 18,5 mil novos casos, com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres.

No entanto, o país avançou na capacidade de realizar diagnóstico precoce deste tipo de câncer. Prova disso está no fato de que, na Década de 90, 70% dos casos analisados eram da doença em estágio mais agressivo.

Atualmente, segundo o Inca, 44% dos casos de câncer do colo do útero são de lesão precursora (e localizada) do tumor, chamada in situ, passível de prevenção por meio do exame preventivo – conhecido como Papanicolaou. Mulheres diagnosticadas precocemente e tratadas de forma adequada têm praticamente 100% de chance de cura.



Por Andresa Feijó, da Assessoria de Imprensa do Inca
E Izabel Bacelar, da Agência Saúde – Ascom/MS

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Um caro início de ano



Por mais que as despesas típicas de início de ano sejam uma realidade comum na vida de milhares de brasileiros, muitos ainda não sabem como administrar corretamente esses impostos. Nesta edição, o economista Alexandre Delvoux orienta os leitores do Mania de Saúde.

Todo começo de ano é igual para muitas famílias do Brasil: as dívidas do ano anterior somam-se às tradicionais contas típicas de início de ano, como IPVA, IPTU, além do material escolar e outras despesas fixas que, somadas, fazem muita diferença no bolso do brasileiro.

Segundo o economista Alexandre Delvoux, para que a história não se repita, é necessário realizar um planejamento prévio, tendo em vista essas contas que são comuns nos primeiros meses do ano. "É fundamental que as pessoas se deem conta de que essas despesas são de praxe nos primeiros meses. Contudo, para não acabar perdendo o controle, o ideal é que se faça uma planilha organizacional junto com uma reserva, que pode ser 10% do salário, décimo terceiro ou férias", explica o especialista, acrescentando que, para aqueles que não fizeram isso, o primeiro passo é reduzir as despesas consideradas supérfluas. "Gastos com combustível e telefone são bons exemplos de despesas que podem ser reduzidas. Outro item importante a ser lembrado é o parcelamento de cartão de crédito: o recomendável é que só faça em último caso, pois os juros costumam ser exorbitantes. O ideal é que a pessoa opte sempre pelo pagamento à vista", alerta.

Já no caso de despesas como o IPVA e IPTU, Alexandre alerta que costuma ganhar descontos quem opta pelo pagamento à vista, mas é preciso estar atento aos prazos para pagamentos. "Também é importante que as pessoas não esqueçam do prazo máximo para o pagamento com desconto. Cabe ressaltar que uma boa organização e um pouco de resistência na hora de compras pode ser fundamental para quem quer começar o ano sem esses tipos de preocupações", conclui.


Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br



A cicatriz e o poeta

Sob nova administração, o coração
abriu falência.

Arlete Sendra

cicatriz está ali. In-de-lé-vel. É visível apenas ao "eu". Tocável. Indolor na dor. É marco de acontecências. É marca de vida. Vertente da existência que traz um tempo que foi. Em diálogo com ela própria, vive estados de estranhamento e de reconhecimento, de repulsa e de fascinação. Sua presença arranca do homem ele próprio e impondo-lhe um outro corpo e impondo-lhe aqueles olhos primeiros, faz do homem ser dois, vivendo na unidade que não é, necessariamente, uniforme.

Na cicatriz há uma comemoração da vida. Nela convivem tempo e entretempo, o lugar e o entrelugar onde o passado em dimensões múltiplas se deixa tatuado. E o POETA sabe disto. E em "aesthesis" penetra no silêncio da cicatriz e a põe em palavras. E faz de seu texto o inventário de emoções vividas, fluido e líquido inventário que como o pensar heraclitiano carrega o homem que carrega lembranças que carregam coisas que eram e foram. E são. E no motor gerado por este carregar contínuo, está o momento, este objeto real, sem cor, sem forma, com todas as contradições possíveis às margens do metafísico.

As palavras, alegorias de cicatrizes, convocam o que já não está, o que segue estando e incorporam sua razão de ser e se tornam ataduras físicas e o que foi real está ali. É corpo sem matéria, acessível em sua presença, ainda que em outro plano.

Dentro das fronteiras da vida, faz rebrotar, no dizer do POETA, um mundo analógico, uma escritura de coisas, um artesanal movimento têxtil de lembranças que se refletem, como em um espelho, na cadeia verbal da poesia.

A poesia – não importa se artifício ou sistema – segue o rastro da cicatriz e nesta sintaxe entre a reflexão e a fantasia se alimenta da vida, ainda que muitas vezes, a vomite – quando se apagam as luzes das estrelas.

Arlete Sendra é graduada em letras clássicas (português, latim e grego), é Mestre em Literatura Brasileira, Doutora em Literatura de Língua Portuguesa, e Pós-doutorada em semiótica. Atualmente, Arlete é docente e pesquisadora da Universidade Estadual do Norte Fluminense - UENF e Presidente da Academia Campista de Letras.


O equilíbrio da relação de consumo e o descompasso do valor indenizatório do dano moral

Equilíbrio e responsabilidade definem os resultados positivos do Código de Defesa do Consumidor, sendo certo que este conquistou o respeito a partir do momento em que percebeu que o abuso das empresas causa prejuízo coletivo e desequilibra qualquer relação de consumo. No entanto o poder judiciário ainda não conseguiu aplicar nas condenações valores que satisfaçam o caráter pedagógico e punitivo, o que, de modo indireto e até involuntário, acaba por favorecer os fornecedores de modo geral.

O judiciário já reconhece que todas as ofensas contra a vida e integridade pessoal, contra o bom nome e fama, podem causar um forte dano moral à pessoa ofendida, por isso mesmo ela tem o direito de exigir uma indenização pecuniária, que terá função satisfatória e não reparatória.

O argumento para fixação de valores baixos é a dificuldade de mensurar um valor para lesão extrapatrimonial, uma vez que esta tem caráter satisfatório e não reparatório, o que não deixa de ser uma verdade, mas isto não pode servir de empecilho ou mesmo de motivo para se fixar um valor baixo, que acaba por punir, na verdade, a vítima e favorecer o autor da lesão.

Argumenta-se que grandes indenizações induziriam a uma corrida ao judiciário. Isto não deixa de ser verdade, mas é certo que temos juízes suficientemente competentes para impedir descomedimento, ou seja, má-fé dos consumidores. O foco é que, se prejuízo houve, deve ser reparado; se não houve, não deve existir reparação e, se for o caso, pode chegar até mesmo a uma condenação por litigância de má-fé, imposta ao autor da demanda improcedente. Historicamente, quem mais teme o poder judiciário é a parte mais frágil da relação.

O que importa advertir é que uma eventual corrida ao judiciário seria menos danosa às empresas do que são as suas reiteradas condutas nefastas (seja por culpa ou por dolo) à coletividade. Esta corrida cessaria tão logo os procedimentos atingissem um grau de perfeição tal que levasse à quase inexistência de danos. Em outras palavras, uma eventual corrida ao judiciário, por conta de grandes condenações, duraria só até a modernização das empresas ao atingir um grau de excelência que tendesse a extinguir a ocorrência de erros ou atos danosos. O medo desta corrida, portanto, não é motivo para que se fixem condenações em valores irrisórios.

A compensação ínfima, em casos de danos morais, só interessa a quem pretende continuar com os erros, negando-se a investir no seu aperfeiçoamento empresarial, para que o discurso de respeito ao consumidor se transforme em práticas de igual teor. Em verdade, o efeito das indenizações expressivas seria, em última análise, útil às empresas, pois as levaria ao avanço, ao aperfeiçoamento, colaborando, desta forma, para o equilíbrio do mercado.

A indenização significativa não é gravame nem impeditivo da atividade econômica, porquanto deriva de atos inerentes à própria atividade da empresa, e toda atividade econômica pressupõe risco, o qual, aliás, está embutido no lucro. Por isso é que deve a empresa correr o risco de sofrer uma vultosa condenação, pois, sendo mínima, se revela num grande sentimento de impunidade e injustiça. Afinal de contas, quem deve suportar o risco e até cobrar por ele é a empresa e não o consumidor. Destarte, infelizmente, neste ponto, não há avanço significativo. Ainda é preciso melhorar muito, pois a empresa que lesa um consumidor pode estar lesando milhões e enriquecendo ilicitamente, o que nos leva a concluir que a linha de raciocínio, ainda lamentavelmente utilizada, não é a melhor para fundamentar as decisões que são proferidas.

Nilson Macedo e Renan Dyonísio Matos
Renan Dyonísio Matos - Advogado, Tel. (22) 2722-3555 / (22) 9269-5924, matoss@gmail.com Nilson Macedo - Advogado, Tels. (22) 2723-1529 / (22) 2733-8652 / (22) 9827-4104, nilsonmacedoadvogado@ig.com.br

Jornal Manida de Saúde

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A relevância dos blogs para a poesia contemporânea

Por Lau Siqueira

Conforme N. Katherine Hayles, no livro Literatura eletrônica - novos horizontes para o literário, "a literatura do século XXI é computacional". Isso já diz muito acerca das reflexões que pretendo neste artigo. Afinal, até mesmo os livros impressos são elaborados e revisados virtualmente. Talvez comece aí a desmistificação da importância do livro impresso neste tempo de velocidades virtuais.

Houve uma inversão de valores para que se pudesse compreender alguns instrumentos de mídia virtual e a sua devida importância para a literatura. Não são poucos os canais de divulgação da poesia a partir de um instrumento que hoje podemos reconhecer como utensílio doméstico, o computador pessoal. São sites pessoais, canais de relacionamento, grupos de discussão literária. Tudo no espaço físico da sua residência destinado ao computador ou nos giros tridimensionais do lap-top.

Todavia, nenhuma outra ferramenta se mostrou tão valiosa para os poetas e para a poesia que os blogs. Não chamaria isso de inversão de valores, mas até mesmo escritores consagrados mundialmente como José Saramago não abriram mão deste instrumento interativo, para uma relação mais aproximada entre o autor e a diversidade de olhares dos mais diferentes tipos de leitor.

Inicialmente reconhecido como uma ferramenta criada para distrair adolescentes ou no máximo para despertar a criatividade de uma geração de nerds, os blogs foram pouco a pouco se transformando em importantes veículos de comunicação interativa, seja para escritores ou para jornalistas, muito especialmente. Nomes reconhecidos da mídia tradicional, nas duas vertentes do conhecimento aos poucos foram ocupando os melhores espaços na blogosfera com blogs dos mais diversos estilos.

Podemos afirmar, sem risco de engano, que com o surgimento dos blogs a poesia foi o gênero mais beneficiado entre todos os gêneros da literatura. O fácil acesso e o fácil manuseio desta ferramenta foi naturalmente conquistando escritores reconhecidos ou desconhecidos. Eles foram percebendo que poderiam focar na sua produção ao invés de preocupar-se, também, com o equilíbrio das tags e das ranhuras de uma tecnologia que vem sendo pensada às fatias e desenvolvendo-se de forma surpreendentemente veloz.

Certamente que dentro de algum tempo os blogs representarão uma linguagem superada. No entanto, no final desta primeira década do Terceiro Milênio representam a redenção, a democratização e compreensão dos novos caminhos da poesia contemporânea em qualquer parte do mundo.

Certamente ainda é muito importante lançar um livro. Os e-books, neste sentido, parecem longe da possibilidade de superação da “ácaro-mania”. A paixão pelos livros nos tempos em que a banalização inspira cada vez maiores cuidados com as formas e com os conteúdos ainda é a mesma dos tempos de Proust, quando este clássico francês chegou a afirmar que as melhores lembranças da nossa infância estariam nas imagens colhidas da memória dos primeiros livros que tenhamos lido.

Mas, o debate acerca do real e do virtual também nos leva a refletir sobre o fato de ser menos danoso ao futuro da humanidade possuir um mau blog do que publicar um mau livro. (A natureza agradeceria o bom senso.) Ocorre que, a preço de hoje, os nomes mais respeitáveis da poesia contemporânea brasileira (e mundial), independentemente do número de livros que tenham lançado, não abrem mão de manter seus blogs literários. Claro que isso não é uma regra, mas evidentemente é uma realidade inquestionável. Isso não ocorreria se possuir um blog não oferecesse imensas vantagens ao escritor, muito especificamente ao poeta.

Mas, como não existe fenômeno significativo que não gere outro igualmente significativo, destacamos um fator afluente do fenômeno dos blogs que também acende a nossa gula investigativa para uma próxima abordagem. Há uma evidente ascensão (talvez até mesmo uma forte influência) de escritores blogueiros sobre outros escritores ou candidatos a escritores também blogueiros. Especialmente poetas cuja produção foi consagrada publicamente através dos blogs chegam a alcançar níveis respeitáveis de trocas com outros poetas.

Logicamente que daí não poderemos extrair interpretações óbvias. Não se trata de autores cronologicamente mais antigos influenciando escritores cronologicamente mais jovens. Trata-se de bons escritores, jovens ou não, influenciando ou trocando influências com outros escritores (jovens ou não) a partir das cartas de navegação oferecidas gratuitamente nos oceanos serenos e profundos da web.

Este é um tema sobre o qual estudiosos devem estar se debruçando nos cursos de Letras onde o professorado, de um modo geral, não parou ainda para pensar nos efeitos que teria a internet para a época e para a poesia de Arthur Rimbaud, por exemplo, ou para o nosso condoreiro Castro Alves. Afinal, ambos produziram a parte mais significativa das suas obras com a idade da grande maioria dos jovens desbravadores das possibilidades da internet e das suas ferramentas. Portanto, um novo Rimbaud pode estar inaugurando seu blog exatamente hoje, no Acre, por que não?

Este é um fator que não irá gerar uma demanda de pesquisa apenas daqui a dez ou vinte anos. Não haverá, dada a velocidade dos tempos, oportunidade para distanciamento científico. O próprio conhecimento acadêmico não poderá abdicar de um futuro que já começou para refletir sobre o que está em pleno processo e, até mesmo por isso, operando mudanças culturais bastante acentuadas e influenciando comportamentos nas mais diversas áreas. Sobretudo na literatura e mais ainda na poesia que vai, assim, rompendo a aura de marginalidade para se mostrar detentora de uma imensa camada de admiradores que, na grande maioria, são também militantes da invenção nas portas das milhões de fábricas de miolos onde se processa permanentemente a metalurgia da palavra.

Logicamente que não quero aqui desenvolver um raciocínio definitivo, mas apenas levantar questões relativas ao futuro da poesia a partir de um cânone cada vez mais desmistificado e a partir de uma solução ávida de novas soluções. Mais do que nunca precisamos lembrar a profecia de Cazuza: "o tempo não para." Estamos no tempo em que trocar a roda de uma locomotiva em movimento pode ser um descaminho inevitável para a consolidação de uma geléia cujas expressões maiores devem ser esculpidas não apenas com os hálitos da delicadeza, mas principalmente com a certeza cada vez mais absoluta que “tudo que é sólido desmancha no ar”.

Esta é apenas uma "levantada de bola" para um assunto que nem de perto se esgota por aqui. Afinal, quem escreve e principalmente quem escreve um poema, seja na idade média ou na idade mídia, apenas inicia um processo que se revela e se traduz de diferentes formas no olhar de quem lê, estendendo-se para além das ferramentas mais avançadas e popularizadas, a exemplo dos blogs.

Lau Siqueira nasceu em Jaguarão-RS e reside atualmente em João Pessoa-PB. Publicou quatro livros de poemas, participou de algumas antologias, entre elas “Na virada do século – poesia de invenção no Brasil”, publica anualmente seus poemas no Livro da Tribo e mantém o blog Poesia Sim (www.poesia-sim-poesia.blogspot.com). E-mail: lausiqueira@gmail.com

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Aberta as inscrições para Curso Livre de Teatro!




O “Nós na Rua” surgiu em 10 de janeiro de 2003 tendo como princípio promover uma política cultural, levando toda espécie de movimento artístico, dinamizando a Cultura através de resgate, reflexão, desenvolvimento e difusão de ações. Nosso objetivo maior é de desenvolver a arte através de manifestações de cunho artístico-cultural promovendo a integração de jovens.
Buscando e incentivando jovens com idade a partir de 07 anos de idade a o Curso de Teatro: “Oficina do Nós” é uma iniciativa inédita no município de São João da Barra partindo de uma entidade sócio-cultural que tem investido recursos e dá plenos poderes ao pensamento e às ações de criadores e atores vinculados a espaços; um cenário auspicioso em que artistas formam artistas.

OUTRAS INFORMAÇÕES:

Inscrições de 14 a 25 de fevereiro – 18h às 20h
Local: Cine Teatro São João
- 02 fotos 3 x 4 coloridas;
- Xerox RG / CPF ou Certidão de nascimento;
- Xerox comprovante de residência;
- Declaração de matrícula escolar (em caso de menores);
http://www.oficinadonos.blogspot.com/ / http://www.nosnarua.blogspot.com/
(22) 9904 – 7189 –


Foto: Ana Carolina Berto

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Tragédias naturais: é possivel minimizar os estragos?

O ano mal havia começado e já era possível ver os estragos ocasionados pela chuva em diversos locais do país. Mas nenhuma se compara à pior da história do Brasil: a tragédia da região serrana.
Com mais de 800 pessoas mortas e aproximadamente 400 sem serem encontradas, especialistas no assunto garantem que, se existisse mais interesse e esforço por parte das autoridades competentes, essa tragédia poderia ter sido evitada.

Por isso, com o objetivo de alertar a população com até 12 horas de antecedência sobre eventuais temporais, as secretarias do Ambiente e da Ciência e Tecnologia juntarão esforços e recursos para a criação de uma rede de monitoramento de áreas de risco em todo o Estado do Rio de Janeiro, com radares instalados nas cidades de Resende e Macaé.

Em entrevista exclusiva ao jornal Mania de Saúde, Valdo Marques, chefe do laboratório de meteorologia da UENF, aponta que os radares meteorológicos são bem-vindos ao nosso Estado, mas alguns cuidados devem ser tomados para que eles funcionem, realmente, na prática. "Digo isso com todo conforto, pois há 20 anos venho propondo a instalação de radares em nosso Estado.
Mas é preciso ter certa cautela com um empreendimento desta natureza. Primeiro que esta iniciativa atual não partiu dos especialistas na matéria. O anúncio foi feito pela Secretaria de Ambiente, um órgão que tradicionalmente nunca se envolveu com a Meteorologia. Aliás, a Meteorologia Estadual afeta a Secretaria de Ciência & Tecnologia do Estado, que até agora nada pronunciou a respeito", explica o profissional, acrescentando o principal problema.

"Além disso, o nosso Sistema de Meteorologia do Estado do Rio de Janeiro está em total descaso por parte do Governo do Estado, com instalações precárias ao lado da Favela de Manguinhos, por exemplo. Portanto, não sei como esses radares se integrarão ao Serviço de Meteorologia do Estado", ressalta.

Por outro lado, tecnicamente, o radar meteorológico não é uma ferramenta que permite fazer previsão de tempo. É apenas uma ferramenta que indica a situação atual das condições no entorno do equipamento e que, ainda segundo Valdo, existem técnicas que usam as imagens, por meio de um mecanismo de sequência de dados passados que permitem fazer uma extrapolação para até as duas horas seguintes.

"Ou seja, é um equipamento que permite um diagnóstico da situação e ajuda muito os meteorologistas. Outra coisa que precisa ser mencionada é que a operação e a manutenção de um radar não são coisas simples e demandam um custo relativamente elevado. O ideal é que o equipamento seja operado por alguma força militar. O uso das imagens deve ser feito por especialistas para que se possa tirar o máximo proveito deste importante equipamento. Assim, os radares, por si só, não conseguem prever o tempo, mas ajudam na previsão do tempo que, se bem feita, colabora muito para a diminuição dos efeitos danosos sobre a população", conclui.


Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br

Leitores homenagem o Mania de Saúde em Guarapari



Saiba quem foram os autores da homenagem ao Jornal Mania de Saúde. Na foto acima, a nossa presença em Guarapari, justificando a máxima de que o "Mania está onde o leitor está".

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Contra a depressão, “use” atividade física regularmente

por Conceição Lemes em VioMundo

Mens sana in corpore sano –mente sã em corpo são. Vocês já leram ou ouviram em latim ou português essa célebre máxima. É do poeta romano Juvenal (60-130 d.C), que, para criá-la, recorreu aos manuscritos de Hipócrates (460 a 377 a.C). Muito lá trás, o Pai da Medicina antevia o que a ciência só recentemente demonstrou.

“A atividade física beneficia não apenas a saúde física, a mental também”, afirma a psiquiatra Laura Helena Andrade, responsável pelo Núcleo de Epidemiologia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e professora colaboradora da Faculdade de Medicina da USP. “Está comprovado que ela é eficaz tanto na prevenção quanto no tratamento da depressão.”

Mas antes de ter mais detalhes, é importante saber que a depressão é uma doença comum. Hoje em dia, basta juntar dez mulheres, e terá esta “foto”: duas a três têm, tiveram ou terão o problema. Em caso de dez homens, um a dois aparecerão no “filme”.

O retrato é mundial. A depressão afeta 20% a 30% da população adulta. Segundo pesquisa da Universidade de Harvard, as doenças mentais causam metade dos 1,3 bilhão de dias/ano de afastamentos do trabalho nos Estados Unidos, sendo a depressão a principal responsável. Quadro semelhante ocorre entre os funcionários do Hospital das Clínicas de São Paulo: 45% das licenças médicas devem-se à depressão.

Ela provoca prejuízos duros e doídos. As perdas vão desde dias de trabalho, emprego, bom humor, qualidade de vida e alegria de viver até fim de relacionamentos. Tem mais. Ninguém está livre de ter uma crise um dia.

Logo, prevenir a depressão interessa a todas e todos. Pesquisas de longo prazo demonstram que a atividade física evita o aparecimento de sintomas depressivos em jovens, adultos e idosos, além de melhorar o humor e o bem-estar. Parece ainda reduzir o risco do Mal de Alzheimer e demência senil no futuro. Já em quem tem depressão, ajuda no tratamento.

“É um recurso adjuvante à medicação (os antidepressivos) e à psicoterapia”, salienta a doutora. “Os resultados surgem seis a oito semanas após o início dos exercícios regulares.”


Outra grande vantagem é diminuir as recaídas. Quem tem um episódio depressivo, tem 50% de risco de apresentar um segundo. Se dois, a probabilidade de um terceiro sobe para 70% a 80%. Em caso de três, o perigo de outras crises ultrapassa os 90%. Conseqüentemente é vital investir na prevenção de novas crises. É a chamada prevenção secundária.

Conclusão: os exercícios funcionam – mesmo! — na depressão. O que a ciência ainda não desvendou totalmente são os mecanismos que propiciam tais ganhos. Aparentemente, eles aumentam a liberação pelo cérebro de substâncias, como a serotonina (melhora humor e bem-estar) e as endorfinas (aliviam tensão e ansiedade).

Agora, para conquistá-los, há uma condição: a atividade física tem que ser regular. O ideal, quatro a cinco vezes por semana durante meia hora. Vale o que você preferir ou estiver ao seu alcance: caminhada, corrida, esteira, bicicleta, natação, exercícios com pesinhos, dança, ioga.

Tanto que a doutora Laura prescreve a todos os meus pacientes. Àqueles saudáveis, sem doenças, é sugestão, visando proteger-lhes mais a saúde mental e física. Já para quem tem depressão, é “remédio” obrigatório, que complementa os antidepressivos e/ou a psicoterapia. Potencializa, inclusive, os efeitos de ambos.

A depressão é problema de saúde como outro qualquer. No Brasil, atinge cerca de 20 milhões de pessoas. Quanto mais precoce o diagnóstico e o tratamento, menor o risco de voltar. Portanto, se você se sente triste ou infeliz, sem esperança no futuro, com vontade freqüente de chorar, atenção: talvez seja “ela”. Não se envergonhe, busque ajuda logo.

E mexa-se– sempre! Ninguém está livre de ter uma crise depressiva. Sua cabeça e seu corpo só lucrarão.



Dicas da Pelle

Dra. Ana Pellegrini participou do International Master Course on Aging Skin (IMCAS), realizado em Paris, de 08-11 janeiro de 2010. Este evento mais uma vez mostrou-se dispor de uma plataforma de alto nível para o intercâmbio científico, abrangendo todos os aspectos relativos à prevenção e tratamento do envelhecimento cutâneo. Dra Ana comenta:

"Este ano tivemos o prazer de estar com mais de 3 200 inscritos vindos de 40 países diferentes. A nanotecnologia será a grande tendência em dermocosméticos, inclusive para toxina botulínica. Foram lançados novos clareadores e preenchedores de rugas, como o Emervel (da Galderma), que deve chegar ao Brasil este ano ainda. Novidades do congresso sendo disponobilizadas na PELLE:

DERMAROLLER
ICE MASK
SERINGA ELETRÔNICA
POWER PACTH

: Impulsos elétricos anti-idade: íons de cobre e zinco provocando estímulos elétricos galvânicos na pele, para promover o estímulo de fibroblastos e conseqüente produção de colágeno.: aparelho que permite injeção fracionada de doses programadas para os profissionais que estão iniciando na aplicação de toxina botulínica: máscara para uso pós-procedimentos dermatológicos, que produz alívio rápido na dor e hidrata a pele. Indicada pós- peelings, mesoterapia, toxina botulínica e laser é um aparelho estético para tratamentos de pele, constituído por um rolo com microagulhas,com 192 agulhas que estimulam a produção de colágeno da pele, sem os danos inerentes aos tratamentos de laser. Tratamento recomendado para atenuar estrias, rugas, antienvelhecimento, cicatrizes leves, ou cicatrizes causadas por acne


Dra. Ana Maria Pellegrini
Dermatologista e responsável técnica pela PELLE


fonte: www.jornalmanidesaude.com.br

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O que vale é a decisão soberana do leitor

"Que bom, já estava sentindo falta de vocês!"

Esta frase, vinda de uma pessoa simples, mas de um grande conhecimento humanístico, amealhado da rotina diária através do contato com pessoas de todas as classes sociais e culturais, seus clientes, enche de orgulho todos nós do Mania de Saúde.

Proferida por um jornaleiro de Guarapari aos rapazes do setor de distribuição do nosso jornal, a frase acima traduz, de forma absolutamente transparente, a saudável ansiedade dos nossos leitores pela presença do Mania de Saúde sempre ao lado, mesmo que os lugares sejam privilegiados com a sua distribuição somente durante os meses de verão, como naquele balneário capixaba.

Esta manifestação espontânea de um jornaleiro é de inestimável valor quanto ao perfil qualitativo de que desfruta o nosso jornal junto aos seus leitores, criado pelo hábito de leitura, há 15 anos, com a edição impressa para a região Noroeste Fluminense, e há 19 anos, com a edição impressa para as regiões Lagos/Norte Fluminense.

No momento em que a população universal é bombardeada pelos mais diversos apelos midiáticos, se a manutenção da qualidade de qualquer veículo de comunicação não for perseguida em cada ação, independente do seu tamanho e poder, toda uma história de sucesso criada durante anos irá por terra em questão de dias. Que o digam alguns berços do bom jornalismo, tendo como exemplo maior, em nosso país, o Jornal do Brasil, criado em 1891.

Cito o Jornal do Brasil, em face da proximidade pessoal que tive com alguns dos membros de sua cúpula editorial, quando, no início da década de 70, uma querida prima, Ângela Maria Muniz Gomes Couto, exercia o cargo de secretária executiva de um dos editores daquele jornalão, e eu, sempre que podia, por lá aparecia para saber das novidades e respirar um pouco de cultura e dignidade, que exalavam das rodas de conversas dos seus admiráveis jornalistas.

À luz de respeito, credibilidade e amor àquela empresa, que emanava dos imensos corredores daquele imponente edifício na Av. Brasil, não podia, nem de longe, prenunciar a morte do jornal que era o ícone da comunicação impressa no país. Aconteceu, lamentavelmente, em 2010.

Este é apenas um dos muitos exemplos de que a vida de um veículo de comunicação impressa não depende da vontade de seus dirigentes, mas, tão somente, da decisão soberana de seus leitores, que determina quem deve ou não continuar vivo. Nesse caso, não importa se o veículo de comunicação é comprado em bancas ou através de assinaturas, ou mesmo, de distribuição gratuita. O encalhe vale para os dois.

E o encalhe é ainda mais humilhante quando o jornal ou revista são de distribuição gratuita e acabam condenados nas sábias palavras do jornaleiro, com o jargão: "Isto nem de graça querem ler".

Por ter a certeza de que o Mania de Saúde é honrado durante todos estes anos com o prestígio do interesse de nossos leitores e, vivenciando a alegria com que é recebido, mesmo distante de sua área de abrangência, fazemos questão de, anualmente, cumprir a estratégia de informação e visibilidade que prometemos aos nossos leitores e anunciantes, desde 01 de Junho de 1991 : "Sempre ao seu lado".


Sylvio Muniz é publicitário (05855-SP-1975), fundador, editor e proprietário do Jornal Mania de Saúde e Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil.


Perder o preconceito e ganhar saúde



Macho que é macho não tem medo de ser homem

É este o espírito da Política Nacional da Atenção Integral à Saúde do Homem, que foi lançada recentemente, pelo Ministério da Saúde, para erradicar os maus hábitos presentes no cotidiano masculino, como, por exemplo, a não realização de exames preventivos.

Em todo o Brasil, autoridades de saúde estão alertando os homens para os problemas decorrentes da falta de cuidados, como a hipertensão, o diabetes, o tabagismo, o alcoolismo e a cirrose.

No dia 05 do mês passado, um exemplo dessa proposta pôde ser visto em Campos, mais precisamente no Heliporto do Farol de São Tomé, que realizou uma exposição de charges alusivas à saúde masculina, sob a assinatura do artista André Francisco. O objetivo foi atrair os trabalhadores da Bacia de Campos para uma palestra com o urologista Dr. Aldo Bottino e com Ilma de Souza, vice-presidente da Cipa (Base Imbetiba), que fizeram um panorama da saúde do homem na atualidade.

Segundo Ilma, que falou com exclusividade ao Mania de Saúde, a campanha foi bem aceita pelo público. Ela diz que os homens entenderam por que a realização de exames preventivos é tão importante. "Quisemos eliminar esse preconceito de que homem não precisa de exames esporádicos. É claro que precisa! Se todos eles tivessem isso em mente, o número de óbitos seria muito menor no Brasil", disse Ilma. "Por isso fizemos uma palestra falando dos homens do passado, que eram movidos por preconceitos. A partir dessa abordagem, pudemos mostrar a vida do homem de hoje, que se preocupa primeiramente em viver bem", acrescentou.

O urologista Dr. Aldo torce para que a conscientização tenha sido realmente implantada durante a palestra. "É uma preocupação da Sociedade Brasileira de Urologia fazer com que os homens tenham consciência da importância da prevenção. O maior exemplo é o exame de próstata, que muitos ainda relutam em fazer. Mas é preciso lembrar que este câncer geralmente não dá sintomas. Quando dá, é porque já está avançado. É por isso que o preventivo após os 50 anos é fundamental", informou, ressaltando a importância do trabalho do Jornal Mania de Saúde .

As autoridades de saúde, como se vê, estão fazendo a sua parte. A família, no entanto, também pode representar um papel decisivo nesse processo. Visite o site do Ministério da Saúde e saiba como você pode fazer a sua parte. www.saude.gov.br.


Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br

sábado, 5 de fevereiro de 2011

BICHO DE PORCO SE APRESENTA EM FESTIVAL DE SÃO JOÃO DA BARRA




Quem está sorrindo de orelha a orelha nesse fim de semana é o nosso diretor Jiddu Saldanha. Dois de seus trabalhos como diretor estarão sendo apresentados no Festival de Esquetes de São João da Barra; o premiado O Cão Sem Plumas do Grupo Bicho de Porco e Residência no Redemoinho, parceria de Jiddu Saldanha com a talentosa (e premiada) atriz Karol Schittinni do Teatro Trupiniquim.

As esquetes têm mais do que o diretor em comum. Ambas são monólogos realizados a partir de um intenso trabalho corporal e ambos são inspirados nas obras de grandes autorai s nacionais(João Cabral de Melo Neto e Guimarães Rosa). Também não é a primeira vez que esses trabalhos se apresentam juntos. No ano passado eles se apresentaram no evento Grandes Nomes da Literatura no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo.

O Festival de Esquetes de São João da Barra acontecerá entre os dias 07 e 11 de fevereiro no teatro municipal da cidade. Sempre às 20h.

maiores informações: http://festivaldeesquetessjb.blogspot.com/


Inscrições abertas para diversos editais da Superintendência Cultura e Sociedade

A Superintendência de Cultura e Sociedade, da Secretaria de Estado e Cultura do Rio de Janeiro (SEC), lançou quatro editais, com o objetivo de fomentar e valorizar a cultura fluminense. Podem participar pessoas físicas e pessoas jurídicas sem fins lucrativos, atuantes na área cultural. As inscrições para todas as chamadas públicas são gratuitas e devem ser realizadas no sítio da SEC (http://www.sec.rj.gov.br/).

CONHEÇAM AS CHAMADAS PÚBLICAS:

Projetos na Área de Produção de Eventos – O edital visa selecionar projetos de eventos culturais que devem ser realizados até maio de 2011. A seleção pretende promover um maior acesso do público fluminense à produção cultural, fomentar a troca cultural entre agentes da sociedade civil e celebrar a diversidade cultural, além de ampliar o mercado de trabalho para artistas, técnicos, produtores e levar programação de qualidade aos municípios. Inscrições até 18 de fevereiro.

Premiação de Mestres e Grupos de Culturas Populares – Esta seleção visa reconhecer e premiar a atuação de mestres e grupos/comunidades responsáveis por iniciativas que envolvam as diferentes expressões das culturas populares do estado do Rio de Janeiro. Inscrições até 25 de fevereiro

Registro de Tradição Oral – Este edital tem o objetivo de apoiar projetos que registram em mídias digitais a tradição oral de mestres e grupos das culturas populares, fortalecer as expressões das culturas populares fluminenses e, ainda, o de salvaguardar o patrimônio imaterial do nosso estado, garantindo sua perpetuação e o acesso das futuras gerações a essas tradições. Inscrições até 25 de fevereiro.

Microprojetos Culturais – A chamada pública tem como finalidade fomentar e incentivar artistas, grupos artísticos independentes e pequenos produtores culturais. Os interessados deverão ter entre 18 a 29 anos e morar no Estado do Rio de Janeiro. Inscrições até 25 de fevereiro

IMPORTANTE:

Os interessados em participar em alguma destas seleções podem pedir auxílio ao Escritório de Apoio à Produção Cultural EAPCult, que oferece consultorias individuais gratuitas a artistas, produtores e gestores culturais – públicos e privados – e demais profissionais de cultura nos setores de Elaboração e Enquadramento de Projetos Culturais e Produção Cultural, Marketing Cultural e Mobilização de Recursos.

O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, na própria SEC, localizada na Rua da Ajuda, número 5, 13º andar. Para consultorias presenciais é necessário agendar horário por telefone ou e-mail.

AGENDE SUA CONSULTORIA E TIRE SUAS DÚVIDAS

NÚCLEO ELABORAÇÃO DE PROJETOS
eapcult.editais@gmail.com
(21) 2333.4107


NÚCLEO PRODUÇÃO CULTURAL, MARKETING CULTURAL E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
eapcult.producao@gmail.com
(21) 2333.4108

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA DO RIO DE JANEIRO
http://www.cultura.rj.gov.br/
http://www.sec.rj.gov.br/

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

1º Concurso de Marchinhas Carnavalescas de São João da Barra

Prêmio Jack Azevedo


I Concurso de Marchinhas Carnavalescas de São João da Barra com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o I Concurso de Marchinhas Carnavalescas de São João da Barra – Prêmio Jack Azevedo. Os interessados podem adquirir o regulamento, a ficha de inscrição e a autorização fonográfica no Cine Teatro São João, no centro de São João da Barra, ou através do site do evento www.concursodemarchinha.com.br. O concurso será realizado pela Editora Costa Sanjoanense, com patrocínio da LLX e apoio cultural da prefeitura de São João da Barra.

Serão R$7 mil reais em prêmios e as inscrições ficam abertas até o dia nove de fevereiro. Haverá etapas eliminatórias para definir as dez marchinhas finalistas que farão parte do CD “I Concurso de Marchinhas Carnavalescas de São João da Barra – Prêmio Jack Azevedo As 10 melhores. A grande final acontece no dia 25 de fevereiro, no Cine Teatro São João, a partir das 20 horas.

O projeto tem o intuito de resgatar essa tradição no município, além de valorizar a música carnavalesca, seus compositores e intérpretes e, ainda, promover a diversificação e acesso à cultura para toda a população. O concurso tem também como objetivo divulgar a potencialidade turística do município, principalmente no que diz respeito à sua cultura. Outro propósito desse concurso é transformar a sexta-feira anterior à sexta-feira de carnaval (abertura oficial) no “Dia Municipal da Marchinha de Carnaval”, colocando a data no calendário anual de eventos turísticos e culturais do município.

Segundo o jornalista Bruno Costa, criador do concurso, o projeto é aberto a todo o Brasil, mas os participantes obrigatoriamente terão que abordar São João da Barra como temática. “Esta é mais uma forma de divulgar o município. Quem quiser participar terá que conhecer o município já que na ficha de inscrição haverá um critério de argumento. Terá que se argumentar o porquê daquela canção. Serão aceitas somente as inscrições que apresentem trabalho no âmbito da música popular brasileira, nas modalidades marchinha de carnaval ou marcha-rancho”, explica Bruno.

O homenageado - Esse 1º Concurso de Marchinhas Carnavalescas de São João da Barra vai homenagear o sanjoanense Jack Azevedo, um talento no que diz respeito à composição musical. Jack foi responsável por diversas letras de músicas para o Festival Sanjoanense da Canção (Fescan), Festivais de Música, marcha-rancho, samba-canção e samba. É com muito orgulho que este primeiro concurso homenageia esse notório compositor de São João da Barra.