janela indiscreta
fulinaíma blues poesia
um bom time da boa poesia brasileira
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may pasquetti - musadaminhacannon
meta metáfora no poema meta
como alcançá-la plena
no impulso onde universo pulsa
no poema onde estico plumo
onde o nervo da palavra cresce
onde a linha que separa a pele
é o tecido que o teu corpo veste
como alcançá-la pluma
nessa teia que aranha tece
entre um beijo outro no mamilo
onde aquilo que a pele em plumo
rompe a linha do sentido e cresce
onde o nervo da palavra sobe
o tecido do teu corpo desce
onde a teia que o alcançar descobre
no sentido que o poema é prece
no impulso onde universo pulsa
no poema onde estico plumo
onde o nervo da palavra cresce
onde a linha que separa a pele
é o tecido que o teu corpo veste
como alcançá-la pluma
nessa teia que aranha tece
entre um beijo outro no mamilo
onde aquilo que a pele em plumo
rompe a linha do sentido e cresce
onde o nervo da palavra sobe
o tecido do teu corpo desce
onde a teia que o alcançar descobre
no sentido que o poema é prece
uma viagem ao pontal atafona
pele grafia
meus lábios em teus ouvidos
flechas netuno cupido
a faca na língua a língua na faca
a febre em patas de vaca
as unhas sujas de Lorca
cebola pré sal com pimenta
tempero sabre de fogo
na tua língua com coentro
qualquer paixão re/invento
o corpo/mar quando agita
na preamar arrebenta
espuma esperma semeia
sementes letra por letra
na bruma branca da areia
sem pensar qualquer sentido
grafito em teu corpo despido
poemas na lua cheia
pontal foto grafia
EntreDentes
queimando em mar de fogo me registro
lá no fundo do teu íntimo
bem no centro do meu nervo brota
uma onda de sal e líquido
procurando a porta do teu cais
teu nome já estava cravado nos meus dentes
desde quando Sísifo olhava no espelho
primeiro como mar de fogo
registro vivo das primeiras Eras
segundo como Flor de Lotus
cravado na pele da flor primavera
logo depois gravidez e parto
permitindo o Logus quando 0 amor quisera
queimando em mar de fogo me registro
lá no fundo do teu íntimo
bem no centro do meu nervo brota
uma onda de sal e líquido
procurando a porta do teu cais
teu nome já estava cravado nos meus dentes
desde quando Sísifo olhava no espelho
primeiro como mar de fogo
registro vivo das primeiras Eras
segundo como Flor de Lotus
cravado na pele da flor primavera
logo depois gravidez e parto
permitindo o Logus quando 0 amor quisera
Artur Gomes
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