segunda-feira, 26 de maio de 2014

Mano Melo e Artur Gomes - Alma Brasileira


Alma Brasileira
Performance Poética
Recital Mano a Mano


Dia 4/6 - 19h Espaço Plural - Sesc Campos - grátis

Encontro dos poetas Mano Melo e Artur Gomes apresentando no repertório além de poesias próprias, um passeio pela Alma Brasileira, com poesias de Salgado Maranhão, Paulo Leminski e Torquato Neto 


participação especial: alunos do Curso: Nos Tempos da Foto Novela - realizado no SESC Campos - todas as quintas feiras das 15 às 18h

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quinta-feira, 22 de maio de 2014

espaço fulinaíma

FULINAÍMA PRODUÇÕES apresenta:
FULINAÍMA SAX BLUES POESIA
26 de julho - 2014 – Local: Espaço Fulinaíma -  19h
Artur Gomes - voz - Reubes Pess - violão e voz - Bruna Tinoco – voz - Dalton Freire – sax e flauta - Mauricio Lagge - violão


fulinaíma

misturei meu afro reggae a muito xote
do xaxado ainda fiz maracatu
maxixe frevo já juntei ao fox trote
quando dancei bumba meu boi em pernambuco

fulinaíma é punk rock
rasgando fados em bossa nova
feito blues
para pintar a pele branca de vermelho
e repintar a pele preta de azuis...

botei sanfona no rufar desse baião
tambor de minas capixaba no lundu
no paraná berimbau de capoeira
dancei em noites de lual no maranhão

mas em são paulo pedras quando rolam
pelos céus de nossas bocas meus irmão
fulinaíma azeita o caldo da mixtura
para fazer o que não jazz ainda soul

porção de restos de alguma partitura
que algum músico com vergonha recusou
por ser estranho o que naquilo descobriu
mas se a gente canta no cantar essa ternura
é que mamãe mamãe mamãe macunaíma
ainda chora pelas matas do Brasil

Artur Gomes/Reubes Pess

www.grupooutside.com.br/contato.asp provisoriamente na AV. Felipe Uebe, 306 – contato grupo outiside - tel 27377300

Fulinaíma Produções

oficina de poesia falada e produção de vídeo

Oficina Cine Vídeo Teatro
produção da cine novela: RUIDURBANOS

Vídeo Instalação : RUIDURBANOS: Uilcon Pereira In Memória



FULINAÍMA PRODUÇÕES
Música Teatro Cinema Fotografia Poesia

contatos: portalfulinaima@gmail.com    (22)99815-1266



quarta-feira, 14 de maio de 2014

vida toda linguagem

May Pasquetti - musa da minha Cannon


musa fulinaíma: procura-se

pra ser musa fulinaíma
tem que saber muito de rima
entender o que é íma
jimmi hendrix janis joplin summertime

decifrar um baudelaire mallarmé e erza pound
ler torquato  leminski e assunção
emtemder  olho de cão
e ter os dentes afiados

pra ser musa fulinaíma
tem que saber da lady gumes
da rosa sem perfume
e ter meu nome tatuado

pra ser musa fulinaíma
não tem que amar esta cidade
que te toma a liberdade
de viver com o que pensa
tem que estar sempre suspensa
entre o chão e a gravidade

pra ser musa fulinaíma
tem que viver sempre atenta
entre o a selva e o concreto
ter o dedo sempre ereto
contra os donos do mercado

Artur Gomes



ex Palácio da Cultura agora Palácio dos "bons negócios" 



o mundo que venci

o mundo que venci deu-me uma musa
elétrika – menina dos brincos de pérola
poema para escrever à flor da pele
até que tua boca me revele
o sentido do amor inexplicável
tudo que na vida é impossível
nesse chão em que meus pés são calejados

o mundo que venci deu-me uma flor
de cactos – espinhos em meus dedos desfolhados
que deixe cicatriz ou tatuagem
todo amor quando me vem quero vivê-lo
sou fera sou poeta sou selvagem
elétrika bruta flor em meus cabelos
fulinainânica kruel sagaranagem

Artur Gomes



Artur Gomes e Ilda Cequeira




Vida Toda Linguagem
para Mário Faustino

não sei dizer 
o que quer dizer esta metáfora
elétrica lâmpada musa
anima minhas tardes de chuva
senhora das nuvens de chumbo
na lírica do desassossego 
eu tenho seis espadas e pedras
girassóis que roubei dos teus cabelos
o beijo que nunca mais foi dado
nos Retalhos Imortais do Serafim
linguagem um Lance de Dados
e Mallarmé Nada Sabia de Mim

Artur Gomes
www.artur-gomes.blogspot.com 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

poéticas

foto: Artur Gomes


Poética

ainda pratico o verbo
como um gol de letra
derradeiro gol de placa
a lata tecendo a metáfora
metáfora tecendo a lata
e o coração do poeta
selvagem fera na mata

Artur Gomes




meu estado

tenho estado entre o fio e a navalha
perigosamente – no limite
pulando a cerca da fronteira
entre o teu estado de sítio
e o meu estado de surto
só curto a palavra viva
odeio a língua morta
poema que presta é linguagem
pratico a SagaraNAgem
no centro da rua torta

Artur Gomes




um anti/cartão postal

por mais que ela diga que me queira
se jogue entre meus braços
eu te desfaço
não me prendo ao laço
dos teus comandantes
nem sou palhaço no teu Circo do Terror
não sou marido eu sou Amante
e esta cidade nunca foi o meu amor

Artur Gomes
imagem: Lira de Apolo  - foto: Artur Gomes