sexta-feira, 30 de julho de 2010

Miscelânia Cultural










Com uma Miscelânia Cultural, às 20:00h no Palácio da Cultura Carlos Martins, constando de música, esquetes teatrais, poesia e dança, encerra-se amanhã(domingo) em São João da Barra, a VII Edição do Festival de Inverno de Cultura, promovido pela Prefeitura Municipal em parceria com o Grupo de Teatro Nós na Rua.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

é a mãe - a comédia

Vividas por Sidney Navvaro e Thiago Eugênio, Helena Beatriz e Maria Luiza, mãe e filha, se encontram no palco do Teatro de Bolso, de 29 de julho a 8 de agosto, as quintas, sextas e sábados às 21:00h e aos domingos 20:00h, pelo que vimos nos vídeos promocionais abaixo, vale a pena conferir.



quarta-feira, 28 de julho de 2010

silvano motta - entrevista


são joão da barra - fotos: artur gomes







Silvano Mota, é integrande do Grupo Nós na Rua, criado em 2003, além de Diretor de Eventos do Cine Teatro São João, e rsponsável pela criação do Festival de Invcerno de Cultura de São João da Barra

BMS - fale um pouco de você, sua formação, o motivo do interesse pelo teatro

Silvano Motta Tavares natural de São João da Barra, RJ. Formou-se em Licenciatura em Geografia no CEFET - Campos além de cursos técnicos em Edificações, Turismo e Organização de Eventos. Nunca freqüentou nenhum curso de formação teatral. Aos 16 anos de idade funda seu primeiro grupo: “Sarapantar” com a peça “Identifique-se” de própria autoria. No ano de 2003 participa da idealização do Grupo Teatral “Nós na Rua”, um movimento político-cultural que visava o desenvolvimento cultural da cidade. Desenvolveu diversos trabalhos de criação e de gestão cultural junto ao grupo em parceria com o poder municipal, entre eles “Salomé”, “O Reisado das Pastorinhas”, Festival de Teatro, Festival de Esquetes, Festival de Inverno, diversas peças da saudosa Maria Clara Machado, além de participar da reabertura do Cine

Na área de criação junto ao Grupo “Nós na Rua”, tem como foco o trabalho de Diretor de Eventos, já tendo participado também como ator, assistência de direção, direção, iluminação e produção de alguns espetáculos.

Paralelamente aos trabalhos do grupo, ministrou oficinas de teatro para crianças e adultos no Curso Técnico em Ator, uma parceria do SENAC e Prefeitura de São João da Barra, governo Carla Machado, e atualmente está no cargo de Diretor de Eventos do prédio municipal: Cine Teatro São João.

O interesse pelo campo teatral surgiu desde sua infância, quando assistia montagens no antigo Cine Teatro São João, uma questão de tempo para aflorar a arte "visceral" que encontra-se naturalmente em cada sanjoanense.
http://silvanomotta.blogspot.com/

BMS - como é fazer teatro em são joão da barra? Quais os principais obstáculos? E qual a principal motivação para que ele aconteça?

Desenvolver qualquer manifestação cultural hoje, em qualquer lugar que seja, é realmente muito trabalhoso. Envolve pessoas, equipes de trabalho, serviços prestados e a maior dor de cabeça: captação de recursos. Desde que arte é arte, a sua valorização e reconhecimento para uma abrangência e facilidades para recursos financeiros tem caminhado a passos lentos, porém, tem caminhado.

Uma produção envolve muitos gastos e nem sempre o retorno é completo. Em são João da Barra, podemos dizer que somos privilegiados por contar com o apoio da prefeitura da cidade e principalmente com um público cativo e consciente da necessidade de manifestações que possam exaltar a cultura.

Contudo, o comércio, em geral, ainda não despertou que investir em cultura é investir no próprio produto. Muitos empresários dão apoios culturais, porém restringe-se apenas à shows de artistas de renome e bailes funks, esquecendo que muitas vezes que cultura é mais, é muito mais. O que nunca faz nos esquivarmos nessa longa jornada é o carinho prestado às nossas atividades e a necessidade que a platéia, o público em geral, sente de ter um contato direto com o cinema, música e o teatro.

Fazer arte não é fácil, muitas vezes sem retorno financeiro, como esperado, porém existe a realização profissional em cada artista, em cada promoter em saber que “está fazendo algo para construir um mundo melhor”. Fazer arte é dedicação ao próximo.

BMS - Fale um pouco da história do Nós na Rua, quando nasceu, e os principais objetivos

Em São João da Barra, no extremo norte do estado, um grupo de afccionados por teatro resolveu, há sete anos, se unir e lutar contra a falta de um espaço adequado para artes cênicas, criando o Grupo teatral “Nós na Rua” que passou a encenar textos infantis de Maria Clara Machado. O Grupo “Nós na Rua” surgiu em 10 de janeiro de 2003 tendo como princípio promover uma política cultural, levando toda espécie de movimento artístico (peças teatrais, desfiles, estátuas vivas...) às ruas e promovendo integração de jovens da cidade de São João da Barra através da re-educação cultural.

Desde então a cidade tem assistido, em suas ruas e praças, diversas peças e movimentos culturais, que aproveitam as fachadas históricas das casas ou jardins públicos como cenário, atraindo moradores e turistas que se encantam com a arte cênica local.

Reconhecido como utilidade pública pela Prefeitura Municipal de São João da Barra em Setembro de 2004, tornando-se assim uma entidade maior, Associação Cultural Teatral “Nós na Rua”. Apesar da re-abertura do Cine Teatro São João em 2006, o grupo Nós na Rua vem mantendo os espetáculos de rua, afim de prosseguirem na difusão do teatro amador.

Nosso objetivo maior, dentre os sete anos de existência, é de dinamizar a Cultura através de resgate, reflexão, desenvolvimento e difusão de ações em São João da Barra, através de apresentações ao ar livre, no Cine Teatro, e em outros ambientes. O grupo teatral “Nós na Rua” se apresenta ainda com dramatizações, realização de festivais e encontros teatrais, oficinas e workshops e participa de festivais teatrais em outros municípios representando a cidade, quando se faz necessário.

BMS - O que representa o Festival de Inverno de Cultura para São João?

Com o apoio total da Prefeitura de São João da Barra, e cada ano vem aumentando cada vez mais, a parceria com o Grupo Teatral “Nós na Rua”, vem dando ótimos resultados. Há sete anos estamos prosseguimento com a política de difusão da arte em São João da Barra, preparando sempre na última semana de férias de julho, o “Festival de Inverno de Cultura”, que conta com exibições de filmes, apresentações de dança e cantores locais, concertos musicais e apresentações de teatro. Nosso intuito tem sido, promover e difundir a arte em nossa cidade como forma de estimular nos sanjoanenses e naqueles que nos visitam o gosto pelo teatro e a cultura em geral.

Para tanto, temos realizado simultaneamente eventos que resgatem nossa arte e tragam novos atrativos para o calendário cultural da cidade. Nosso trabalho tem sido constante e não mediremos esforços para transformarmos nossa cidade num grande centro realizador de cultura popular. Nossa programação pode não ser de grandes estrelas, mas é feita com carinho e dedicação para todos que nos visitam neste mês de férias escolares. Estamos de braços abertos para recebê-los, adultos, crianças e esperamos poder agradá-los.

BMS - Qual o público alvo do evento? ou ele está focado na população como um todo?

O festival de inverno é aberto à todos. No início era muito singelo, apenas com 4 a 5 dias. Esse ano uma ousadia! Estendermos o festival em 08 dias e em dois locais diferentes (Cine Teatro e Palácio Cultural). Ainda fizemos convites aos artistas da cidade de Campos numa forma intercâmbio cultural com nossos vizinhos. Para o ano seguinte, por que não ser maior ainda?

Esperamos mais apresentações e mais convidados. Não só o Cine Teatro São João, mas todos os espaços culturais de São João da Barra estão abertos àqueles que contribuem para a cultura como um todo. A cultura não deve ser elitista, mas à alcance de todos.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O choro sai do foyer e vai para as ruas

Projeto Choro & Cia., que acontecia no Trianon, agora será itinerante

Considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira, o choro novamente ganha espaço em Campos com a volta do Choro & Cia., promovido pela Fundação Teatro Municipal Trianon e pelo Clube do Choro de Campos. A novidade é que o projeto assumirá um caráter itinerante. As apresentações do Conjunto Regional Carinhoso levarão a genuína música brasileira a diversos pontos da cidade. Antes, o projeto era desenvolvido no foyer do Teatro Municipal Trianon, sempre com entrada franca.

A primeira parada dos chorões do Choro & Cia. será na Praça São Salvador, na próxima sexta-feira, a partir das 17h30. O fim de tarde ao som de violões e bandolins deverá trazer de volta a atmosfera de tempos remotos, já que os primeiros conjuntos de choro teriam surgido por volta de 1880, no Rio de Janeiro. Os músicos se reuniam nos subúrbios cariocas, dando um toque diferente à música importada que era consumida, a partir da metade século 19, nos salões da alta sociedade.

No repertório do Carinhoso, só feras: de Chiquinha Gonzaga e Joaquim Calado a Pixinguinha e Jacob do Bandolim. Vale lembrar que o Choro & Cia, sob a coordenação de Renato Arpoador, prossegue até o final do ano e conta ainda com a participação de convidados especiais, sempre valorizando músicos locais. Os primeiros, que estarão na praça na próxima sexta serão Magno Filho (trumpete), Amaro Santana (sax) e Dalton Freire (flauta).

Unindo música e poesia também foi mantido o intervalo poético que agora passa a se chamar Intervalo Poético Antonio Roberto Fernandes, uma homenagem ao poeta fidelense, que faleceu em 2008.

prêmio porto seguro de fotografia 2010

REGULAMENTO

O Prêmio Porto Seguro Fotografia é destinado a fotógrafos brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil. Este ano a ação curatorial propõe a apresentação de ENSAIOS e, com eles, a elaboração de uma reflexão na qual a fotografia é vista como fenômeno da civilização inserida em uma história social do olhar, independente de temas preestabelecidos.

1 – PARTICIPAÇÃO POR INSCRIÇÃO

1.1 - Categorias de inscrição:

Categoria São Paulo – Para ensaios que enfoquem uma reflexão específica sobre a cidade de São Paulo.

Categoria Brasil – Para ensaios que enfoquem uma reflexão sobre o Brasil.

Categoria Pesquisas Contemporâneas – Para ensaios que se caracterizem por uma pesquisa contemporânea na linguagem fotográfica, dialogando com as questões que permeiam a representação visual nos dias de hoje. Serão analisados trabalhos já finalizados ou projetos de obras ainda não viabilizados.

1.2 - Inscrição
1.2.1. Podem ser enviados ensaios em cor ou em preto e branco, obrigatoriamente impressos.

1.2.2. Não há restrição para qualquer tamanho dos trabalhos inscritos ou para a quantidade de fotos de cada ensaio.

1.2.3. Para as mídias contemporâneas podem ser apresentados ensaios em DVD, CD, imagem captada por celular ou qualquer outra mídia, desde que a forma apresentada seja o suporte de finalização do ensaio.

1.2.4. No verso de cada fotografia, ou no suporte físico escolhido, deve constar o pseudônimo do autor, o título e a data do ensaio, além da categoria da inscrição (modelo anexo ao regulamento).Somente na ficha de inscrição (modelo anexo) devem constar o nome completo e o pseudônimo. Esse procedimento objetiva a não-identificação do autor no momento da seleção.

1.2.5. Os trabalhos inscritos na Categoria Pesquisas Contemporâneas, apresentados em DVD, CD ou outras mídias, devem conter apenas o pseudônimo do autor e as especificações de software ou outras referências técnicas e conceituais para leitura. Registrar nome completo e pseudônimo apenas na ficha de inscrição.

1.2.6. As inscrições de imagens captadas por celular devem ser enviadas exclusivamente por via eletrônica. Encaminhar em único e-mail 2 (dois) arquivos: 1 (um) arquivo contendo as imagens e o pseudônimo do autor em jpeg, gif ou bmp (limite máximo 500kb), além de referência do celular utilizado; 1 (um) arquivo com a ficha de inscrição contendo nome completo, pseudônimo do autor e demais itens solicitados no modelo anexo ao regulamento.

1.3. - Para onde e quando enviar a inscrição:
Espaço Cultural Porto Seguro Avenida Rio Branco, 1489, térreo, Campos Elíseos 01205-905 - São Paulo-SP

Enviar a inscrição via postal ou entregar pessoalmente.
De segunda a sexta-feira das 10h às 17h, no período de 30 de julho a 10 de setembro de 2010; sábado e domingo, dias 11 e 12 de setembro de 2010, das 9h às 13h.

A data limite de postagem (carimbo dos Correios) é o dia 10 de setembro de 2010.As inscrições de imagens captadas por celular devem ser enviadas até as 23h do dia 12 de setembro de 2010, exclusivamente por via eletrônica, pelo e-mail: espaco.fotografia@portoseguro.com.br

2 – PARTICIPAÇÃO POR INDICAÇÃO

Para o Prêmio Especial Porto Seguro, um Colégio Eleitoral – formado pelos premiados, selecionados e participantes das Comissões de Premiação das edições anteriores – indicará fotógrafos que tenham ensaios relevantes sobre a cidade de São Paulo, sobre o Brasil ou em pesquisas contemporâneas.

A Comissão de Premiação escolherá, entre os mais votados pelo Colégio Eleitoral, o Prêmio Especial Porto Seguro 2010.

O Prêmio Porto Seguro Revelação será destinado a um fotógrafo iniciante, inscrito nas categorias São Paulo, Brasil ou Pesquisas Contemporâneas, que tenha apresentado um conjunto singular de obras.

3 – COMISSÃO DE PREMIAÇÃO

A Comissão de Premiação é composta por Ana Maria Belluzzo, professora e crítica de artes visuais; Cildo Oliveira, artista plástico; Cristiano Mascaro, fotógrafo; Luiz Braga, fotógrafo; Walter Firmo, fotógrafo.

4 – PRÊMIOS

A Comissão de Premiação outorgará:

1 Prêmio Especial Porto Seguro
Aquisição, no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais).

1 Prêmio Porto Seguro São Paulo
Aquisição, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).

1 Prêmio Porto Seguro Brasil
Aquisição, no valor de R$20.000,00 (vinte mil reais).

1 Prêmio Porto Seguro Pesquisas Contemporâneas
Aquisição, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).

1 Prêmio Porto Seguro Revelação
Aquisição, no valor de R$ 10.000.00 (dez mil reais).

20 Prêmios, distribuídos entre as categorias São Paulo, Brasil e Pesquisas Contemporâneas, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

5 – DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1. Os prêmios em dinheiro apresentam o valor bruto e estão sujeitos à tributação, conforme legislação em vigor na data da entrega.

5.2. Os artistas premiados participarão de exposição coletiva no Espaço Cultural Porto Seguro.

5.3. Os participantes receberão via correio, no endereço indicado na ficha de inscrição,
confirmação de premiação.

5.4. Os resultados da premiação serão divulgados pela imprensa e internet entre novembro e dezembro de 2010. A cerimônia de entrega dos prêmios acontecerá também nesse período, juntamente com a abertura da Mostra dos trabalhos premiados.

5.5. É vetada a participação de qualquer funcionário ou parente, até terceiro grau, dos membros da Comissão de Organização, Comissão de Premiação ou patrocinadores.

5.6. Não serão aceitas inscrições de trabalhos premiados em outros concursos.

5.7. Os vencedores dos prêmios São Paulo, Brasil, Pesquisas Contemporâneas e Revelação ficam obrigados a fornecer para o Espaço Cultural Porto Seguro uma cópia de longa permanência dos trabalhos premiados, de tamanho a ser combinado com a Comissão de Organização. Esses trabalhos integrarão o Acervo Prêmio Porto Seguro Fotografia.

A Comissão de Organização definirá, em acordo com o premiado, o melhor formato de entrega dos trabalhos apresentados em CD, DVD, imagem celular ou outros suportes. O vencedor do Prêmio Especial Porto Seguro fornecerá para o acervo do Prêmio Porto Seguro Fotografia as obras que representarão o Prêmio.

A Comissão de Organização e a Curadoria do Prêmio, de comum acordo com o artista vencedor, selecionarão esses trabalhos.

5.8. As imagens premiadas serão incorporadas ao Acervo Prêmio Porto Seguro Fotografia e poderão ser utilizadas pelo Instituto Porto Seguro exclusivamente em projetos culturais e na divulgação do Prêmio Porto Seguro Fotografia, sem qualquer pagamento ao autor, seja a que título for.

5.9. Os artistas não selecionados que optarem pela devolução dos seus trabalhos devem enviar, junto com a inscrição, embalagem apropriada, previamente identificada e paga à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, imprescindivelmente com autorização de próprio punho, para que o Espaço Cultural Porto Seguro providencie a devolução. As obras não selecionadas poderão também ser retiradas no Espaço Cultural Porto Seguro - Av. Rio Branco, nº 1489, térreo, Campos Elíseos, CEP 01205-905 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no período de 18 a 22 de outubro de 2010, das 10h às 17h, e no sábado, dia 23 de outubro de 2010, das 9h às 12h. Após este prazo, todas as fotografias não retiradas serão destruídas.

5.10. As decisões da Comissão de Premiação são soberanas, sendo facultada a não-concessão de prêmios.5.11. A inscrição no Prêmio implica a aceitação do presente regulamento.

Clique aqui para acessar a ficha de inscrição

festival de inverno esquenta as noites de são joão










Maria de Lourdes, Conceição de Maria e Michelle são três vizinhas que vivem na Rua dos Passos, em uma pequena e pacata cidade do interior do estado do Rio de Janeiro. Muito bem informadas sobre a vida alheia, todas muito amigas, elas não saem de suas janelas, pois estão sempre dispostas a desvendar mistérios em torno de outras personagens que passam por essa rua.
Em meio a causos e muitas fofocas, o trio interpretado por Luan Abreu (autor da montagem), Silvano Motta e Eric Meireles, respectivamente, dá tom ao espetáculo teatral “Rua dos Passos” que foi a atração de domingo, no Cine Teatro São João, como parte do VII Festival de Inverno de Cultura promovido pela Prefeitura de São João da Barra e o Grupo Nós na Rua.

A peça foi a segunda atração do festival que teve início no último sábado, 24, e prossegue até o dia 1º de agosto, sempre às 20h, com apresentações artísticas de diversos segmentos, no Cine Teatro e no Palácio Cultural Carlos Martins. O festival, que teve seu início nas ruas do município, já faz parte do calendário de eventos de São João da Barra. Com a reabertura do Cine Teatro passou a ser realizado no espaço reunindo os diversos artista e segmentos, com a proposta de ser uma semana de eventos variados para agradar a todos os gostos.
São nove dias dedicados à produção cultural e manifestações artísticas de sanjoanenses, dentro de uma política de difusão da arte proposta pelo grupo teatral na cidade. Na agenda cultural, o público confere exibições de filmes, apresentações de dança e cantores locais, concertos musicais e apresentações de teatro. A campanha de arrecadação de agasalhos que teve início no dia 11 de julho, com o Dia do Agasalho, vai continuar durante o festival.
Nos eventos as pessoas poderão contribuir com um agasalho ou 01 Kg de alimento que serão posteriormente doados às famílias carentes da região. Todas as atividades têm classificação livre e menores de 10 anos de idade devem estar acompanhados de responsáveis.

— A idéia do grupo desde a primeira edição foi tentar ocupar os diversos espaços de nossa cidade com manifestações artísticas. Este ano, começaremos a colocar esta idéia em prática. O festival vai se estender até o Palácio Cultural Carlos Martins numa noite de poesias, música e entrega de certificados aos participantes, um encerramento com uma bela confraternização. Nossa programação pode não ser de grandes estrelas, mas é feita com carinho e dedicação para todos que nos visitam neste mês de férias escolares — ressalta Silvano Motta, diretor de eventos do Cine do Teatro e integrante do Nós na Rua.


Hoje dia 27, acontece mais uma apresentação de dança “No ritmo do corpo”, com bailarinos, academias, companhias e grupos de dança convidados. No dia 28 tem outra exibição do Clube do Nós com o filme “Chico Xavier”. Adaptação para o cinema que descreve a trajetória do médium, que viveu 92 anos desenvolvendo importante atividade mediúnica e filantrópica. Drama. 2010. 104 min

No dia 29, o público confere a apresentação musical “No embalo do som”, com bandas, grupos e músicos num repertório diversificado. Dia 30, tem a “Noite dos Esquetes”, uma noite especial com apresentações de esquetes variadas. No dia 31, mais música com a “Noite musical” com a centenária Banda União dos Operários. Encerrando a programação, no dia 1º, tem apresentação da “Miscelânea Cultural no Palácio”, desta vez, no Palácio Cultural Carlos Martins em um encerramento oficial com manifestações culturais (música, poesia, teatro e entrega de certificados).

quinta-feira, 22 de julho de 2010

2º Fórum Latino-Americano de Fotografia

2º Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo Fora de Casa Fora do Eixo Exílios e Migrações na Fotografia

Após o 1º Fórum, em 2007, a fotografia brasileira intensificou sobremaneira sua rede de relações com os demais países da América Latina, gerando uma série de intercâmbios entre artistas, museus, curadores, galerias, festivais e encontros. A programação deste ano é, em boa parte, fruto dessas discussões e da própria história de nossa produção fotográfica.

Com a expressão Fora de Casa, estamos falando de como, em pouco tempo, nossas origens se tornaram destinos [a diáspora europeia virou a diáspora latina]. Com Fora do Eixo mudamos o foco da discussão para o campo dos meios e suportes. As fronteiras antes bem delineadas entre a fotografia, o cinema e as artes plásticas se tornaram áreas comuns.

Nesse vai e vem, estamos sempre tentando definir e redefinir uma fotografia latino-americana. Muitas vezes afirmamos até mesmo que ela não existe. No entanto, não conseguimos parar de falar e pensar nela! Será essa nomenclatura uma demarcação meramente geográfica ou um conceito, uma forma de representar o mundo moldada por questões intrínsecas à história (recente e conturbada) da região?

Juntemos nessa discussão as novas plataformas de comunicação e produção que miscigenam ainda mais o caldeirão de nossa identidade imagética: as novas tecnologias, a internet e seus coadjuvantes (como as redes sociais), a tênue fronteira entre a imagem estática e a imagem em movimento. Tudo nos leva a cruzar as fronteiras o tempo todo, a experimentar mais livres que nunca.

Iatã Cannabrava
Coordenador do Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo
O evento abrange mesas de debate, workshops e leituras de portfólio, entre outras atividades, além da exposição Histórias de Mapas, Piratas e Tesouros, com curadoria de Edu Brandão e do coletivo Cia de Foto. Acompanhe as atualizações sobre a programação neste site.

Estão abertas as inscrições para os Workshops e as Leituras de Portfólio do 2º Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo, que acontece de 20 a 24 de outubro de 2010, em São Paulo. Acesse aqui os regulamentos e os formulários:

Workshops
Regulamento
Formulário

Leitura de Portfólio
Regulamento
Formulário

atenção: Para participar de ambas as seleções, Workshops e Leitura de Portfólio, deverão ser efetivadas duas inscrições distintas, porém poderá ser utilizada uma mesma conta/álbum do Flickr conforme detalhamento nos regulamentos.
em caso de dúvida sobre as inscrições, escreva para: portfolio@itaucultural.org.br

veje toda progrmação do Itau Cultural São Paulo aqui: http://www.itaucultural.org.br/


2º FÓRUM LATINO‐AMERICANO DE FOTOGRAFIA DE SÃO PAULO
REGULAMENTO WORKSHOP

Das Inscrições
A inscrição é gratuita e restrita a pessoas físicas, sem limitação etária e de formação.
As inscrições para os workshops poderão ser feitas unicamente pela internet, no site
www.forumfoto.org.br, até o dia 22 de agosto de 2010.

Os interessados na seleção deverão concordar com as condições apresentadas neste
Regulamento, preencher integralmente a ficha de inscrição e enviar (através do formulário
digital), obrigatoriamente, os seguintes materiais e conteúdos, a saber:

Biografia pessoal resumida em até 2 mil caracteres;
Endereço eletrônico (link) do site Flickr para acesso ao ensaio e/ou trabalho fotográfico
(conjunto de fotografias com unidade temática e/ou técnica), contendo até 10 (dez)
fotografias que deverão ser publicadas no álbum do participante no site Flickr.com.

Importante: O ensaio fotográfico não é obrigatório para os seguintes workshops: Claudi Carreras – Fotografia Como Projeto Cultural e Juan Antonio Molina – A curadoria como
(in)disciplina;

Texto discorrendo sobre o ensaio ou trabalho fotográfico, de no máximo 2 mil caracteres;
ou proposta de projeto, de no máximo 2 mil caracteres, no caso dos seguintes
workshops: Claudi Carreras – Fotografia Como Projeto Cultural e Juan Antonio Molina – A
curadoria como (in)disciplina;

O candidato deve criar uma conta no site Flickr.com em seu nome (ou usar uma já existente) e
criar um álbum com o nome “forumfoto”. Este álbum deverá conter até 10 (dez) fotografias,
cada uma com no máximo1024 pixels no lado menor da imagem. As imagens devem ser
identificadas com o nome do autor (nome civil ou nome artístico) e um número seqüencial (ex.:
nome01.jpg) e publicadas impreterivelmente até a data final das inscrições - dia 22 de agosto
de 2010.

O endereço do álbum deve ser informado no formulário de inscrição. Não serão
aceitas imagens postadas ou alteradas no álbum após o prazo final das inscrições.

O participante fica desde já ciente de que, quando da postagem dos ensaios ou trabalhos
fotográficos no Flickr, os materiais e conteúdos tornar-se-ão públicos e acessíveis aos usuários
do site e concorda ainda, a partir da efetivação da inscrição no processo seletivo, com a
isenção do Itaú Cultural de qualquer responsabilidade relacionada à divulgação das imagens no
referido site.

Os ensaios, trabalhos e demais conteúdos que serão inscritos para o processo seletivo previsto
neste edital deverão ser de autoria e titularidade exclusivas do participante, sendo vedada a
inscrição de quaisquer materiais e conteúdos pertencentes a terceiros, mesmo que tenham sido
licenciados ou cedidos ao participante. A inobservância ensejará a invalidade da inscrição e
participação na seleção, em qualquer fase do processo.

2º FÓRUM LATINO‐AMERICANO DE FOTOGRAFIA DE SÃO PAULO
No ato da inscrição, o participante indicará até 4 (quatro) workshops de interesse, por ordem de
preferência, e será habilitado – caso selecionado – a participar de até 2 (dois) workshops,
conforme decisão da Comissão de Seleção baseada na avaliação dos trabalhos apresentados.
Após a escolha dos dias para a realização dos workshops, com o envio definitivo da inscrição,
não haverá possibilidade de alteração das datas indicadas pelo inscrito, sob quaisquer
circunstâncias ou alegações.

A manutenção das obras fotográficas no site Flickr após o processo seletivo ficará a exclusivo
critério e responsabilidade do participante, isentando o Itaú Cultural de qualquer implicação
relacionada a essa ação.

Da Seleção
Serão escolhidos, através da Comissão de Seleção, 14 (catorze) participantes por workshop
entre todos os inscritos.

A Comissão de Seleção será formada por Helouise Costa, Isabel Amado e João Castilho,
profissionais com notório saber e conhecimentos técnicos.

A Comissão de Seleção é independente e suas decisões serão soberanas, não sendo
passíveis de questionamento ou recurso.

A definição das datas de participação de cada selecionado nos workshops buscará respeitar a
preferência indicada quando do ato de inscrição, mas estará sujeita a alteração de acordo com
a disponibilidade dos responsáveis pelos workshops sob responsabilidade e decisão exclusivas
do Itaú Cultural.

Dos Resultados
Os resultados serão divulgados até o dia 13 de setembro de 2010 através do site
www.forumfoto.org.br e os selecionados receberão e-mail de confirmação da seleção.
A data de divulgação poderá ser alterada a exclusivo critério do Itaú Cultural, caso seja
necessário para a conclusão plena do processo de seleção evitando quaisquer prejuízos à
análise dos trabalhos inscritos.

Das Vedações
É vedada a participação de funcionários e estagiários do Itaú Cultural e do Itaú Unibanco,
inclusive de seus cônjuges, companheiros, filhos, parentes até terceiro grau e dependentes.
Prestadores de serviço do Itaú Cultural com contratos vigentes durante o período de inscrições
e seleção também não poderão se inscrever.

2º FÓRUM LATINO‐AMERICANO DE FOTOGRAFIA DE SÃO PAULO
Ex-funcionários e ex-estagiários do Itaú Cultural e do Itaú Unibanco poderão se inscrever
somente se estiverem desligados há, no mínimo, um ano da data de publicação deste
regulamento: 14 de julho de 2010.

Ficam também vedadas as inscrições de cônjuges, companheiros, filhos e parentes até quarto
grau, inclusive afins e dependentes, dos integrantes da Comissão de Seleção.
A inscrição de pessoa impedida será considerada inválida em qualquer fase da seleção.

Dos Temas e das Datas dos Workshops

20 de outubro
Claudi Carreras – Fotografia Como Projeto Cultural
Os objetivos do workshop são: analisar a conceituação do projeto fotográfico em um meio
saturado por imagens e pesquisar os canais de visibilidade contemporâneos, a fim de viabilizar
esses projetos. Mais amplamente, trata de analisar conjuntamente novas plataformas de ação
para a fotografia, entendida como um vetor da comunicação social. É destinado a fotógrafos e
gestores culturais.

Claudi Carreras (Espanha): Fotógrafo, curador, pesquisador e professor.

20 de outubro
Juan Antonio Molina – A curadoria como (in)disciplina
Direcionado a fotógrafos, críticos de arte, historiadores da fotografia e curadores, o workshop
visa a criar e/ou a reforçar as habilidades dos participantes para a curadoria e a edição de
imagens fotográficas, por meio de exercício coletivo de projeto curatorial.

Juan Antonio Molina (Cuba): Crítico de arte e curador independente.

21 de outubro
Luis González Palma – A fotografia como sentido
O objetivo do workshop é pensar a imagem sob pontos de vista diferentes dos especificamente
estéticos ou teóricos e promover um diálogo sobre as obras dos participantes a partir de alguns
questionamentos: Por que fazer uma obra? Para que fazê-la? Do que falamos quando falamos
de nossas imagens? Trata-se de uma tentativa de compreender o olhar de cada um tomando
como base suas histórias pessoais e sua intimidade.

Luis González Palma (Guatemala): Fotógrafo e autor.

21 de outubro
Alec Soth – Fazendo um livro de fotografia
Neste workshop, são discutidas as diferentes abordagens na concepção e na execução de um
livro fotográfico. Edição, layout e design de um fotolivro, bem como os canais contemporâneos
de difusão, são alguns dos temas abordados.
Alec Soth (Canadá): Fotógrafo.

2º FÓRUM LATINO‐AMERICANO DE FOTOGRAFIA DE SÃO PAULO

22 de outubro
Roberto Huarcaya – Novas ferramentas para a discussão de um ensaio fotográfico
Os participantes escolhem um entre os vários temas lançados como desafio pelo coordenador
e têm que apresentar o andamento de seus trabalhos em duas etapas (ao longo de duas
semanas anteriores ao Fórum). Durante o workshop presencial, os resultados são discutidos.
Todo o processo será publicado neste site.
Roberto Huarcaya (Peru): Diretor do Centro de La Imagen, Lima.

22 de outubro
Joan Fontcuberta – Por Uma Fotografia Sem Qualidade
O workshop parte da ideia de que a fotografia feita por profissionais é entediante e patética.
Entra em foco a fotografia sem qualidade, realizada sem pretensões e que, entretanto está à
espera de ser repensada e reciclada. Para Fontcuberta, a criação atual não está baseada na
produção material da imagem, mas na atribuição de sentido. A manipulação e a circulação das
imagens teria se tornado mais importante que seu conteúdo.

Joan Fontcuberta (Espanha): Artista visual, professor, crítico, escritor, curador e historiador.

Do Cronograma
Data de Publicação: 14 de julho de 2010
Inscrição: até 22 de agosto de 2010
Divulgação do resultado: 13 de setembro de 2010
Datas dos workshops: 20, 21 e 22 de outubro
Horário: das 10h às 13h e das 14h30 às 17h30

fonte: www.itaucultural.org.br

quarta-feira, 21 de julho de 2010

BREGA – UMA SÁTIRA DO COTIDIANO








21 A 31 DE JULHO DE 2010

Brega é um gênero musical de cunho popular e de origem brasileira.

A denominação, a princípio pejorativa e até discriminatória, foi, entretanto, incorporada e assumida, perdendo inicialmente, com o tempo, esta acepção.

Considerando os movimentos da contracultura – conjunto de comportamentos, valores e obras que, de maneira desafiadora e contestadora, opõe-se, de um lado, aos códigos sociais, aos sistemas políticos ideológicos ou às tradições artísticas vigentes e hegemônicas: e, de outro, reivindica novos modelos e formas expressivas não-convencionais no âmbito sociocultural, ou mesmo, a extinção de regras condutoras, o brega enquanto gênero explorado nas décadas de 60 e 70 se inclui neste movimento, caracterizando-se por melodias fortes, tratando em geral de temas como declaração de amor, casamento, traição, desilusões amorosas e outros, fazendo uma sátira do cotidiano de forma bem humorada.

O grande introdutor deste estilo foi o Waldick Soriano, tendo como principal sucesso “Eu Não Sou Cachorro Não”.

Muitos cantores também seguiram esta temática “romântica”, pelos ritmos samba-canção e bolero, que se fundiram, num fenômeno de grande popularidade, nas chamadas serestas, nas vozes dos cantores com Anísio Silva, Nelson Ned, Agnaldo Timóteo, entre outros.

Exposição

De 21 a 31 de julho
Terça a sexta, de 12 às 21h
Sábados e domingos, de 10 às 18h

Espaço Exposição I

MOVIMENTO BREGA
Painel informativo e ilustrativo com textos e fotos referentes ao gênero brega.

Performance Teatral

Dia 21 de julho – quarta-feira
20h
Espaço Plural

Brega com “B” Maiúsculo
Performance músico-teatral

Performance literomusical que utiliza de recursos cênicos e virtuais para contar a história do movimento musical “Brega” no Brasil dos anos 50 aos dias atuais. O diretor teatral Fernando Rossi faz uma viagem pelo universo brega através da linguagem cênica.

Elenco:
Alexandre Ferran e Priscylla Gomes
Músicos – Ivan Lee e Renato Arpoador
Arte – Mateus Áreas
Direção - Fernando Rossi

Espetáculos

Dia 22 de julho – quinta-feira
20h
Espaço Plural

Apresentação Musical da Banda Belina 2
O amor sempre esteve no ar. Correspondido ou não, ele sempre será tema de canções e poemas, umas vezes autênticos, outras vezes lamentado sem qualquer pudor e originalidade, mas sempre sentido na pele, do jeito mais nobre e cruel que o mais importante sentimento humano pode ser. O universo da música brega brasileira traz em suas letras essas muitas caras que o amor possui, com seus sentimentos conexos; ódio, inveja, paixão, rancor, alegria e desejo. Munidos dessa pluralidade temática, a banda Belina II adentra pelas facetas infindáveis do amar e não ser amado, do fingir para não ficar só e do ir embora só para matar de saudade.
Criada em 2009 pelos amigos Simone Pedro, Gabriel Araujo, Ivan Lee e Victor, a turma já se apresentou em São Francisco de Itabapoana e Campos dos Goytacazes, com músicas do repertório romântico dos anos 70 e 80, como as do cantor Odair José, Cátia, Fernando Mendes, , José Augusto, dentre outros.

Dia 28 de julho – quarta-feira
20h
Espaço Plural

Performance Lysa Liza
É Chique ser Brega
Performance da Drag Laysa Liza, uma criação do ator David Moreira, que tem conquistado muito sucesso por onde se apresenta. São quatro anos de atuação em palcos e em festas. Em seus shows são apresentadas diversas paródias com músicas bregas como, por exemplo, “Não se vá” de Jane e Erondir. É um show super engraçado que leva alegria e descontração ao público.

Dia 29 de julho – quinta-feira
20h
Show com o cantor Zéu Britto

Teatro
Espetáculo híbrido onde o artista mostrará um pouco de tudo, parte de seu show solo “Pele, Osso e Ousadia” e do show mais complexo o “Zéu Britto em Galante”, acompanhado da banda”. O artista utiliza muito humor com recursos cênicos, numa mistura de música, comédia e teatro.

Dia 29 de julho - quinta-feira
22h
Festa Brega
Barbearia

Festa Brega realizada no BarBearia, espaço de cultura alternativa com ambiente em estilo highteck, fruto do olhar vanguardista do proprietário, o artista plástico Antônio Carlos, o Nico. Durante a noite haverá apresentação de performances teatrais. Serão distribuídos acessórios de festas para que os participantes entrem no clima Brega.
BarBearia: Av. 28 de Março, 304.

terça-feira, 20 de julho de 2010

17º CINE MOSQUITO




(Traga sua pipoca)

Dia 21 de Julho de 2010 – Quarta Feira às 18 horas.
Local: Espaço Cultural da Câmara dos Vereadores de Cabo Frio
Endereço – Av. Assunção, 760 – CENTRO DE CABO FRIO.


PROGRAMAÇÃO
Estréia do novo Curta de Jiddu Saldanha

VENTILADOR“Uma Homenagem de à Poeta de Belo Horizonte Hayan Rúbia”
Direção: Jiddu Saldanha – Cabo Frio/RJ
Duração 12 min.

QUEIMADO
Direção: Igor Barradas
Duração: 18 minutos

NÔVA
Direção: Cris Ventura
Duração: 11 minutos

DOIS MUNDOS
Direção: Thereza Jessoroun
Duração: 15 minutos

Sessão Mímica de Filme:
Traga seu repertório e venha se divertir com as mímicas de filme.

Sessão Contação de Filme:
Jiddu Saldanha contará o filme “Betty Blue” de Jean-Jacques Beineix, um clássico do Cinema Francês, de 1984
Duração da contação – 10 minutos.

Você gosta de contar filmes? Quer arriscar? Seja bem vindo!

E MAIS

• Leitura de poemas dos poetas: Cairo Trindade, Igor Fagundes, Flavio Petichinitchi e Artur Gomes.

TRAGA SUA PIPOCA
VEJA NOSSO BLOG E CONFIRA ENTREVISTA COM A CINEASTA CRIS VENTURA
www.cinemosquito.blogspot.com

mud festival



FILIPE BUCHAUL:.

Produtor musical e guitarrista/compositor, do Riverdies, Óleo 40, Kali Meeks, Fulinaíma, etc.

AGENDA / SHOWS (Riverdies):

23 de julho - Audio Rebel, Botafogo - RJ
26 de julho - Tudo ao Vivo, Santana - SP
15 de agosto - Metal vs Grunge, Vila da Penha - RJ
21 de agosto - Garage, Praça da Bandeira - RJ

FIL BUC PRODUÇÕES:.

Masterização, mixagem, gravações, arranjos, partituras e ISRC.. Composição de jingles e trilhas sonoras. Edição de áudio, imagem e vídeo.. Aulas de música (teoria e prática). Regulagem e conserto de intrumentos..
Guitarrista (solo ou base) free lancer para gravações e shows..

Página oficial com alguns trabalhos: www.myspace.com/filbucproductions.
Currículo na internet: http://my.music-jobs.com/filbuc

RIVERDIES:.
MySpace oficial (novo): www.myspace.com/riverdies.

Aumenta que isso aí é Rock'n'roll



Ele é um garoto. Ama os Beatles e os Rolling Stones. Gosta de voar com Lucy num céu de diamantes e nunca está satisfeito com o que vê. Entre muitas outras definições alusivas a si mesmo, o rock é um dos estilos musicais que nunca envelhecem com o tempo. Pelo contrário. Sua música é sempre marcada pela juventude e pela fantasia, cujos preceitos serão lembrados no dia 13 de julho, em que é comemorado o Dia Mundial do Rock, com celebrações que passam por shows, reuniões e encontros de diversos roqueiros mundo afora.

Em Campos, quando se fala em rock, o primeiro nome que vem à mente é o de Luiz Ribeiro. À frente da banda Avyadores do Brazyl há quase 30 anos, o guitarrista e compositor se orgulha de ser um dos pioneiros do estilo na planície goitacá. Segundo ele, a data é mais que propícia à comemoração. Sabemos que atualmente o rock não está no auge do seu momento, na sua fase de ouro, contudo, o rock sempre foi e sempre será a música da ideologia e da revolução.

Acredito que, hoje em dia, esse gênero musical encontra-se numa incessante luta contra a caretice (preconceito). Rock é essência. É uma coragem alternativa que não pode ser esquecida, avalia.Na contramão do drama que algumas bandas vêm vivendo há alguns anos, a Avyadores do Brazyl já está preparando a próxima novidade, ainda neste mês, como ressalta Luiz Ribeiro.

Ao longo da nossa trajetória, gravamos 3 CDs e 1 vinil, mas já estamos terminando de preparar o próximo disco, no qual 5 novas músicas chamarão atenção dos roqueiros de plantão, tenho certeza, afirma.

A falta de investimentos, tanto por parte dos setores públicos, quanto dos privados, também foi outro fator abordado por Luiz. Acho que a falta de investimento e a falta de oportunidade são problemas que não só a gente, mas diversas bandas de rock vivenciam. Acredito que essa realidade um dia possa mudar, já que várias novas bandas de talento estão vindo por aí, destaca.

Como diria o estimável e inesquecível Cazuza, O tempo não para. Por isso, não se pode deixar que o tempo consuma esse importante gênero musical que marcou época no Brasil e no mundo. O Rock ainda está vivo. Presente na memória e no coração dos seus apreciadores


Matéria realizada em: 08/06/10 e publicada no jornal Mania de Saúde
http://www.jornalmaniadesaude.com.br

SJB se prepara para o seu VII Festival de Inverno de Cultura









Nove dias dedicados à produção cultural e manifestações artísticas em São João da Barra. Desta forma está sendo organizada a sétima edição do Festival de Inverno de Cultura promovido pela Prefeitura de São João da Barra e o Grupo Teatral Nós na Rua, que dá prosseguimento à política de difusão da arte proposta pelo grupo teatral na cidade, entre os dias 24 de julho e primeiro de agosto, sempre às 20h, no Cine Teatro São João e no Palácio Cultural Carlos Martins.
O festival, que teve seu início nas ruas do município, já faz parte do calendário de eventos de São João da Barra. Com a reabertura do Cine Teatro passou a ser realizado no espaço reunindo os diversos artista e segmentos, com a proposta de ser uma semana de eventos variados para agradar a todos os gostos.
— A idéia do grupo desde a primeira edição foi tentar ocupar os diversos espaços de nossa cidade com manifestações artísticas. Este ano, começaremos a colocar esta idéia em prática. O festival vai se estender até o Palácio Cultural Carlos Martins numa noite de poesias, música e entrega de certificados aos participantes, um encerramento com uma bela confraternização. Nossa programação pode não ser de grandes estrelas, mas é feita com carinho e dedicação para todos que nos visitam neste mês de férias escolares — ressalta Silvano Motta, diretor de eventos do Cine do Teatro e integrante do Nós na Rua.
Na agenda cultural, o público confere exibições de filmes, apresentações de dança e cantores locais, concertos musicais e apresentações de teatro. A campanha de arrecadação de agasalhos que teve início no dia 11 de julho, com o Dia do Agasalho, vai continuar durante o festival. Nos eventos, sempre às 20h, as pessoas poderão contribuir com um agasalho ou 01 Kg de alimento que serão posteriormente doados às famílias carentes da região. Todas as atividades têm classificação livre e menores de 10 anos de idade devem estar acompanhados por um responsável.
Programação:
Dia 24/07- Apresentação de dança “No ritmo do corpo”, com bailarinos, academias, companhias e grupos de dança convidados.
Dia 25/07- Apresentação teatral da montagem “Rua dos Passos”, uma comédia com muitos “causos” e fofocas em uma pacata rua de uma pequena cidade do interior do estado do Rio de Janeiro.
Dia 26/07- Apresentação de vídeo do Clube do Nós “O Palco no Telão”, com exibição do filme “Talk Show Fêmeas do Século XXI”: bastidores de um Talk-show comandado pelos famosos Silvio (Luan Abreu) e Antônio (Nando Dias). Com quadros que vão desde culinária às famosas “mutações de beleza”. Uma crítica leve aos diversos programas populares da TV.
Dia 27/07- Apresentação de dança “No ritmo do corpo”, com bailarinos, academias, companhias e grupos de dança convidados.
Dia 28/07- Mais uma exibição do Clube do Nós com o filme “Chico Xavier”. Adaptação para o cinema que descreve a trajetória do médium, que viveu 92 anos desenvolvendo importante atividade mediúnica e filantrópica. Drama. 2010. 104 min
Dia 29/07- Apresentação musical “No embalo do som”, com bandas, grupos e músicos num repertório diversificado.
Dia 30/07- Apresentação da “Noite dos Esquetes”, uma noite especial com apresentações de esquetes variadas.
Dia 31/07- Apresentação da “Noite musical” com a centenária Banda União dos operários.
Dia 01/08 – Apresentação da “Miscelânea Cultural no Palácio”. Encerramento oficial com manifestações culturais (música, poesia, teatro e entrega de certificados).

SERVIÇO
VII Festival de Inverno de Cultura de São João da Barra
24/07 a 01/08 de 2010.
Cine Teatro São João / Palácio Cultural – 20h
Entrada: 01 kg de alimento ou 01 agasalho

http://http://www.nosnarua.blogspot.com/

sábado, 17 de julho de 2010

O peso da moeda



Perdidas em gavetas, deixadas dentro de bolsos ou, simplesmente, ignoradas pelo cidadão comum. Esse é o destino de quase 50% dos 15 bilhões de moedas de real que existem no país.
De acordo com o Banco Central do Brasil, a não circulação delas é um grande prejuízo para a economia nacional, cujos efeitos podem ser vistos, por exemplo, na falta de troco em estabelecimentos comerciais.
A ausência de circulação das moedas se torna ainda mais preocupante com a deterioração das cédulas de real, que além de terem uma pequena vida útil, sofrem também com o descuido no manejo por parte do consumidor.
Toda essa realidade não é muito aparente para o cidadão comum, mas é preciso cuidado, como alerta o economista Paulo Gomes Sanguedo. A questão da falta de moedas é um problema cultural, pois o brasileiro tem ojeriza a elas. Já cansei de ver, por exemplo, moedas jogadas pelos cantos da rua, sem ninguém pegar. Por outro lado, há muitas pessoas que guardam elas em casa, criando os famosos cofrinhos, prejudicando ainda mais a economia.
Por quê? Porque a moeda tem um baixo custo operacional e uma duração muito longa. Ao contrário das cédulas, que se deterioram muito mais rápido. Prova disso é a intenção que o Banco Central tem de transformar muitas notas de real em moedas. Ou seja, é preciso mais atenção com as moedas, afirma o especialista. Sanguedo dá o exemplo da recente nota de R$ 10, que saiu de circulação simplesmente por ter um elevado custo operacional para o país.
Aquela nota de plástico que tínhamos, no valor de R$ 10, saiu de circulação porque a Austrália tinha a patente dela. Ou seja, o Brasil pagava a outro país para fabricar aquela cédula. Por essas e outras razões que há o interesse de valorizar as moedas, pois elas realmente são importantes para o comércio, disse. Por falar em comércio, nada como ouvir quem é do ramo. Com anos de experiência no setor, o Sr. Elmo Barbosa, um dos proprietários da Miss Dior, em Campos, ressalta a influência do demasiado uso de cartão de crédito.
De uns três anos para cá, os cartões se intensificaram muito, sobretudo pela segurança que ele transmite. Hoje, por exemplo, quase não se veem as moedas circulando mais, só o cartão. Ele acabou substituindo o dinheiro. Acho que, por uma questão de praticidade e comodidade, as pessoas acabam dando mais atenção ao cartão de crédito, disse. O assunto, apesar de ignorado, merece atenção. Tanto é que o Banco Central do Brasil há tempos divulga a campanha Nosso dinheiro, uma cartilha que visa conscientizar o brasileiro para a necessidade de preservar - e fazer circular tanto as moedas quanto as cédulas de real. Porque dinheiro, como sabemos, vale muito.

Mudanças no Supremo Tribunal

Como já expliquei, em rápidas linhas, aos meus leitores, em matéria anterior, a composição de nossos Tribunais obedece a critérios estabelecidos ainda pelo regime militar e, atualmente, totalmente afastados da realidade social em que vivemos. O que mais tem provocado reações é a indicação para o Supremo Tribunal Federal, a mais alta Corte da Nação onde, pelo sistema em vigor, a escolha de Ministros é meramente política e de atribuição exclusiva do Presidente da República.

Tal situação, entretanto, deve mudar rapidamente. É que já está em fase de debates e de votação uma Emenda à Constituição, a PEC 434, que altera o modelo de composição do Supremo Tribunal Federal, projeto este que não retira o poder do Presidente de indicar o nome que vai compor o STF, mas limita o campo de escolha e estabelece regras e requisitos precisos para quem possa ser indicado. O primeiro ponto é que a escolha deixa de ser livre e passa a ser feita entre os nomes que estarão compondo uma lista sêxtupla e, para integrar esta lista sêxtupla, o pretendente ao cargo tem que ter um mínimo de vinte anos de efetiva atividade jurídica e idade mínima de 45 anos de idade.

Evidente que tais parâmetros retiram bastante o caráter político da indicação, além do que, teoricamente, impõem que a escolha recaia sobre juristas mais experientes e, ainda teoricamente, de maior saber jurídico. Na mesma linha, ainda visando romper o caráter político da indicação, a PEC veda a participação na lista de quem, nos três anos anteriores à formação da lista sêxtupla, exerceu cargo eletivo, foi ministro de Estado, secretário estadual, procurador-geral da República ou teve cargo de confiança em qualquer dos três poderes. Isto sem falar que a Associação dos Magistrados Brasileiros-AMB pretende que, além dos pontos acima apresentados, um terço das vagas seja exclusivo de Magistrados, ou em outras palavras, que o Supremo também seja integrado por juízes de carreira.

De notar que a pretensão da AMB tem sentido e é muito benéfica para a formação do Supremo. Isto, porque, tratando-se de um Tribunal, evidente que tem que ter em sua composição Magistrados de carreira. No sistema vigente, um Magistrado de carreira, um Desembargador, mesmo de reconhecido e festejado saber jurídico, autor de livros importantes, jurista de melhor estirpe (e temos vários nos diversos tribunais do país), jamais atingirá um posto no Supremo Tribunal Federal, salvo se tiver ligações pessoais e profundas com o plano político, em especial com o Presidente da República, o que não tem como ocorrer, uma vez que iria de encontro às próprias normas que regem e regulamentam a carreira de Juiz de Direito.

Esta Emenda Constitucional é vista com os melhores dos olhos, não só pela classe forense, como também por importantes e participativos setores da sociedade, posto que já era anseio de todos que o sistema atual fosse alterado e se tornasse mais objetivo e menos político, o que no fundo vem dar maior legitimidade ao jurista que for nomeado. Como a votação da Emenda acontecerá já, estamos torcendo para que a PEC seja aprovada, pois estará rompido mais um antigo grilhão da época da ditadura e será uma vitória da democracia, posto que passaremos a ter uma forma menos política de indicação para tão importante cargo.

Edmundo Machado
Dr Edmundo Machado é juiz aposentado, dono de escritório de advocacia tributária e empresária que leva o seu nome, músico diletante e colunista/colaborador do Mania de Saúde

quinta-feira, 15 de julho de 2010

o grande mestre paulo moura





Sob aplausos, músicos e amigos dão adeus a Paulo Moura
Um dos mais importantes instrumentistas do Brasil, Moura morreu na segunda-feira (12), aos 77 anos, vítima de um câncer no sistema linfático

Foi sem música, mas com aplausos, que familiares, músicos, artistas, gente famosa e anônima, se despediu do maestro, clarinetista e saxofonista Paulo Moura. Ele foi velado nessa quarta-feira (14) no Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes, Centro do Rio, palco de muitos de seus shows.
A despedida musical ocorreu no último sábado, com Moura ainda vivo, no quarto da Clínica São Vicente, na Gávea, onde ele estava hospitalizado. A viúva de Moura, a psicanalista Halina Grynberg, contou que ela e um grupo de amigos, entre os quais o sobrinho Gabriel Moura, o tecladista Wagner Tiso, e o violonista Marcelo Gonçalves, fizeram um sarau. “Achamos que ia fazer bem para ele ouvir música. Cantamos, conversamos e, de repente, ele pediu o clarinete. Pensei que estava de brincadeira, mas ele tocou e surpreendeu a todos”. Com os amigos, Moura tocou pela última vez. Foi “Doce de Coco”, de Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho.

Paulista de São José do Rio Preto, onde nasceu em 15 de julho de 1932, Moura era considerado um dos maiores instrumentistas da música brasileira. Ganhou seu primeiro clarinete aos 8 anos e aos 11 anos começou a acompanhar o conjunto de seu pai em bailes populares. Tocou com grandes nomes como Ary Barroso, Tom Jobim, Elis Regina, Paulinho da Viola, Elis Regina e Marisa Monte.

Também acompanhou astros internacionais como Lena Horn, Cab Calloway, Nat King Cole, Ella Fitzgerald, Cannonball Adderley, Sammy Davis Jr e Marlene Dietrich. Com mais de 40 discos lançados, ele ganhou o Grammy em 2000 por seu disco “Pixinguinha: Paulo Moura e os Batutas”.

“Levei o maior susto. Há duas semanas atrás eu o vi. Estava sorridente. Ele era um camarada sem fronteiras. Foi um dos primeiros que me receberam quando cheguei. Ele me abraçou como a um irmão. Vim com uma música diferente e ele não se importou”, lembrou Milton Nascimento, que se apresentou no João Caetano com Moura no espetáculo "Milagre dos Peixes", em 1971. O cantor chegou ao velório por volta das 15h30 e foi cumprimentar familiares.

O teatro foi aberto às 11h para a cerimônia. Halina Grynberg e o filho do casal, Domingos, colocaram em cima do caixão um chapéu do músico e, em frente, um quadro com o retrato de Moura. O caixão ficou o tempo todo fechado. “O chapéu era como uma coroa que ele carregava”, afirmou Halina. Flores e uma bandeira da Imperatriz Leopoldinense também ornaram o caixão.

A atriz e cantora Zezé Motta considerou a morte do músico uma “perda para o mundo”. Zezé e Moura participaram do CD “Quarteto Negro”, lançado em 1988, ano do centenário da abolição da escravatura no país.

Amiga de longa data, Alcione lembrou de momentos felizes com o clarinetista. “Ele dizia que eu tinha um pandeiro no peito. Estreamos a série Seis e Meia no Teatro João Caetano”, recordou.

O poeta campista Artur Gomes, amigo do músico de longa data, afirma que em 1988, quando estava dirigindo uma Oficina de Criação Literária na UNESP(Universidade Estadual de São Paul0), em São José do Rio Preto, pode desfrutar de um outro dote do mestre Paulo Moura, a sua maestria também na culinária. Além do gênio musical que foi, afirma o poeta, ele sabia como ninguém preparar um virado paulista. Não apenas o Brasil perde uma "pérola negra", mas todo o planeta. conluiu o poeta.

Após o velório, o corpo de Moura seria levado para ser cremado, numa cerimônia restrita à família no cemitério do Caju, na zona portuária do Rio. Paulo Moura tem uma música inédita gravada com o sobrinho Gabriel Moura que deve ser lançada em breve com o título “Ao velho Pedro”.

Paulo Moura (1932–2010)

Uma forte rajada sobre a cidade do Rio de Janeiro anunciava à noite o desfecho de uma lenta agonia... No sábado, dia 10 de julho, Paulo Moura ainda conseguiu reunir forças para tocar uma última música – "Doce de Côco", de Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho – com seu parceiro de longa data Wagner Tiso, ao lado de sua mulher Halina, o filho Domingos, o sobrinho Gabriel, amigos e admiradores, e alguns pacientes da Clínica São Vicente, maravilhados com aquela inusitada e comovente celebração musical, organizada pelos músicos Cliff Korman e Humberto Araújo.

Uma réstia de sol fazia da folhagem das jaqueiras um cenário cintilante para a varanda do hospital. O maestro, sereno e sorridente, vestia uma camisa azul e cobria as pernas inchadas e inertes com um manto púpura. Lembrei-me da última estrofe de um poema que lhe dediquei alguns anos atrás, homenagem diminuta e insuficiente frente à imensa alegria que sua música me proporcionara e ao doce convívio que tive o privilégio de gozar:

mistura e manda o maestro pra lá das bandas do rio preto: aéreo conduz e sopra por onde zoar o pássaro azul púrpura

Ele se foi na calada da noite, sua memória, no entanto, não há de se calar jamais em nossos corações e ouvidos. Paulo Moura não passou, não passará: virou pássaro alvissareiro... para todos e para sempre.

André Vallias

Rio, 13 de julho de 2010

12 gols de placa

Assim como diversos artistas fazem todos os dias nos gramados do Brasil, o artista plástico Adriano Ferraioli promove uma tremenda pintura, daquelas que tiram o fôlego de qualquer torcedor. Nesta época, de quatro em quatro anos, a Copa do Mundo desperta a atenção de todo o mundo. Enquanto os olhos dos telespectadores de plantão estão voltados para a TV, os do artista estão vidrados na arte, fazendo com que o maior evento esportivo consiga caber em uma tela.

Essa realidade é evidenciada através das 12 obras de artes, pintadas em apenas 15 dias, e que foram expostas no SESC/Campos pelo nosso colunista/colaborador, o artista plástico e professor universitário Adriano Ferraiouli. Essa exposição é um retrato dos meus 10 anos de carreira. Não sou muito adepto do futebol, no entanto sempre gostei de desafios. Outro fato que dificultou um pouco mais o meu trabalho foi eu não ter usado pincéis ou lápis. Apenas a técnica do espatulado, o que dificulta ainda mais o trabalho de figuração, conta.

Além dos quatro times de maior representatividade no Rio de Janeiro (Fluminense, Bota Fogo, Vasco e Flamengo), o artista teve a destreza em se preocupar com os principais times da cidade.

Como campista nato que sou, não poderia deixar de fora o Americano e o Goytacaz. Esses dois times me possibilitaram diversificar os tons e me aproximar mais dessa cultura de massa, relata.

Diversos craques foram cuidadosamente selecionados e pintados para representar os times e a seleção brasileira. Adriano diz que, para a realização desta exposição, ele contou com a ajuda de dois grandes amigos. O papel de Victor Hugo Teixeira e do meu pai, José Antônio Ferraioli, foi fundamental para que tudo desse certo. Eles me auxiliaram diretamente na escolha dos jogadores e nas cores de fundo que devia aplicar em cada pintura, acrescenta o artista, ressaltando que Pelé, Sócrates, Rivelino, Zico, Bebeto, Romário, Ronaldinho Gaúcho e Fenômeno foram alguns dos destaques.

Esta foi a primeira vez em que realizei uma exposição relacionada ao esporte. Procurei dar movimento em cada quadro, afirma. A abertura da exposição ocorreu no dia 9 de junho, quando cerca de 300 pessoas marcaram presença no SESC/Campos, e terá continuidade até o dia 31 de julho.

Uma razão toda sentimento

O mal seria parte integrante e inseparável do bem? A vida seria uma piada de mau gosto?- Milton Canabrava de Oliveira Matoso.

Se a pós-modernidade é, em essência, a maturação da perda da onipotência, como disse a cintilante Nízia Vilaça, em Paradoxo do Pós-Moderno, o nosso tempo é a aceitação madura do triunfo do feminino. O feminino entendido como o desvio, como o instável. Mais que isto: como questionamento da verdade. É evidente que houve também em outras épocas a problematização da verdade. Blaise Pascal, como que ferindo de morte a sua própria concepção teológica, chamava a atenção, lá pelo século XVII, que o contrário da verdade não é o erro, mas uma verdade contrária. E o físico atômico Niels Bohr repetiu, no século XX, o princípio da tolerância de Pascal, assinalando que o contrário de uma verdade profunda não é um erro, mas outra verdade profunda. E complementa: quando estamos a par disso, embora tenhamos a nossa opinião, permanecemos tolerantes.

Tal posicionamento, dominante na pós-modernidade, como que joga no chão a crítica mordaz que Georges Bernanos, nos meados do século XX, fez, numa instigante metáfora, a esse relativismo. Trata-se da criação de um personagem, que reunia no âmago de sua alma o Sim e o Não. Ambos com a mesma potência e o mesmo esplendor. O célebre Monsieur Ouine, nome composto de Oui (Sim) e Non (Não), que tirava das pessoas o sentido do Bem e do Mal, não nos fazendo mais identificar no objeto o princípio da identidade da lógica clássica.

A própria axiologia vem aceitando em nosso tempo essa mistura de valores. Daí Eduardo Bittar, com a sua inquestionável autoridade acadêmica, ponderar que o saber ético não é o estudo das virtudes, ou o estudo do bem, mas o saber acerca das virtudes e dos vícios humanos, e das habilidades para lidar com uns e com outros. Induvidosamente, a concepção estática da realidade é coisa do passado. Vive-se há muito a era da trilogia hegeliana. Sabe-se ainda que o percurso dialético não é um círculo vicioso, mas algo que nos leva de passagem a passagem para sínteses, que significam etapas aprimoradas, às vezes até mais ricas, apesar dos choques, lutas e saltos, que lhe dão o ritmo dinâmico.

Daí a antítese ajustar-se à tese e esta amoldar-se à antítese e com isto engendrando a síntese, como que enriquecida pelas suas antecessoras. Pode-se concluir, porém, que o real como processo, ainda que signifique ponderáveis conquistas humanas, nos leva também à dúvida e à incerteza. E, em conseqüência, assusta. Assusta, sobretudo, quando, questionando o sujeito masculino universal da razão, coloca a mulher como paradigma deste questionamento da verdade. O ser humano, imbuído da concepção pós-moderna, pisa, assim, em terreno movediço, para não se dizer que caminha sobre ovos lançados sem rumo no ar.

Que me perdoem Hegel, Nietzsche, Derrida e Lacan, mas, embora homem do meu tempo, não é essa, por exemplo, a sensação que tenho ao colocar no colo a minha doce netinha de sete anos. Ah, Maria Júlia! Como você me distancia das meias certezas modernas e pós-modernas, sobretudo da psicanalítica tese do caráter de estranheza do feminino. Você tem, com a sua inocência, o condão de me abrir os olhos, levando-me a outras esferas, alçando-me às grandes certezas movidas pela Esperança. As inabaláveis certezas da Esperança Te ologal.

Ah, Julinha! Como o seu rostinho mimoso me faz sentir os pés no chão. Ah, Juju! Como você me leva a captar algo bem além das estrelas, das galáxias e dos universos paralelos. Ah, meu Anjo! Como você, mesmo sem o saber, tem o poder de me fazer escutar, atento e embevecido, os acordes de uma sonata divina.

Fernando da Silveira
Fernando da Silveira, Mestre em Comu-nicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é professor da Faculdade de Direito de Campos e da FAFIC e membro da Academia Campista de Letras.

Crescimento planejado


O mercado imobiliário nunca viveu um momento tão promissor. Os empreendimentos realizados pelas esferas públicas e privadas vêm aquecendo o ramo há mais de um ano e pretendem mantê-lo aceso por muito tempo. A compra da casa própria, ou de um patrimônio, por exemplo, não para de crescer. À reboque dessa expansão, a área de móveis planejados sente o mesmo efeito, já que recebe uma demanda cada vez maior de clientes.
Segundo Cidinha Cunha, sócia-proprietária da Criare, a procura pelos móveis planejados reflete todo esse crescimento. De acordo com ela, isso está criando, inclusive, novos parâmetros de decoração. O aumento da aquisição de imóveis criou uma tendência de ambientes menores. Os móveis tradicionais, que não são práticos, estão perdendo espaço para dar lugar aos móveis planejados, que otimizam o ambiente, explica.
Outro aspecto que merece destaque, de acordo com Cidinha, é o investimento em patrimônio, já que grande porcentagem dos imóveis adquiridos, hoje, é para aluguel. Os móveis planejados, para esse público, são um atrativo ainda maior. Quem não quer morar num lugar com tudo pronto? O investimento em móvel planejado é um atrativo sem igual para quem adquire imóveis como patrimônio, o que também está crescendo muito, relata.
Cidinha afirma ainda que a expansão do mercado aumentou a concorrência. Mas, em contrapartida, o consumidor está cada vez mais exigente. Aqui na Criare, por exemplo, temos o diferencial no custo-benefício e na qualidade do material. Só trabalhamos com material de primeira linha, com preços realmente accessíveis, porque a concorrência é grande, e o cliente quer facilidade e qualidade. Tendo essa estrutura voltada para ele, incluindo profissionais capacitados e treinados, é certeza de acompanhar o crescimento do mercado, concluiu.
Se você sonha em adquirir a casa própria, ou um patrimônio, pense na funcionalidade dos móveis planejados, já que, além de oferecerem imponência e funcionalidade, acabam garantindo o futuro do imóvel.

Pizza de marmelada está em falta


Quando recebi da redação a sugestão de fazer um registro, através de matéria, do Dia dedicado à pizza (10 de julho), abordando o seu sucesso internacional, independente de qual seja o paladar predominante nos países espalhados pelos cinco continentes, achei interessante e fui remetido aos anos 70, quando morava em São Paulo, a capital da pizza na América do Sul, e senti uma pontada de saudade do Comilão, no Bexiga.

O Restaurante Comilão era um verdadeiro templo gastronômico quando a escolha recaía sobre a pizza. A casa oferecia um cardápio colado a uma folha de compensado de, aproximadamente, 1 metro de comprimento por 40 centímetros de largura, em que, de um lado, as ofertas de pizzas de carnes das mais variadas, inclusive as exóticas, somavam um número em torno de 100 tipos, enquanto do outro lado, o cardápio oferecia uma enorme variedade de recheios vegetarianos, na época, um fato raro.

Acompanhava, logo abaixo das opções vegetarianas, uma oferta considerável de recheios doces que levavam os comensais, principalmente a ala feminina, ao delírio. Ia de abacaxi com creme de ameixa à marmelada com ricota esfarelada, decorada com folhas de hortelã. Ôpa, falei marmelada? Esta pizza tem sabor contemporâneo, e me remete, então, de volta a nossa capital nacional da pizza, como preconiza o festejado economista Victor José Parente, e merece um tempero especial para que, quem sabe, ao longo da degustação, eu possa entender melhor o que se passava na alma brasileira quando escolheu a palavra pizza para designar a impunidade na administração pública corrompida em nosso país, premonizando sempre indignado: Isto vai acabar em pizza.

Primeiro, procurei me informar qual a forma correta de definir, no nosso idioma, a expressão Vai acabar em pizza, e encontrei estudiosos da língua portuguesa (com licença, Dra. Arlete Sendra) qualificando a frase como um dos mais expressivos recursos da linguagem quando se quer definir como uma translação de significados por proximidade de ideias, à qual se dá a denominação de metonímia, uma figura de linguagem.

Fico entusiasmado, a partir do momento em que entendo os extraordinários recursos de nossa língua e o seu uso, associados ao humor crítico do povo brasileiro, como neste caso, para mostrar a sua indignação quanto ao comportamento aético e a improbidade administrativa que saqueia os cofres públicos, e sonho com a possibilidade de um dia poder voltar ao Comilão, em São Paulo, e perguntar ao garçom, diante daquele imenso cardápio: Qual a sua sugestão, entre tantas pizzas? E ele possa responder: Todas, menos a de marmelada. Esta não existe mais no cardápio brasileiro.

Sylvio Muniz
Sylvio Muniz é publicitário (05855-SP-1975), fundador, editor e proprietário do Jornal Mania de Saúde e Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil.


O Google Campista

Se levarmos em consideração a frase de Cícero, célebre filósofo romano, que diz que os livros são o alimento da juventude, podemos dizer que o Dr. Wellington Paes é um jovem mais do que vigoroso e apaixonado pela leitura.

Colecionador de obras de autores campistas e materiais jornalísticos relacionados à cidade, Dr. Wellington tornou-se referência em pesquisas sobre Campos, já que é procurado constantemente por estudantes, universitários e pesquisadores, que veem em seu acervo uma fonte ideal de estudo.

Campos tem um passado imensamente valioso. Isso me motiva a perpetuar sua memória. Minha coleção é apenas fruto desse desejo, disse Dr. Wellington, orgulhoso. O interesse pelos materiais começou nos anos 40, por influência do professor e acadêmico Walter Siqueira, que era ligado às artes. Dr. Wellington relata que o convívio com pessoas como Walter foi fundamental para que ele tomasse gosto pela ideia.

Tive muita influência do professor Walter Siqueira, que era o homem mais culto da minha geração. Ele me incluiu num círculo fantástico de amizades literárias. Em 1980, comecei a organizar a biblioteca, que ganhou essa proporção depois que o jornalista Latour Aroeira e o comerciante José Francisco de Carvalho doaram materiais importantíssimos e numerosos. A ajuda deles também merece destaque, explicou.

Na biblioteca de Dr. Wellington, consta a produção ensaística de inúmeros jornalistas da cidade, jornais e livros de todos os autores campistas, além da primeira lista telefônica, documentos da era escravocrata, guias e coleções, que formam uma fonte de pesquisa maior do que muitas instituições públicas da região. É uma forma de guardar a memória da cidade. Até hoje recorto jornais, procuro livros e guardo. Pode não ter importância agora, mas, daqui a uns 80 anos, terá um valor inestimável, afirma o colecionador.

Outra curiosidade revelada por ele é a coleção do Mania de Saúde e de todos os artigos dos colunistas do Jornal, inclusive do editor e fundador, Sylvio Muniz. Acho que o Mania de Saúde possui uma importância única no interior do Estado. Além de uma linha editorial jornalística de qualidade, tem célebres articulistas, cuja produção também faço questão de guardar, afirma.

Mesmo em um mundo cada vez mais tecnológico, e numa cidade em que tanto se fala de perda de memória, a paixão de Dr. Wellington pelos livros mostra a importância que a leitura tem na vida do homem, já que é a palavra que o permite relatar suas ações no mundo ao narrar a eterna magia que é viver.


Como anular a auto-medicação

Dizem que o brasileiro não tem jeito. Pelo contrário: tem jeitinho. É por isso que, entre outras coisas, ele tem a mania de querer resolver as coisas por sua própria conta e risco, sem pedir ajuda a certos profissionais que poderiam encaminhá-lo para uma resolução segura e qualificada. Porém cada ação impensada tem suas consequências e, quando se fala em automedicação, elas podem ser mais graves do que se imagina.

Pelo menos é o que afirma a farmacêutica e proprietária da Farmácia Vida, Dra. Cristina Guzzo, que analisa com cautela a questão da automedicação no Brasil. Segundo Dra. Cristina, as causas do problema, que atinge grande parte da população, têm raízes culturais. Há algum tempo, a propaganda de remédios não tinha muita regulamentação. Os medicamentos eram apresentados na mídia em geral como se fosse um artigo qualquer. Isso tem diminuído, nos últimos tempos, por meio da Anvisa, que vem regulamentando esse tipo de propaganda. Mas deixou muitas marcas no inconsciente da população, opinou a farmacêutica, que ressalta outras possíveis causas do problema.

Há ainda a questão da saúde pública. A falta de acesso que as pessoas têm ao médico, nos hospitais e nos postos, faz com que elas busquem soluções por conta própria. Se um cidadão está com dor, por exemplo, mas não consegue marcar uma consulta imediata, ele não vai querer continuar com a dor. Vai tentar resolver por conta própria. E aí entra o risco da automedicação, porque o paciente acredita que está tratando o problema quando, na verdade, está mascarando, declarou Dra. Cristina. A realidade, no entanto, vem garantindo transformações. De acordo com a farmacêutica, o trabalho da Anvisa tem sido uma grande aliada no combate à automedicação no país.

Mesmo com esses problemas, sou otimista em relação ao futuro, porque tem havido uma grande exigência para que as farmácias tenham cada vez mais profissionais farmacêuticos presentes. Isso diminui os casos de automedicação, pois, com o farmacêutico sempre presente, ela é inibida, disse. Dra. Cristina explica ainda que, nas farmácias de manipulação, os casos de automedicação são praticamente nulos, já que os medicamentos não são disponibilizados diretamente para venda. Na manipulação, não temos o medicamento pronto, pois só trabalhamos mediante prescrição médica. A receita, então, é mais do que uma exigência.

Outra coisa importante é que, nesse meio, os medicamentos têm validade menor. Então a pessoa não consegue criar a famosa farmacinha dentro de casa, complementa. Questões culturais à parte, o que vale ressaltar é a importância da consciência dos riscos que a automedicação pode suscitar, pois, num mundo cada vez mais informado, a falta de zelo com a própria saúde pode revelar um diagnóstico nada aprazível. O bom senso é fundamental.



Dicas da Pelle


Estrias são lesões irreversíveis e, portanto, não existe um tratamento que faça a pele voltar totalmente ao normal. Os tratamentos visam melhorar o aspecto das lesões, estimulando a formação de tecido colágeno subjacente e tornando-as mais semelhantes à pele ao redor. Para isso, várias técnicas podem ser empregadas, entre elas:

Tratamento com ácidos: alguns tipos de ácidos, especialmente o ácido retinoico, estimulam a formação de tecido colágeno, melhorando o aspecto das estrias. Pode haver descamação e vermelhidão, e a concentração ideal para cada caso deve ser definida pelo dermatologista, de acordo com o tipo de pele.

Peelings: tem a mesma ação dos ácidos, no entanto de uma forma mais acelerada e intensa, geralmente levando a um melhor resultado.

Subcisão (subcision): esta técnica consiste na introdução de uma agulha grossa, com ponta cortante, ao longo e por baixo da estria, com movimentos de ida e volta. O trauma causado leva à formação de tecido colágeno no local, que preenche a área onde o tecido estava degenerado. Provoca equimose (mancha roxa), que faz parte do tratamento, pois a reorganização do sangue também dá origem à formação de colágeno.

Dermoabrasão: o lixamento das estrias provoca reação semelhante à dos peelings, com formação de colágeno, mas com a vantagem de regularizar a superfície da pele, que ganha mais uniformidade.

Intradermoterapia: consiste na injeção, ao longo e sob as estrias, de substâncias que provocam uma reação do organismo estimulando também a formação de colágeno nas áreas onde as fibras se degeneraram. Além disso, a própria passagem da agulha provoca uma discreta subcisão.

Laser: a aplicação do laser provoca o fechamento dos pequenos vasos nas estrias avermelhadas e promove a formação de novo colágeno, com diminuição do tamanho das estrias recentes ou antigas.

Carboxiterapia: injeção de gás carbônico no tecido subcutâneo ou intradérmico, promovendo aumento de fluxo sanguíneo e estímulo de colágeno. Estes são procedimentos médicos e apenas os médicos devem indicá-los. Os melhores resultados costumam aparecer com a associação de mais de um método e dependem da experiência do médico com diversas técnicas. É necessário motivação dos pacientes, já que os resultados são bastante variáveis, e a longo prazo. Deve ser evitada a exposição solar durante estes tratamentos.

Dra. Ana Maria Pellegrini
Dermatologista e responsável técnica pela PELLE