eu te desejo flores lírios brancos margaridas girassóis rosas vermelhas e tudo quanto pétala asas estrelas borboletas alecrim bem-me-quer e alfazema eu te desejo emblema deste poema desvairado com teu cheiro teu perfume teu sabor, teu suor tua doçura e na mais santa loucura declarar-te amor até os ossos eu te desejo e posso palavrarte até a morte enquanto a vida nos procura (artur gomes)
segunda-feira, 30 de junho de 2014
cia desafio de teatro
Cia Desafio de Teatro
Tempo Tempo
Dia 8 de julho 19h - Espaço Multi Mídia - SESC Campos
apresentação da experimentação teatral criada durante o
Curso: Nos Tempos da Foto Novela - realizado no SESC Campos,
durante os meses de Abril, Maio e Junho.
Desafio
meu querido Tempo passado, daqui há pouco vamos ter um encontro para lavarmos toda aquela roupa que ficou guardada, esquecida no fundo de alguma gaveta dessa mossa tão íntima convivência.
Vou olhar dentro dos teus olhos e dizer tudo o que penso, do que você fez ou deixou de fazer comigo. Sempre quis ser ator de teatro, mas você sempre me tomou para as suas necessidades e não me permitiu desenvolver as minhas habilidades,
Mas hoje dei um basta, pra mim chega. Agora você Tempo é quem vai ter de se moldar ao Ator que eu quero ser. Não me venha mais me dizer que eu não posso, que você não permite,
"pois agora sou o que sou pronome pessoal intransferível do homem que iniciei na medida do impossível"!.
esfinge
Esfinge
o amor
não e apenas um nome
que anda por sobre a pele
um dia falo letra por letra
no outro calo fome por fome
é que a flor da minha pele
consome a pele do meu nome
não e apenas um nome
que anda por sobre a pele
um dia falo letra por letra
no outro calo fome por fome
é que a flor da minha pele
consome a pele do meu nome
cravado espinho na chaga
como marca cicatriz
eu sou ator ela esfinge
ana alice/beatriz
como marca cicatriz
eu sou ator ela esfinge
ana alice/beatriz
assim vivemos cantando
fingindo que somos decentes
para esconder o sagrado
em nosso profanos segredos
se um dia falta coragem
a noite sobra do medo
fingindo que somos decentes
para esconder o sagrado
em nosso profanos segredos
se um dia falta coragem
a noite sobra do medo
na sombra da tatuagem
sinal enfim permanente
ficou pregando uma peça
em nosso passado presente
sinal enfim permanente
ficou pregando uma peça
em nosso passado presente
o nome tem seus mistérios
que se escondem sob panos
o sol e claro quando não chove
o sal e bom quando de leve
para adoçar desenganos
na língua na boca na neve
que se escondem sob panos
o sol e claro quando não chove
o sal e bom quando de leve
para adoçar desenganos
na língua na boca na neve
o mar que vai e vem
não tem volta
não tem volta
o amor é a coisa mais torta
que mora lá dentro de mim
teu céu da boca e a porta
onde o poema não tem fim
que mora lá dentro de mim
teu céu da boca e a porta
onde o poema não tem fim
artur gomes
ilustração: Valderio Costa
Assinar:
Postagens (Atom)