foto: Artur Gomes - Arpoador - Rio de Janeiro
quando penso o que não posso
me dá um troço no desassossego
Bruna Tinoco - lembrando Iracema
este rio claro que em mim deságua
vem lá das minas do teu ser profundo
quem dera eu fora o grande ser drummundo
outro rio eu faria com teus olhos d´água
arturgomes
foto: Artur Gomes - Carol e Layara na porta de casa
fulinaímica
não sei se escrevo tanto
não sei se escrevo tenso
um fio elétrico suspensocom tanta coisa no Ar
não sei se olho em teu olho
pra encontrar a entrada
da porta da tua casa
onde a palavra estiver
não sei se pinto um van gog
ou se escrevo um boudeler
Artur Gomes
www.pelegrafia.blogspot.com
não sei se escrevo tanto
não sei se escrevo tenso
um fio elétrico suspensocom tanta coisa no Ar
não sei se olho em teu olho
pra encontrar a entrada
da porta da tua casa
onde a palavra estiver
não sei se pinto um van gog
ou se escrevo um boudeler
Artur Gomes
www.pelegrafia.blogspot.com
os dentes do cão sem plumas
João me ensinou o norte
não tenho medo da morte
eu tenho os dentes da pedra
eu tenho o gumes da faca
teu olho não me Fedra
tua língua não me mata
Artur Gomes
Sampa - exposição no CCBB - foto: Artur Gomes
VeraCidade
por quê trancar as portas
tentar proibir as as entradas
se já habito os teus cinco sentidos
e as janelas estão escancaradas?
um beija-flor desenha no espaço
algumas letras de um alfabeto grego
signo de comunicação indecifrável.
eu tenho fome de terra
e esse asfalto sob a sola dos meus pés
agulha nos meus dedos.
quando piso na augusta
o poema dá um tapa na cara da paulista
flutuar na zona do perigo
entre o real e o imaginário
joão guimarães rosa caio prado martins fontes
um bacanal de ruas tortas
eu não sou flor que se cheire
nem mofo de língua morta
o correto ficou na cacomanga
matagal onde nasci
com os seus dentes de concreto
são paulo é quem me devora
e selvagem devolvo a dentada
na carne da rua aurora.
Artur Gomes
www.goytacity.blogspot.com
por quê trancar as portas
tentar proibir as as entradas
se já habito os teus cinco sentidos
e as janelas estão escancaradas?
um beija-flor desenha no espaço
algumas letras de um alfabeto grego
signo de comunicação indecifrável.
eu tenho fome de terra
e esse asfalto sob a sola dos meus pés
agulha nos meus dedos.
quando piso na augusta
o poema dá um tapa na cara da paulista
flutuar na zona do perigo
entre o real e o imaginário
joão guimarães rosa caio prado martins fontes
um bacanal de ruas tortas
eu não sou flor que se cheire
nem mofo de língua morta
o correto ficou na cacomanga
matagal onde nasci
com os seus dentes de concreto
são paulo é quem me devora
e selvagem devolvo a dentada
na carne da rua aurora.
Artur Gomes
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