terça-feira, 29 de junho de 2010

Dunga critica obrigação de trocar isolamento por confusão na reta final da Copa

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Johanesburgo (África do Sul)
fonte: www.uol.com.br


Brasil repete roteiro e encara Holanda
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Ramires leva 2º amarelo e não joga na sexta
Brasil x Holanda: duelo tradicional das Copas
Dunga vê Holanda com qualidade sul-americana
Bielsa: 'Não abreviamos a superioridade deles'
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Médico: 40% de chances para F.Melo

No dia 27 de maio, a seleção brasileira chegou a Johanesburgo e correu para o novo hotel Fairway, localizado num clube de golfe e totalmente isolado. O prédio ficou todo reservado para o Brasil, uma verdadeira fortaleza contra badalação e distrações. Na reta final da Copa, porém, a seleção será obrigada a usar “hotéis Fifa”. E Dunga não gostou nada disso, como deixou claro nesta segunda-feira após a vitória por 3 a 0 sobre o Chile pelas oitavas de final.

“Isso interfere no nosso trabalho, porque estávamos muito bem acomodados e tranquilos em um ambiente saudável. Era tudo muito favorável para a preparação de uma seleção, mas agora temos que conviver com hotéis movimentados, com mais gente e mais confusão. Temos que superar essa situação”, argumentou Dunga.

Todas as equipes classificadas às quartas de final precisam utilizar apenas hotéis escolhidos pela Fifa. Em Johanesburgo, por exemplo, o Brasil provavelmente usará uma opção em Sandton, bairro luxuoso e badalado. No entanto, a equipe só joga novamente na cidade numa eventual decisão da Copa.

As quartas de final estão marcadas para Port Elizabeth. A semi será na Cidade do Cabo. A CBF ainda não divulgou como será a programação da equipe. Não se sabe se a seleção, em caso de vitória sobre a Holanda, irá direto para a Cidade do Cabo ou se tentará retornar para Johanesburgo, mesmo sem sua fortaleza.

Desde que desembarcou na África do Sul, Dunga tirou a equipe do Fairway em três oportunidades: para os amistosos contra Zimbábue e Tanzânia e para o duelo com Portugal, em Durban, na última sexta-feira. Em todos os casos, a seleção ficou o menor tempo possível longe de seu quartel-general.

“Vamos pensar jogo a jogo. Agora só pensamos na Holanda. Para nós seria melhor permanecer no hotel onde estamos, com melhores condições de repouso e treino, mas teremos que passar para outra realidade”, emendou Dunga, reforçando seu descontentamento.

O temor do treinador é o forte assédio sobre os jogadores e como isso pode afetar negativamente a equipe justamente no momento mais importante da Copa. Se dependesse dele, os atletas respirariam futebol 24 horas por dia.

“No nosso hotel os jogadores ficam concentrados só com membros da seleção e falando o dia todo de futebol”, completou Dunga.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ciranda no Velho Armazem






Vem ouvir o meu violão e a percussão do Assis Lima,
cantarei novas e velhas canções, no Velho Armazém, dia 26, na Praia de São Francisco, 06 às 22h.
Abraços !!!!
Paulo Ciranda


Para quem ainda não conhece, Paulo Ciranda, é fidelense, compositor/cantor há muito radicado em Niterói, vecendor da maioria dos Festivais de mùsicas já realizados no Estado do Rio entre os anos 70 e 80, tem parcerias gravdas pelo cantor Biafra. Sua bela canção Aguardente, fou tema da novela Chega Mais da Rede Globo.

Futebol e Arte

O SESC Campos durante os meses de junho e julho estará desenvolvendo o Projeto Futebol e Arte. A idéia surgiu em conseqüência da Copa do Mundo de Futebol da África do Sul. A seleção brasileira mais uma vez estará presente como uma das favoritas à conquista do mundial. A proposta do projeto Futebol & Arte é manter o futebol para o centro das atenções, através de exibição de documentários seguidos de debates, palestra e oficina de Futebol de Mesa. O intuito é reunir as diversas gerações em torno da arte do futebol brasileiro.

Hoje Quinta-feira, dia 24 de junho o SESC receberá para uma palestra às 19h, o ex jogador da seleção brasileira Paulo Henrique, natural da cidade de Quissamã, foi lateral-esquerdo do Flamengo durante os anos 60, com passagens pelo Botafogo, Bahia, Avaí e Bonsucesso. Como jogador foi campeão estadual do Rio de Janeiro em 1963, 1965 e 1972 pelo Flamengo e Catarinense de 1973 pelo Avaí.

Disputou a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra. Ele foi um dos 47 jogadores convocados pelo técnico Vicente Feola. Como técnico teve passagens pelos Emirados Árabes Unidos e atualmente é técnico do Quissamã Futebol Clube que disputa a segunda divisão do Campeonato Carioca.

Sexta-feira, dia 25 às 15h30min acontece o Cine Futebol Clube com a exibição do Documentário “Zico na Rede” que mostra a história de um dos maiores jogadores de futebol do Brasil. Com o Maracanã como palco principal, o filme narra a história do ídolo através de depoimentos e dos inúmeros gols que o Galo de Quintino marcou em sua carreira, seja no Flamengo ou na Seleção.

Dentre os ex-companheiros, jornalistas e artistas em geral, que prestam seus depoimentos, estão nomes como Carlos Alberto Santos, Edinho, Junior, além de Celso Garcia, que faleceu no fim de 2008. Nas telas, serão apresentados os 150 mais bonitos gols da carreira do jogador.

A partir deste sábado das 10h às 12h acontecerá uma Oficina de Futebol de Botão aberta ao público interessado em conhecer as técnicas deste esporte que tem conquistado cada vez mais adeptos em Campos.

sábado, 12 de junho de 2010

Como iniciar um tratamento Ortodôntico?

Na primeira visita ao consultório, o paciente será examinado clinicamente, e o ortodontista fará uma avaliação da necessidade ou não de realizar o tratamento, mostrando a importância de um arco dentário, nivelado e alinhado, para a obtenção de uma boa harmonia facial. Em caso positivo, serão informadas as opções de tratamento, bem como será solicitada uma documentação ortodôntica, que é composta pelos seguintes exames:

RX Panorâmico, Teleradiografia de Perfil, Fotografias intra e extrabucais e modelos de estudo dos arcos dentários em gesso.

Na segunda consulta, o paciente levará a documentação, e o ortodentista, com base nos dados obtidos, associados ao exame clínico, concluirá o diagnóstico sendo apresentado ao paciente um “Plano de Tratamento” que, além de outras informações, constará o tempo aproximado e o investimento para que seja realizado.

A partir daí, será marcada uma nova consulta para instalação do(s) aparelho(s) e início do tratamento. O tempo depende muito da gravidade da maloclusão, bem como do tipo de tratamento a ser realizado e, principalmente, da finalização e estabilidade. “Corrigir é, relativamente, rápido, manter correto, requer um pouco mais tempo para uma boa finalização e estabilidade”.

Em média, um tratamento leva um período de 18 a 36 meses.

As próximas consultas serão periódicas e de acordo com o plano de tratamento estabelecido pelo ortodontista.

Uma maloclusão grave um dia começou incipiente e um simples “dentinho torto” pode ter sido o início de uma má qualidade de vida. Todas as pessoas podem e devem ser tratadas. Pensem nisso.

Dr. Álvaro Nazareth - Ortodontista

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Periodontia

Muito comum nos dia de hoje é a presença de pacientes com Periodontite no consultório. A Periodontite é uma condição de perda de estruturas que estão em volta do dente, com o osso e a gengiva.

A causa desta doença está associada à presença do tártaro, que é a placa bacteriana (massa branca) mineralizada, ou seja, ela endurece e fica presa no dente. Nesse estágio, a escova não consegue remover. Esse tártaro causa inflamação na gengiva, que retrai, pois ocorre perda óssea no local.

A conseqüência é a raiz exposta, provocando sensibilidade, aspecto antiestético, até a perda do dente, que por falta de suporte ósseo/gengiva, amolece e cai.

A prevenção é feita através do uso consciente da escova e do fio dental, associado a consultas periódicas ao dentista para um correto acompanhamento.

Micaela Albertini - Periodontista - CRO RJ 30679

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A outra versão da história



Quando surge alguma polêmica na mídia, é comum que o assunto em questão esbarre no sensacionalismo, pelas críticas que ele pode gerar. Mas, para uma imprensa séria, o que importa é fazer da polêmica um esclarecimento correto e claro, para que o jornalismo cumpra o seu dever, que é realmente informar à sociedade. Foi pensando nisto que o Mania de Saúde entrevistou o Dr. Cláudio Cola para falar da Medicina Ortomolecular, assunto que vem acendendo discussões em todo o país, nos mais variados veículos midiáticos.
Jornal Mania de Saúde: O que é a Medicina Ortomolecular?
Doutor Claudio Cola: Em primeiro lugar, queria agradecer ao Mania de Saúde a oportunidade de, como membro da AMBO Associação Médica de Oxidologia, que hoje possui em seu cadastro cerca de 3 mil médicos registrados, de esclarecer a opinião pública o que é a Medicina Ortomolecular (MO), justamente neste momento, em que esta vem sendo achincalhada pela mídia em geral com reportagens mal-intencionadas e levianas. Então vamos lá: a história da MO se confunde com a história de Linus Pauling, químico e bioquímico americano que recebeu, ao longo da sua vida, 2 prêmios Nobel. A partir dos estudos de Pauling, desenvolveu-se a MO, que hoje pode ser entendida como a bioquímica aplicada à medicina, sobretudo na prevenção, mas também no tratamento de doenças.
Jornal MS: Atualmente, existe uma divergência entre alguns profissionais em relação ao reconhecimento da Medicina Ortomolecular. Afinal, ela é ou não reconhecida pelo CRM? Essa técnica é eficaz?
Dr. Claudio Cola: Esta divergência é fruto do desconhecimento sobre a lei 1.938/2010, do Conselho Federal de Medicina, Publicada no D.O.U. de 5 de fevereiro de 2010, seção I, p. 161. Nesta, a MO é regulamentada e passa a ser reconhecida como prática médica. Não somos ainda uma especialidade médica, mas, como a história da medicina no Brasil tem demonstrado, chegaremos lá com o tempo, como foi com a Homeopatia, por exemplo. Com certeza, a MO é eficaz naquilo que ela se propõe a fazer, que é o equilíbrio ("orto") do metabolismo ("molecular").
E você, então, perguntaria: como o metabolismo se desequilibra? A resposta é simples: toda reação química que realizamos na presença do oxigênio produz "radicais livres", que são moléculas quimicamente instáveis, que vão procurar reagir com outras substâncias para se equilibrarem. Nestas reações, os RL vão "intoxicando" o organismo e favorecem a instalação e a perpetuação das doenças.
Jornal MS: Em quais procedimentos a Medicina Ortomolecular pode ser aplicada?
Dr. Claudio Cola: Como todos nós, independente da idade, cor, sexo e raça, produzimos RL, então a MO se aplica desde a infância, na correção do déficit de crescimento, por exemplo, até a senilidade, no recuo dos sintomas do mal de Alzeimer, passando pelo controle de todas as doenças metabólicas, como Obesidade, Diabetes, Infertilidade, Depressão, Fibromialgia e todas as demais.
Jornal MS: Qualquer profissional médico pode utilizar-se dessa técnica, ou é necessário ter algum curso de especialização?
Dr. Claudio Cola: Pelo que já foi dito, fica claro que a MO é coisa séria. Não é uma área onde profissionais despreparados, inescrupulosos e mal intencionados podem atuar livremente, como a mídia televisiva vem tentando demonstrar. Para começar, se é "medicina" ortomolecular ou, segundo a resolução citada, uma prática "médica", é preciso, no mínimo, ser médico. Outro requisito a ser ressaltado: é preciso dominar habilmente os conceitos bioquímicos envolvidos no metabolismo humano e, não, ter habilidades "mediúnicas", como a mídia apresentou.
Finalmente, porém não menos importante, é preciso ser ético e não querer iludir os pacientes dizendo que "viu um RL no exame", já que este é menor que um átomo e dura frações de segundos.
Jornal MS: Quais são os resultados mais visíveis obtidos através da Medicina Ortomolecular?
Dr. Claudio Cola: Como em qualquer área médica, quando desenvolvida por um profissional habilitado, graduado e ético, a MO sempre tras benefícios àqueles que a procuram. Na consulta, são colhidos os dados fundamentais sobre as queixas, e alguns exames podem ser associados para quantificar a que nível os RL estão atuando naquele organismo. Depois, são realizadas fórmulas individualizadas para refazer o funcionamento metabólico normal.
Jornal MS: Espaço destinado a eventuais comentários esclarecedores.
Dr. Claudio Cola: Gostaria de destacar justamente este aspecto do tratamento personalizado que a MO tem. Os nossos recursos terapêuticos são basicamente aminoácidos, vitaminas, fitoterápicos, que não são sujeitos à influencia da milionária indústria farmacêutica mundial, que, anualmente, lança remédios caríssimos no mercado e, quando estes têm a patente caçada, os retira de circulação dizendo que não são "tão bons como pareciam inicialmente" como, recentemente, vimos com a Sibutramina, que será devidamente substituída. Com certeza, esta é uma das causas de a MO estar sempre sendo questionada injustamente como temos visto.
Finalizando, eu queria salientar que se ninguém tem coragem de colocar seu carro para consertar, se não for a um mecânico, ou escolher outro profissional para representá-lo na justiça, que não um advogado, com a sua saúde você também não deve vacilar, e procurar sempre alguém com a formação adequada para ajudá-lo.
Redação:

segunda-feira, 7 de junho de 2010

SEC Lança Editais

A SEC lança, em 2010, 27 editais, totalizando um investimento superior a R$ 21 milhões. Onze desses editais estão com inscrições abertas.

O Escritório de Apoio à Produção Cultural é um projeto da Secretaria de Estado de Cultura do Estado do Rio de Janeiro que oferece consultorias gratuitas em gestão cultural, dentre elas a de elaboração de projetos para grupos e produtores culturais de todo o Estado, com o objetivo de participar de prêmios e editais. Os consultores atendem ao público na Secretaria de Estado de Cultura, no Centro do Rio de Janeiro, de segunda a sexta, das 10h às 18h.

Para agendar atendimento e retirar dúvidas, ligue para (21) 2333-4107 ou (21) 2333-4108, ou escreva para escritorio.sec@ gmail.com.

A Secretaria de Estado de Cultura fica na Rua da Ajuda, 5/ 13º andar – Centro (próximo à Estação Carioca de Metrô).


- Edital Cine Mais Cultura - Distribuição de equipamentos

O Edital, uma parceria com o MinC, fomentará a criação de 51 novos cines (espaços de exibição não comercial de obras audiovisuais, como cineclube e salas de cinema comunitárias), que receberão equipamentos de exibição e programas fornecidos pela Programadora Brasil. Todos os contemplados passarão por oficinas de capacitação para operar esses cines. Podem se inscrever pessoas jurídicas e instituições não governamentais sem fins lucrativos, tais como: bibliotecas comunitárias, pontos de cultura e associações de moradores. As inscrições devem ser feitas no site da SEC - www.sec.rj.gov.br - até 14 de junho.

- Edital Artes Cênicas – Montagem de Espetáculo

O Edital selecionará projetos para montagem de espetáculos inéditos de Artes Cênicas (teatro adulto, infanto-juvenil e de rua; circo e dança). Poderão concorrer pessoas físicas ou jurídicas a financiamentos de projetos de até 50 mil reais ou até 100 mil reais. As inscrições devem ser feitas no site da SEC - www.sec.rj.gov.br - até 15 de junho.

- Edital Artes Visuais

O Edital selecionará projetos com as seguintes ações: Exposições e intervenções de arte a serem realizadas em espaços públicos ou privados situados no Estado ou Organização, conservação e catalogação de acervos e materiais referentes à memória e ao patrimônio das artes visuais no Estado. Poderão concorrer pessoas físicas ou jurídicas a financiamento de até 50 mil reais. As inscrições devem ser feitas no site da SEC - www.sec.rj.gov.br - até 22 de junho.


- Edital Música - Grupo de Câmara de Música Contemporânea

O Edital selecionará dois projetos, cada um com orçamento de até R$ 80 mil. Poderão concorrer grupos de câmara (pessoa física ou jurídica) de música contemporânea de qualquer formação instrumental e/ou vocal, com um mínimo de quatro integrantes e um compositor residente, para realizar quatro concertos distintos em teatros do Estado do Rio de Janeiro. Os programas deverão ter entre 70 e 80 minutos, cada, e incluir obras dos séculos 20 e 21, contemplando 50% de títulos de compositores brasileiros contemporâneos. As inscrições devem ser feitas no site da SEC - www.sec.rj.gov.br - até 22 de junho.



- Edital Música - Promoção de Novos Artistas

O Edital selecionará 10 projetos com orçamento de até R$ 10 mil, cada. Poderão concorrer grupos e/ou artistas (pessoa física ou jurídica) novos para promoção e divulgação de seu trabalho por meio de material audiovisual - vídeo clip, vídeo release e/ou vídeo documentário. As inscrições devem ser feitas no site da SEC - www.sec.rj.gov.br - até 22 de junho.



- Edital Memória da Imprensa Fluminense - Levantamento de Periódicos Locais

O Edital selecionará quatro projetos com orçamento de até R$ 30 mil, cada. Poderão concorrer pessoas físicas ou jurídicas com propostas de pesquisa que tenham por objetivo incentivar o levantamento, a pesquisa e a produção de trabalhos originais sobre os periódicos publicados no Estado do Rio de Janeiro, exceto na capital. As inscrições devem ser feitas no site da SEC - www.sec.rj.gov.br - até 28 de junho.

- Edital Memória Fluminense - Pesquisa e Publicações

O Edital selecionará cinco projetos de até R$ 20 mil, cada. Poderão concorrer pessoas físicas ou jurídicas com propostas de publicação de livros ou periódicos no formato impresso, ou digital, sobre história local ou regional fluminense. As inscrições devem ser feitas no site da SEC - www.sec.rj.gov.br - até 28 de junho.

-Edital Memória Fluminense - Produção de Projetos de Pesquisa, Estudos e Documentos de Inventariação

O Edital selecionará quatro projetos de até R$ 20 mil, cada. Poderão concorrer pessoas físicas ou jurídicas com propostas de pesquisa, estudos e inventariação sobre o Patrimônio Cultural Fluminense - Tangível. As inscrições devem ser feitas no site da SEC - www.sec.rj.gov.br - até 28 de junho.

-Edital Apoio a atividade de dinamização de Museus

O Edital selecionará dez projetos de até R$35 mil, cada. Poderão concorrer pessoas físicas ou jurídicas, de caráter público ou privado, com projetos expositivos temporários ou itinerantes, confecção de material educativo, realização de atividades educativas e de pesquisa, sejam elas seminários, palestras, oficinas, publicações de livros, manuais técnicos, pesquisa da memória local e patrimônio vinculado à Instituição. As inscrições devem ser feitas no site da SEC - www.sec.rj.gov.br - até 25 de junho.


-Edital Apoio a modernização e preservação de Museus

O Edital selecionará sete projetos de até R$50 mil, cada. Poderão concorrer pessoas físicas ou jurídicas, de caráter público ou privado. Serão aceitos projetos de modernização da infra-estrutura, aquisição de equipamentos, material permanente, serviços e adequação de espaços museais, inclusive os de reserva técnica e na área de preservação serão contemplados projetos para elaboração de inventário, catalogação, mobiliário e material específico para acondicionamento de acervos. Os projetos enviados poderão contemplar todos os itens citados, ou apenas um. As inscrições devem ser feitas no site da SEC - www.sec.rj.gov.br - até 25 de junho.


- Edital: Mídia Digital – Websites

O Edital selecionará dez projetos de R$50 mil, cada. Poderão concorrer pessoas físicas ou jurídicas, atuantes na área de mídia digital há pelo menos 2 (dois) anos. Seleção de projetos para manutenção ou criação de websites especializados em cultura (artes visuais, artes cênicas e música). As inscrições devem ser feitas no site da SEC - www.sec.rj.gov.br - até 30 de junho.

Qual a receita?

O Jornal Mania de Saúde que editamos para as regiões Lagos/Norte Fluminense acaba de completar dezenove anos, e os repórteres responsáveis pela cobertura naquela área geoeconômica tiveram a ideia de mudar o foco da matéria envolvendo pessoas que viram o jornal nascer, para falar um pouco de sua história, mas de uma maneira inversa. Ao invés de entrevistados, eles seriam os entrevistadores, isto é, cada um deles faria uma pergunta, que seria respondida por mim. Achei a proposta interessante, e as pessoas envolvidas adoraram. Era, naturalmente, o dia da caça.

As perguntas inteligentes guardavam, de forma sutil ou direta, a curiosidade em saber a fórmula mágica, ou melhor, a receita que fez o jornal tão querido e ansiado, a cada edição, pelos seus leitores, ao longo desses anos, e eu sempre repito: Respeito.

Respeito à inteligência do público leitor; Respeito à ética editorial; Respeito ao investimento em publicidade dos nossos clientes e parceiros, que esperam retorno dos seus anúncios, e respeito pelos prazos de circulação ininterrupta do Mania de Saúde nesses dezenove anos de vida, que sedimentaram o hábito de leitura que faz com que as pessoas fiquem na expectativa, a cada princípio de mês, pelo seu exemplar.

Sobre receita, ouvi de um cheff de cozinha, certa vez, que ele não tinha medo de repassar as suas receitas para ninguém pelo receio de que os seus clientes mudassem para o concorrente. E lembrou, para ilustrar a nossa conversa sobre o assunto, que, mesmo que ele cortasse em fatias, de igual tamanho e espessura, uma mesma peça de carne, para preparar simples bifes, e desse cada um daqueles pedaços para um cozinheiro diferente, nenhum bife sairia igual ao outro, pois cada um iria imprimir o seu talento, a sua forma de preparo, os seus temperos, a sua criatividade e, principalmente, o seu comprometimento em servir bem a quem o sustenta: o cliente.

É esse comprometimento que consolida a trajetória de sucesso de qualquer empresa, não importa o tamanho, em qualquer segmento de mercado, segundo o meu humilde entendimento, ou o fracasso de tantos projetos que surgem e desaparecem, notadamente na área da mídia, sejam jornais ou revistas. Na área midiática, o difícil é ser comprometido, cada dia de sua vida, com os objetivos projetados, sem a ânsia de auferir ganhos de forma rápida, como se a principal meta fosse a realização financeira, sem a necessária paciência para regar, adubar e cuidar para que cada edição seja, simbolicamente, uma semente plantada, e o saldo pecuniário, apenas o resultado desse comprometimento ao longo de uma vida.

Dedico esta receita a todos que, durante 19 anos, acreditaram em nosso trabalho.


Sylvio Muniz é publicitário (05855-SP-1975), fundador, editor e proprietário do Jornal Mania de Saúde e Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil.


Adoniran Barbosa

Neste ano de 2010 diversas atividades já foram realizadas ou estão programadas para ressaltar o centenário do grande Noel Rosa. Porém, um outro importante nome da música brasileira também estaria completando cem anos se vivo fosse, só que não está sendo lembrado como deveria, embora seja merecedor de aplausos pelas suas composições.

Refiro-me a Adoniran Barbosa, cujo nome verdadeiro era João Rubinato, filho de emigrantes italianos e que passou sua infância na luta pela vida nas ruas de São Paulo, tendo abandonado a escola muito cedo, pois não gostava de estudar e necessitava trabalhar para ajudar a família numerosa que, sempre em busca de dias melhores, vivia mudando de cidade. Moram primeiro em Valinhos, depois Jundiaí, Santo André e finalmente São Paulo.

O compositor e cantor foi forjado na rua, na observação do dia a dia e da comédia que podia resultar do fracasso. Adoniram queira ser ator, coisa que não conseguiu, pelo que o samba lhe apareceu de forma acidental, mas que o colocou no mundo do rádio e a principio se desenvolve não com suas composições, mas sim interpretando outros compositores. Só depois é que o compositor se fará maior que o locutor ou o cantor.

A importância de Adoniram está na própria linguagem de seus sambas, totalmente inversa dos
temas da época. A composição de Adoniram é um retrato bem humorado da dor do cotidiano, uma reprodução exata do ritmo e da fala popular do paulista. As composições de Adoniran descrevem tipos humanos que passam despercebidos na grande metrópole, formando um painel social do mundo que ele vivenciava.

Na sua sabedoria popular não se contentou apenas em retratar o drama dos solitários e humildes, mas sim temperar este mesmo drama com uma dose de humor, ainda que no fundo tudo fosse amargo. Na música de Adoniram encontramos os despejados da favela, os engraxates, a mulher submissa que se revolta e abandona a casa, o homem solitário e outros tipos típicos do comum. Basta ouvir Saudosa Maloca, Samba do Arnesto ou Trem das Onze para confirmar o que aqui afirmamos.

O primeiro casamento não perdurou nem por um ano. Depois veio o segundo, com Dona Matilde, que durou a vida toda e que foi de enorme importância na vida de Adoniran, pois a esposa sabe com quem convive e não só prestigia sua carreira como o incentiva a ser quem é e como é, inclusive ajudando-o nos momentos mais difíceis.

Embora suas composições venham a se tornar sucessos e de execução obrigatória em qualquer roda de samba ou casa de espetáculo, sua carteira continuava vazia. Vivendo na realidade Adoniran colecionou amigos e boemia, mas nasceu e morreu pobre, mas deixou seu nome gravado na história da MPB.

Justíssimas as homenagens a Noel Rosa, um dos compositores que eu, pessoalmente, mais gosto e aprecio, mas de injustiça sem igual o esquecimento de Adoniran Barbosa.


Dr Edmundo Machado é juiz aposentado, dono de escritório de advocacia tributária e empresaria que leva o seu nome, músico diletante e colunista/colaborador do Mania de Saúde.


Que falta de comunicação

Comunicação é uma palavra de complexo sentido e, como tal, abre uma infinidade de possibilidades em variados segmentos. Com o surgimento das novas tecnologias e redes sociais interativas e virtuais, acompanhamos a sofisticação e aprimoramento de métodos de comunicação já existentes. Nunca, na História da Humanidade, nos comunicamos e informamos tanto. Aflorando, a cada dia, novas alternativas comunicacionais, dinamizando as oportunidades e diversidade na comunicação.

Essa evolução na área da comunicação é parte integrante da própria evolução do homem e da sociedade, mesmo porque é sabido que a comunicação está diretamente ligada aos sentidos humanos. Pensando nisso, como é possível que em uma repartição pública possa existir um vidro com uma mínima abertura inferior como intermediador entre as pessoas atendidas no balcão e os funcionários de tal estabelecimento municipal?

Isto vem reforçar a tese da burocracia como mais uma forma de manifestação e imposição do poder. Qualquer guichê de atendimento ao público deve priorizar não só os meios de comunicação corretos, mas também primar pela utilização de meios e linguagem correta para cada tipo de atendimento. Não é de se espantar o clima de desconforto entre as pessoas envolvidas no processo.

Hoje em dia, o termo comunicação tem o seu real sentido amplificado, diversos são os exemplos a serem dados, apesar disso, ainda convivemos com esta falta de dinamismo e imposição de barreiras que impedem as simples relações entre os indivíduos.


AdrianoFerraiouli

Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br

Dica da Pele

NOVO PREENCHEDOR:
Com o envelhecimento, o rosto perde o contorno e volume, especialmente na região de bochechas e mandíbula. Para repor o volume, a Allergan lançou no mercado o Juvederm Voluma, produto injetável à base de ácido hialurônico de alta densidade. As injeções são feitas profundamente e produzem um aspecto bem natural quando bem realizadas. O efeito dura de 12 a 18 meses.

DEPILAÇÃO A LASER:
É um procedimento seguro e eficaz para o tratamento de pelos corporais indesejados, mas não é isento de efeitos colaterais. Um raro, mas significativo efeito adverso dessa modalidade de tratamento é a hipertricose paradoxal (aumento pelos nas áreas tratadas). O tratamento tem uma baixa incidência, variando de 0,6% a 10%, e ocorre mais comumente na face e no pescoço.

Todas as fontes de luz têm potencial para causar indução de pelos, especialmente em pacientes com tipos de pele mais escuros (III-VI), com pêlos pretos e grossos, e com doenças hormonais subjacentes. Possíveis causas incluem o efeito de mediadores inflamatórios e lesão térmica subterapêutica (utilização de baixas energias do laser), causando indução do ciclo do pelo.

Hipertricose paradoxal é um efeito colateral raro da depilação a laser, a causa desse evento permanece amplamente desconhecida. O tratamento é a terapia à laser com altas energias nas áreas afetadas.

AUTO EXAME DA PELE:
Avalie o crescimento de manchas de aparência elevada e brilhante, avermelhada, castanha ou multicolorida; atenção com as pintas pretas ou castanhas que mudam a cor, textura, tornam-se irregular nas bordas e aumentam de tamanho; não ignore mancha ou ferida que não cicatriza por mais de um mês.


Dra. Ana Maria Pellegrini
Dermatologista e responsável técnica pela PELLE


Na Vitrine: Antígona

Filha de Édipo, Antígona vive a maldição que marcou a casa de Laio, desde o momento em que este, depois de ter sido acolhido por Pélope, seduz Crisipo, seu filho e herdeiro do trono da Frigia. Sobre toda descendência de Laio, foi lançada a “maldição dos labdácidas” da qual Édipo é a primeira vítima.

A morte de Antígona é uma etapa da luta que Polinice e Etéocles, protegido por Creonte, travam pelo trono de Tebas, após a morte de Édipo. Em duelo fratricida Polinice morre e Creonte proíbe que lhe sejam prestadas as honras fúnebres, que seja dado a seu corpo o aconchego da sepultura que em um abraço maternal o devolve à terra-mãe.

Insurgindo-se contra o edito real de Creonte, Antígona, obedecendo a uma voz silenciada mas inscrita no sempre, estilhaça a palavra creôntica quando levada pelo entusiasmo, no sentido grego da palavra, cobre de terra o corpo de Polinice.

A morte, limite imposto à vida terrena, exige de quem a contempla o gesto ético do sepultamento, quando o homem, então, retorna ao mistério do nunca mais.

Transgredindo leis políticas, desafiando leis terrestres, Antígona rompe com a arbitrariedade do poder e sobre o cadáver exposto à voracidade das aves, lança sobre ele um punhado de terra. Para os gregos, os corpos insepultos erravam durante cem anos, às margens do rio Estige, rio das águas do inferno. Antígona toma sua ação como cumprimento de dever e é punida com a morte, ainda que seu ato fique inscrito na galeria das desobediências cósmicas que movem o mundo.

Em diálogo:
Creonte: Tiveste então a ousadia de transgredir as leis?
Antígona: É que essas leis não foi Zeus que as promulgou, nem a Justiça que coabita com os deuses subterrâneos estabeleceu tais leis para os homens. Entendi que os teus editos não tinham o poder para induzir um mortal a infringir decretos tão divinos, não escritos mas imutáveis.

Esses não são de hoje, nem de ontem, mas vigoram sempre e ninguém sabe quando surgiram. Ora, eu não ia incorrer no castigo dos deuses, violando essas leis, por temor de homem algum. Que havia de morrer já o sabia: como não? ainda mesmo que o não tivesses decretado. (Grifo meu)

Em Antígona, a silenciosa lei natural que é determinada pelos costumes mais antigos e religiosos vence a lei positiva, criação cultural dos homens. O silêncio do poder religioso, poder fundante, pura significação, está acima dos códigos sociais e introjeta significações que ultrapassam a racionalidade do homem. e se sobrepõem à palavra do poder político.

Antígona está presente no teatro de Sófocles que com Eurípides e Ésquilo compõe a tríade responsável pela transtemporalidade do teatro grego.


Arlete Sendra
Arlete Sendra é graduada em letras clássicas (português, latim e grego), é Mestre em Literatura Brasileira, Doutora em Literatura de Língua Portuguesa, e Pós-doutorada em semiótica. Atualmente, Arlete é docente e pesquisadora da Universidade Estadual do Norte Fluminense - UENF e Presidente da Academia Campista de Letras.


Comovente poesia do elucidativo olhar feminino

Seu segredo a mulher não revela. Enquanto enigma ela acredita que um Édipo possa decifrá-la e enquanto mistério ela só é alcançável pelo olhar mítico do poeta.- Arlete Parrilha Sendra.

Há grandes escritores, como Euclides da Cunha, que escrevem à ponta de faca, tal a ferocidade de sua crítica social. Mas há escritoras, como a Arlete da epígrafe, que tecem poemas em prosa com névoas do luar, mesmo quando abordam temas explosivos. Daí o encantamento diante do ensaio de sua lavra intitulado ...mas o amor ele não conquistou!. É elucidativa, para o que se quer demonstrar, a abordagem feminina do dramático relacionamento conjugal entre o autor de Os Sertões e a sua esposa, nascida Ana Emília Ribeiro Sólon e que, ao se tornar amante do então jovem oficial do Exército Dilermando de Assis, foi co-responsável pelo episódio sangrento mais comovente e comentado do início do século XX: o duelo do qual resultou a morte de Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha.

Somente o texto primoroso de Arlete Parrilha Sendra a trescalar o inefável feminino poderia, por exemplo, turbar a opinião, praticamente por todos aceita, do respeitado Sylvio Rabelo, no sentido de que Euclides da Cunha era infenso ao amor conjugal, pois não se conhece nenhum gesto, palavra ou apenas olhar que indicasse a ternura do homem saudável pela mulher ou pelas mulheres que fosse encontrando pelo caminho. Faltou, sem dúvida, ao biógrafo de Euclides a penetrante acuidade feminina respaldada por um profundo conhecimento de psicologia revelada por alguém que, compreendendo os dois lados da tragédia, situou-se distante dos aplausos e dos apupos, bem como da furibunda crítica ao casal, quer verberando o marido enganado, quer estigmatizando Ana Emília como reles Messalina.

Euclides da Cunha era um tímido, que jamais deixou de aspirar à dádiva de um forte amor do sexo frágil. Ele mesmo confessou que nunca perdeu a timidez de filho da roça. E tornou-se, com o correr do tempo, marcado por sérios contratempos, inclusive com o acometimento da tuberculose, um tímido a escarrar sangue. A verdade é que as mulheres dele se afastavam.

Dentre elas, após a insidiosa doença, a própria Ana Emília. Mas Arlete, certamente em exaustiva pesquisa, conseguiu constatar a contida, porém a imensa ternura que ele devotava às mulheres e, mormente, à sua mulher, nos primeiros instantes da vida conjugal. E o fez ao pinçar este quinteto pando de beleza trágica, que saiu da pena do homem que, tendo conhecido a glória ao relatar, sobretudo, a Guerra dos Canudos, viu tudo se esfacelar mercê de um destino cruel:

É nessa hora, a deslizar, cansado./ Preso nas sombras de um presente escuro/ E nem sequer um riso em lábio amado/ _ Que eu choro triste os risos do passado, / Que eu adivinho os prantos do futuro.

É que estes versos canônicos como que confirmam a sinceridade do homem apaixonado por Ana Emília que, no instante primeiro, como registrou Arlete, para ela deixou o seguinte bilhete: Entrei aqui com a imagem da República e parto com a sua imagem.

Talvez este olhar primeiro, que tudo vê, por tudo sentir, generoso até o cerne, tenha sido a Pedra Filosofal que levou Arlete, tão distante do episódio avoengo, a compreender, ao longe, o terrível desencontro de um titã incendiado de amor ao Brasil e de uma pobre ninfa, tão somente sequiosa do amor carne, ternura e enlevo. Só mesmo uma educadora da estatura intelectual e da sensibilidade de Arlete Parrilha Sendra seria capaz de iluminar, com o olhar mítico dos poetas, num ensaio imorredouro, a escuridão a que somos levados pelas nossas paixões. Tétrica escuridão que abateu, que jogou no abismo um casal levado de roldão pelos seus próprios limites, existencialmente marcados pelo sonho, pela angústia, pelo desespero e pelo espanto.


Fernando da Silveira, Mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é professor da Faculdade de Direito de Campos e da FAFIC e membro da Academia Campista de Letras.