terça-feira, 10 de maio de 2011

IV Feira de Responsabilidade Social e Sustentabilidade - Bacia de Campos

PROGRAMAÇÃO GERAL

DIA 17 - TERÇA-FEIRA 13h - Cerimônia de Abertura no Auditório da FUNEMAC (Cidade Universitária)

FÓRUM - (Auditório)15h às 15h45m -
Palestra: “Sustentabilidade aqui e agora: mudar hábitos e atitudes no cotidiano”.- Palestrante: Samyra Crespo –
Secretária de Articulaçao Institucional e Cidadania do ministério do Meio Ambiente, doutora em História Social pela USP, pesquisadora titular do Ministério de Ciência e Tecnologia e diretora do Programa de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Instituto de Estudos da Religião.
Publicou, entre outras obras, “O que o brasileiro pensa do meio ambiente e desenvolvimento sustentável”, e atua como conselheira de grandes organizações na área de meio ambiente, como o Greenpeace, a ABD e o Instituto Akatu.

Moderador: Prof. Almy Júnior Cordeiro de Carvalho –
Reitor da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.

16h15m às 17h-
Palestra: “BenchMais: a Sustentabilidade na prática”-
Palestrante: Marilena Lavorato –
Publicitária (PUC), pós-graduada em Gestão Ambiental (IETEC), em Marketing (ESPM), em Globalização e Cultura (EPGSP-SP), em Gestão Estratégica de Negócios (FGV). Mais de 20 anos de experiência na condução de equipes multidisciplinares, parcerias estratégicas, e novos negócios de grandes empresas.
Criou e desenvolveu diversas ações macroeducativas na temática ambiental para mercados público e privado. Diretora Executiva da MAIS PROJETOS Sócio-Ambiental e Coordenadora do GMGA- Grupo Multidisciplinar de Gestão Ambiental que conta com o apoio da APARH (Associação Paulista de Administradores de Recursos Humanos).

Moderador: Luis Augusto Carneiro Azevedo - Gerente de Meio Ambiente do Sistema Firjan.

17h30m às 18h20m:
Painel com secretários de Meio Ambiente de Municípios da Bacia de Campos, sobre o tema “Gestão Ambiental e Mitigação de Emissões de Carbono”.

Moderador: Professor Francisco de Assis Esteves - Fundador e atual diretor do Núcleo de Pesquisa em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé (NUPEM/UFRJ).

MOSTRA DE CINEMA - (Sala de Vídeos)15h -

Sessão Especial de Abertura: "Utopia e Barbárie" , Filme de Silvio Tendler (2010) 120min17h - Mostra de Curta Metragem (clique AQUI e confira a programação completa da MOSTRA)

OFICINA DO CONHECIMENTO - (Auditório)18h30m às 19h20m - Apresentação de projetos e ações de Universidades sobre responsabilidade social e sustentabilidade.

PROJETO SENTRINHO DE MPB - (Tenda)19h30m às 21h - Show de MPB no palco da Feira.

DIA 18 - QUARTA-FEIRA
FÓRUM - (Auditório) 14h30m:
Painel de experiências empresariais bem sucedidas nas áreas de RSE e Sustentabilidade, com convidados do Sistema Firjan.

Moderador: Ziney Dias Marques - Assessor de Petróleo e Gás da Diretoria de Relações com o Mercado do Sistema Firjan.

16h – Palestra: “
A Biologia da Conservação”-
Palestrante: Efraim Rodrigues - Doutor em Ecologia pela Universidade de Harvard, professor de Preservação de Recursos Naturais na Universidade Estadual de Londrina e consumidor consciente assumido. Também é consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU, autor dos livros “Biologia da Conservação” e “Histórias Impublicáveis” sobre trabalhos acadêmicos e seus autores. Nos fins de semana ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP, Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar lixo de cozinha em adubo orgânico e a coletar água da chuva-

Moderador: Joelson Tavares Rodrigues - Vice-presidente da Fundação Educacional de Macaé (FUNEMAC).

17h15m –
Painel: “Comunicação e Sustentabilidade”-
Palestrante: Dal Marcondes - Jornalista, diretor do Instituto Envolverde, ganhou o Prêmio Ethos de Jornalismo de 2006, editor da Revista Digital Envolverde e do Projeto Terramérica, ligado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Tem mais de 20 anos de jornalismo, com passagens pela Gazeta Mercantil, Revista Exame e Agência Estado, sendo moderador da Rede Brasileira de Jornalistas Ambientais e co-editor do livro Sustentabilidade”, publicado em 2006 pela Editora Terra.-

Palestrante: Vilmar Berna - Escritor, ambientalista, ganhador do Prêmio Global 500 Para o Meio Ambiente da ONU e do Prêmio Verde das Américas, entre outros. Fundou e dirige a REBIA – Rede Brasileira de Informação Ambiental, com sede em Niterói (RJ), da qual é editor voluntário da Revista do Meio Ambiente e do www.portaldomeioambiente.org.br distribuídos gratuitamente com o objetivo de contribuir na formação de uma nova consciência ambiental e na cidadania ambiental em nossa sociedade.

Moderador: Martinho Santafé - Diretor responsável da Revista Visão Socioambiental e colaborador de O Debate, co-fundador do Centro Norte Fluminense para a Conservação da Natureza (CNFCN) e da Associação Macaense de Defesa Ambiental (AMDA), poeta e artista plástico.

18:15 -
Palestra: "Políticas de Responsabilidade Socioambiental - Condicionantes Sociais e Ambientais da Usina Nuclear da Angra III"

Palestrante: Celso Badaró -
Técnico de Arquitetura pelo instituto OBERG de desenho no estado do Rio de Janeiro, especialização em Administração de Empresas e em Gestão e Fiscalização de Convênios pela TAO em 2007. Ex-Presidente do sindicato dos Desenhistas do Estado do Rio de Janeiro, ex-diretor da Federação Nacional dos Projetistas e Desenhistas. Atual supervisor da assessoria de Responsabilidade Socioambiental da Eletrobrás – Eletronuclear – Termonuclear S/A.

MOSTRA DE CINEMA - (Sala de Vídeos)
17h - Mostra de Curta Metragem (clique AQUI e confira a programação completa da MOSTRA )

PROJETO SENTRINHO DE MPB (Tenda)19h30m às 21h - Show de MPB no palco da Feira.

DIA 19 - QUINTA-FEIRA
FÓRUM - (Auditório)14h30m –
Palestra: “Elaboração e Gestão de Projetos Sustentáveis”.

Palestrante: Rita Ippolito –
Psicopedagoga, ex-consultora da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.15h45m – Palestra: “O processo de construção da ISO 26000”.

Palestrante: Ana Paula Grether –
Coordenadora do Relatório de Sustentabilidade da Petrobras e representante da Indústria na delegação brasileira na ISO 26000. Possui graduação em Economia pelo Instituto de Economia da UFRJ e mestrado em Inovação Tecnológica e Organização Industrial pelo Coordenação das Pós Graduações em Engenharia da UFRJ.

Moderador: Alfredo Renault –
Superintendente Regional da Organização Nacional da Indústria do Petróleo e Gás (Onip) e do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). PRÊMIO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

(Auditório) 17 h: Cerimônia de entrega do Prêmio de Responsabilidade Socioambiental Bacia de Campos aos vencedores de cada categoria: pequenas, médias e grandes empresas; empreendedores sociais; organizações não governamentais; e universidades/núcleos de pesquisa.

PROJETO SENTRINHO DE MPB (Tenda)19h30m às 21h - Show de MPB no palco da Feira.

21h: Encerramento da IV Feira de RSE Bacia de Campos
CIDADE UNIVERSITÁRIA - Rua Aluísio da Silva Gomes, 50, Granja dos Cavaleiros – Macaé - RJ (em frente ao Shopping Plaza Macaé)

XXIII – FECAM - 2011






Festival da Canção de Cardoso Moreira
REGULAMENTO

1- DATA DO EVENTO
Dias: 27 e 28 de maio de 2011
Semifinal: 27/05/2011pela arte que busco alcançar com as crianças com que trabalho, pois considero que a aprendizagem artística envolve um conjunto de diferentes tipos de conhecimento que visam à criação de significações, exercitando fundamentalmente a constante possibilidade de transformação do ser humano.
Final: 28/05/2011

2- LOCAL
Praça Ibrahim Assed – Centro
Cardoso Moreira – RJ

3- PERIODO DE INSCRIÇÃO
11 de abril a 11 de maio

4- TAXA DE INCRIÇÃO
R$ 30,00 (trinta reais) por canção inscrita

5- LIMITE DE INSCRIÇÃO
02 (duas) composições inéditas (letra e música) por compositor.
- Classificando 20 (vinte) canções para a semifinal no dia 27 de maio de 2011, de acordo com o julgamento da COMISSÃO ORGANIZADORA e classificando 10 (dez) canções para a final no dia 28 de maio de 2011, de acordo com o julgamento dos JURADOS do XXIII - FECAM.

7- As composições devem seguir os estilos da Música Popular Brasileira (MPB).

8- MATERIAL NECESSÁRIO PARA INSCRIÇÃO
10 (dez) cópias legíveis de cada letra e gravação com voz e instrumento musical em CD (gravação comum para aparelho de som).

9- HORÁRIO PARA INÍCIO DO FESTIVAL
20:00 horas

10- PREMIAÇÃO
1º lugar: R$ 8.000,00
2º lugar: R$ 6.000,00
3º lugar: R$ 3.000,00
4º lugar: R$ 2.000,00
5º lugar: R$ 1.500,00
Melhor Interprete: R$ 1.500,00
Maior Participação com o Público: R$ 1.000,00
Participante mais distante na final: R$ 1.000,00
(em caso de empate será levado em consideração a pontuação final da composição).


11- JULGAMENTO
Letra, música, interprete e comunicação com o público.

12- EM CASO DE EMPATE A DECISÃO SERÁ FEITA PELO PRESIDENTE DA MESA JULGADORA

13- CLASSIFICAÇÃO
A comissão do XXIII FECAM enviará a partir do dia 20 de maio de 2011, telegramas ou telefonemas aos compositores classificados, confirmando a sua participação na semifinal.

14- A comissão do XXIII FECAM, não se responsabilizará por hospedagem e alimentação dos concorrentes.

15- A comissão do XXIII FECAM, não se responsabilizará pelo registro das músicas que participarem do festival e também pela devolução do material enviado para inscrição.

16- A comissão do XXIII FECAM oferecerá aos concorrentes no palco: Sonorização, bateria e iluminação.

17- O concorrente menor de idade deverá apresentar autorização dos pais com firma reconhecida em cartório.

18- O responsável pela inscrição deverá deixar por escrito na ficha de inscrição a autorização a quem o prêmio deverá ser pago, caso a canção seja premiada.

19-O concorrente deverá assinar um termo de compromisso, autorizando o uso de imagem, voz, nome e obra fonográfica.

20- A inscrição deverá ser feita na Casa da Cultura Leny Jales Bellieny, sito a rua Joel Reis – 143 – Centro – Cardoso Moreira – RJ ou através dos CORREIOS, aos cuidados do Movimento Cultural de Cardoso Moreira.

21- A taxa de inscrição deverá ser nominal a Lucia Ferreira Privatti

22- A fichas de inscrição que seguem em anexo devem ser devolvida com dados da canção do participante junto com o termo de compromisso devidamente assinado.

LÚCIA PRIVATTI – Tel.: (22) 9977-2167 ou 2785-2390
e-mail: luprivatti@hotmail.com
AILTON NUNES GUIMARÃES – Tel.: (22) 9963-6054
e-mail: ailton_nguimaraes@hotmail.com
RITA ANDRADE – Tel.: (22) 9871-3932
e-mail: ritagts@gmail.com

www.cardosomoreira.rj.gov.br
www.cardosomoreira.com
http://www.nabocadopovocardosense.blogspot.com/

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Proteja seus rins, salve seu coração









Pouca gente sabe, mas uma das grandes causas do absenteísmo no Brasil não está relacionada à malemolência, muito menos aos excessos de compromissos no dia a dia. A ausência de trabalhadores, em muitas partes do país, se deve, antes, a algum tipo de problema renal, que, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), atinge mais de 10 milhões de pessoas atualmente.


A queixa mais comum dessa parcela da população é a cólica renal, conhecida como a "dor maior que a do parto". Talvez essa popularidade tenha provocado alguns mitos em torno do problema. Um deles é a ideia de que a origem do cálculo está no hábito alimentar. Mas, segundo o nefrologista Dr. Valdebrando Lemos, isso não passa de uma lenda. "É um equívoco acreditar que os hábitos alimentares sejam causadores de cálculo renal. O fator dietético é o menos importante", diz.

Segundo o especialista, vários fatores podem desencadear o cálculo renal, sobretudo a hereditariedade. Mas o importante mesmo é a realização de uma avaliação médica. "Para descobrir as causas, é preciso fazer uma avaliação metabólica da litíase, por meio de exame de sangue e de urina. No entanto, poucos médicos fazem. Muitos deles apenas limitam a dor, sem procurar a causa. Por isso é importante uma procura dos pacientes por uma avaliação, pois só assim se chega ao tratamento adequado", explica.

Afora cada tratamento, alguns cuidados gerais devem ser tomados, como a ingestão de pelo menos 2,5 l de líquido por dia, além de um consumo equilibrado de sal e de carnes vermelhas, que provocam uma maior formação de cálculo. A indicação também é importante para os jovens, que, em sua maioria, costumam ser negligentes. "Cálculo renal não é frequente nos jovens, mas não é raro. É bom estar atento", lembra.

E o que dizer do famoso "chá quebra-pedra", tão buscado por aqueles que sofrem de cálculo renal? "A Escola Paulista de Medicina realizou estudos experimentais em que o ‘quebra-pedra’ ajudou na eliminação de cálculo", diz Dr. Valdebrando. "Não há, porém, comprovação em relação aos humanos", pondera. "Mas eu costumo dizer que, se a pessoa toma o chá, ela está ingerindo líquido. Talvez seja esse o diferencial no seu tratamento. Porém o importante mesmo é se cuidar e buscar avaliação médica. Não há outra forma de lidar com esse problema", finaliza.


Redação

Uma conquista cantada há 20 anos

Ao longo dos últimos meses, o Mania de Saúde vem percebendo uma mudança de postura, por parte da população em geral, quanto ao hábito da automedicação. Depois de entrar em vigor a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que só permite a venda de antibióticos com a apresentação de receita médica em duas vias, sendo uma delas de propriedade da farmácia, o combate à automedicação ficou ainda mais reforçado, relembrando uma campanha histórica do Mania de Saúde desde sua criação, há 20 anos, quando começou a alertar toda a região sobre os perigos dessa prática.

Como bem sabe o nosso público leitor, não foram poucas as matérias que abordaram os riscos desse hábito que tanto preocupa a saúde brasileira e que, agora, pode realmente se modificar, diante da vigilância dos órgãos competentes. Os benefícios, por sua vez, são inúmeros: ganha a sociedade, que vê reduzida a incidência de problemas de saúde, e ganham os médicos, que veem seu trabalho valorizado e suas preocupações com as doenças sendo levadas a sério.

Na opinião da Dra. Angela Regina Rodrigues Vieira, presidente da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia (SFMC), o que de fato é relevante, em todo esse processo, é o combate definitivo à automedicação, cuja realidade já era preocupante para a saúde pública. "Todo esse rigor com as receitas é muito importante e valoriza o trabalho do médico, sim. Mas o que realmente importa é acabar com esse uso indiscriminado de medicamentos, como os antibióticos, por exemplo, porque, se tomados sem orientação médica, podem levar a infecções e problemas mais graves", alerta Dra. Angela.

Dentro desse contexto, segundo ela, torna-se importante, também, uma maior vigilância por parte da própria sociedade, para que ela absorva a importância de medidas como as da Vigilância Sanitária. "Sou totalmente favorável a um cuidado maior com esse uso indiscriminado. O cidadão não pode chegar à farmácia e levar o que quiser. Com o aumento desse rigor, quem sai ganhando não são apenas os médicos, mas toda a sociedade e a saúde pública. Espero que a sociedade entenda isso de uma vez por todas", opina.


Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br

Sem vaga para murrinha

A esperança do povo do Norte e Noroeste Fluminenses em viver uma era de prosperidade começa, efetivamente, a se concretizar, com o avanço das obras do Porto do Açu e as instalações de canteiros de empresas de grande porte que irão levitar em torno do movimento e do escoamento proporcionados pela moderna cabotagem na costa de dimensões continentais do Brasil e, principalmente, pela navegação internacional que irá otimizar a exportação brasileira.

O volume dos canteiros de obras espalhados pela nossa região, com destaque para as de infraestrutura, parece dar a tônica do que está para acontecer dentro de muito pouco tempo, em atendimento às necessidades impostas pela demanda das empresas (a maioria formada por multinacionais), cujas decisões, de aqui se instalarem, estão atreladas às cláusulas contratuais de exigências que passam, certamente, pela pauta de suas reivindicações quanto à mobilidade, saneamento, estrutura médico/hospitalar, atendimento às leis ambientais etc. etc.

É imperativo, segundo a minha visão sensitiva, já que não sou especialista em nenhuma área deste sonho de pós-modernidade, que esta mudança, que é extremamente rápida, seja acompanhada pelas ações de engajamento de toda a população, com a esperança de que a visão provinciana de alguns setores da sociedade e da política (que os espíritos jovens chamam pela alcunha de murrinha), seja efetivamente sepultada e substituída pelo espírito progressista de quem ama este rincão tão sofrido e explorado pelo feudalismo, desde as Capitanias até os dias atuais, pelo loteamento dos mais variados interesses vitalícios e hereditários.

Quem, ainda segundo a minha humilde sensibilidade sobre o assunto, não acordar e aderir a uma nova ordem mundial (com licença, Caetano) estará, inexoravelmente, condenado a ser vítima de uma tsunami que já começou a se formar na Costa do Açu, e cuja velocidade não é controlada nem medida por aparelhos como os sismógrafos, mas pela seriedade e alto poder de competitividade exercitado por essas empresas nos cinco continentes.

Sem dúvida, alguns leitores hão de questionar: Já viesta abordagem, aqui neste espaço, há algum tempo. Por que novamente o mesmo assunto? Por questões meramente fraternas e sentimentais. É que eu gostaria de testemunhar somente o sucesso crescente dos negócios (qualquer que seja o seu segmento) dos meus amigos, de seus descendentes, além dos conterrâneos. É um prêmio à paciência e à fé que sempre tivemos, esperando este momento.
Empresas, de qualquer tamanho, dirigidas por empresários amadores e que cultuam os seus umbigos como fonte de criação do universo, voltadas muito mais para o domínio da vaidade pessoal e profissional do que do mercado em que atuam, correm o mesmo risco de um jogador, na roleta de um cassino, ao apostar todas as fichas no mesmo número.

Em contraponto a esta premonição, muito pessoal, das possibilidades predatórias em todos os segmentos de mercado, provocados pela instalação de empresas dos mais variados setores produtivos, vale ressaltar que abre-se, paralelamente, um imenso universo de perspectivas de novas e atraentes parcerias e terceirizações, principalmente, no âmbito da prestação de serviços, um encargo de fundamental importância operacional que as grandes e médias indústrias multinacionais praticam em todo o planeta.

Como filho da região, que levou tantos anos morando no eixo Rio - São Paulo, e sonhando um dia poder voltar e vivenciar uma nova era progressista, longe da visão feudalista dominante, não posso sonegar o meu sentimento de ver, com bons olhos, o ciclo da indústria canavieira sair de cena e dar lugar a um progresso autossustentável, abrangente e afinado com as aspirações ambientais que promovam o bem-estar comum de nossa sociedade.
Texto produzido em: 26/04/11

Sylvio Muniz é publicitário (05855-SP-1975), fundador, editor e proprietário do Jornal Mania de Saúde e Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil.