sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A POESIA É A ÚNICA SAÍDA PRO NADA






Ontem vi um filme coreano chamado Poesia, apresentado no Festival. Foi o título que me atraiu, claro. Mal consigo assistir a um ou dois filmes do festival, todo o ano. Mas por esse eu fui. E esperei. Eu e uma multidão que aguardava em fila e grande animação. Fiquei pensando como, de repente, um público tão diverso pode ter se interessado por poesia. Bons ventos.

No filme a personagem é uma senhora aposentada que quer, em meio à sua tumultuada vida, escrever um poema. Um, que seja. Ela participa primeiro de aulas, depois de encontros com leitura de poesia no Centro Cultural da cidade. O filme é bonito e triste. As leituras são boas e divertidas.

Não vou contar o filme. Mas poucas vezes tive oportunidade de ver no cinema a poesia pontificando. Fiquei feliz, claro, que alguém tenha pensado nisso e feito um belo trabalho.

Não bastasse, hoje recebo a chamada para a entrevista feita por Selmo Vasconcellos, no blog http://antologiamomentoliterocultural.blogspot.com/2010/10/lou-viana-entrevista-n-266.html, que publico abaixo na certeza de que vão gostar de conhecer a grande figura que é Lou Viana e sua poesia essencial, engraçada, desafiadora.


PEQUENA BIOGRAFIALOU VIANA
é graduada em Letras e Psicologia. Tem especialização em Literatura Brasileira e em Literaturas Africanas e Mestrado em Teoria Literária, título da dissertação: "O saber do humor". De 1999 a 2007, participou da comissão editorial do Jornal Panorama e do Poesia Viva (jornais de poesia da cidade do Rio de Janeiro).

Publicou: "O céu do lençol" pela Sette Letras em 1996 (nome de autora: Luiza Viana") e "Fina ficção" em 2010 pela Editora da Palavra (nome de autora: Lou Viana). Tem poemas citados no livro de Jomard Muniz de Britto "Atentados Poéticos", Editora Bagaço, Recife, e no artigo de Gustavo Bernardo "O Nominalismo Medieval na Base da Fenomenologia Moderna", do Seminário do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2000

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