terça-feira, 24 de agosto de 2010

Questão de equlíbrio

Equilíbrio. Esta é a palavra que resume tudo aquilo que pode ser dito sobre como evitar problemas na coluna vertebral. Crianças que carregam pesos excessivos com suas mochilas, jovens que levam bolsas em um só membro superior, adultos suportando fardos em seus trabalhos. Estas são apenas algumas das muitas posturas inadequadas que fazem cerca de 80% da população mundial sofrer com a coluna, quase sempre, porém, por não perceber a importância da compostura no dia-dia.

De acordo com o neurocirurgião Dr. Paulo Romano, 90% dos problemas de coluna têm suas causas não só nas posturas inadequadas das pessoas, mas, também, nos hábitos de carregarem pesos sem equilibrá-los. Tudo isso, segundo o especialista, diz respeito a um só detalhe. “A coluna é o que mantém o indivíduo ereto, e isso depende de uma série de linhas de força, porque o maior inimigo é a gravidade. A tendência do corpo é dasabar. Quando alguém senta, por exemplo, é comum que, depois de algum tempo , você veja a pessoa toda decaída. Isso é normal, a gravidade está puxando tudo para o chão. Ter consciência disso é um grande passo para prevenir possíveis problemas na coluna”, afirma.

Dr. Paulo Romano esclarece que, na medicina, existe o Balanço Sagital, um termo que designa equilíbrio na coluna. Segundo ele, quando a pessoa perde o Balanço Sagital, ela tende a cair para o lado, para a frente, ou para trás. “A coluna estará bem preservada quando o Balanço Sagital estiver preservado. Esse Balanço Sagital é dado pelo conjunto ósseo e muscular. Para melhor entendê-lo, basta imaginar que a ossatura é a armação, e a musculatura, o concreto, que contribui para a sustentação. Quando a pessoa tem uma postura inadequada, um peso excessivo ou desequilibrado, essa estrutura perde o equilíbrio. Por isso tudo o que mantiver ou melhorar a musculatura é bom pra o indivíduo”, diz.

Um exemplo dessa falta dessa falta de equilíbrio, de acordo com o Dr. Paulo Romano, é o uso de apenas um lado do corpo para carregar algum tipo de peso como uma mochila. “Um lado estará em desacordo com o outro interferindo, assim, no Balanço Sagital. Isso acontece também com quem malha e acredita que uma parte do corpo já está definida, e a outra , não. Esta pessoa passa a malhar mais em um lado do corpo, ou em um braço, e acaba tendo problema de coluna por interferir no equilíbrio”, relata o especialista, ressaltando, porém, outra peculiaridade do assunto.

“Há também a questão genética quando falamos em problemas de coluna. Porque há pessoas que passam a vida carreando peso e não sofrem nada. Outras porém, vivem a mesma situação e rapidamente apresentam dores. Por quê? Pela genética. Junto com a questão da gravidade e do Balanço Sagital, a genética também merece atenção”, finaliza.

Neutralizar a ação da gravidade no corpo, mantendo o equilíbrio, e, principalmente, o Balanço Sagital, é o melhor caminho para evitar que a coluna sofra problemas no futuro. A recomendação é muito simples, mas os efeitos de ignorá-la são sérios. Nesses casos, a ajuda de um especialista é fundamental.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

São João da Barra ganha Projeto Cine Mais Cultura.


O Grupo “Nós na Rua” surgiu em 10 de janeiro de 2003 tendo como princípio promover políticas culturais, levando toda espécie de movimento artístico às ruas e promovendo integração de jovens e adultos da cidade de São João da Barra através da re-educação cultural.
Reconhecido como utilidade pública pela Prefeitura do município em 2004, tornando-se assim Associação Cultural Teatral “Nós na Rua”.

Assim, iniciativas como o “Nós do Nós Filmes” e “Cine Clube do Nós” surgem na necessidade de novas propostas de utilização das ferramentas do mundo digital para produção de cultura, informação e educação.

Neste contexto, mais uma conquista foi alcançada pela trupe. Acabam de receber a notícia de que, com nota máxima, a confirmação de mais um projeto federal.

PROJETO CINE MAIS CULTURA será realizado em São João da Barra pelo grupo em parceria com a centenária Banda União dos Operários.

O “Cine Clube do Nós” visa a preservação da cultura e a divulgação da sétima arte como forma de entretenimento objetivando difundir conhecimento acerca de filmes, abrindo os horizontes da produção cinematográfica local, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da cidadania, preservação ambiental e dos valores culturais entre todas as idades e todo tipo de classe social, com ênfase na juventude sanjoanense, visando tira-los da ociosidade e dar procedimento ao trabalho que o grupo “Nós na Rua” e a Banda União dos Operários vem realizando no município.

Além desde novo projeto que segue para o município, encontra-se em etapa final de documentação e regularização do Ponto de Cultura, outra conquista alcançada e sob responsabilidade do colaborador Antônio Carlos.

Nossa meta será despertar ainda mais, a comunidade para a importância do audiovisual, incentivando a qualificação de indivíduos e a possibilidade da abertura de um mercado de geração de renda.

Permanecer incentivando projetos e realizações de eventos (palestras, cursos, workshops etc) para interessados, demonstrando a importância deste recurso de ensino, pesquisa e diversão.
Buscar e incentivar inscrições em editais de fomento à cultura das grandes corporações e das esferas de governo, com o fito de captar recursos e ampliar os trabalhos e possibilidades, bem como qualificar pessoas envolvidas na equipe, possibilitando ainda sua ampliação.
Realização de Festivais de Cinema temáticos que possam articular com outras entidades a soma de interesses comuns.

Nosso objetivo maior, nos sete anos de existência, é de desenvolver a arte através de manifestações de cunho artístico-cultural. Nossas ações modificam, transformam, incentivam, divulgam, resgatam, comunicam e fazem comunicar tecendo teias com as outras artes e manifestações culturais num mundo em que a comunicação é a ENTRADA, PRATO PRINCIPAL e SOBREMESA da sociedade.


OUTRAS INFORMAÇÕES:
(22) 9904 – 7189 –
Silvano Motta – Diretor de Eventos
Silvano Motta(22)9904-7189



O Projeto 4º Blues realizado pelo SESC Campos, recebe na próximaquarta-feira a banda Avyadores do Brazyl. A apresentação encerra oProjeto com chave de ouro e a decolagem está confirmada para começaràs 20h. A entrada é franca.
Os Avyadores estão realizando os últimos ensaios para levar o melhordo blues para os amantes desse gênero musical. O gênero ganhou força nos Estados Unidos, onde surgiu a partir doscantos de fé religiosa, chamadas spirituals e de outras formassimilares, como os cânticos, gritos e canções de trabalho, cantadospelas comunidades dos escravos libertos, com forte raiz estilística na África Ocidental.
Suas letras, muitas vezes, incluíam sutis sugestões ou protestoscontra a escravidão ou formas de escapar dela. "O blues sempre foi umgênero musical presente em nosso repertório. Faremos uma apresentaçãobastante intimista e comentando sobre alguns grandes mestres doblues", adianta o "Avyador" Luiz Ribeiro.


Contato: 99611812

sábado, 21 de agosto de 2010

com todas as palavras



Com a proposta de celebrar a vida, o diretor Silvano Motta, após pesquisas e relatos verídicos, chega ao texto de "Com todas as palavras...", uma narrativa que se debruça sobre o amor, ideais e significados da própria existência humana.
Os argumentos – e dúvidas – se entrelaçam com músicas da MPB, criando um clima ameno para os paradoxos do cotidiano; as situações que nos levam a rir ou chorar, dependendo do ponto de vista.
Sob a direção musical de Antônio Carlos Dias – em pareceria com o "Nós" desde o "Reisado das Pastorinhas", “Com todas as palavras...” marca a consolidação da dupla, que já estuda novos projetos.
Incluir esse gênero das artes cênicas na produção cultural regional amplia o acesso à prática de um exercício artístico diferenciado, tanto por revelar novos valores, quanto pela possibilidade de contribuir na formação de platéias heterogêneas, cujo acesso às grandes produções em cartaz nos maiores centros do país, é reconhecidamente limitado por diversos fatores.
“Com todas as palavras...” não é apenas um musical, torna-se poesia para a alma. Um deleite aos que apreciam as coisas simples da vida, aos que se perdem ou se reencontram em seus próprios devaneios, aos que sustentam suas próprias esperanças, aos que celebram as diferenças, como diferentes são os dias, as tardes, as noites. Palavras, palavras, vida...
confira fotos aqui: http://musicalpalavras.blogspot.com

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

prêmio internacional vídeo poesia

promovido pelo Instituto Maximiano Campos (IMC). A iniciativa tem como objetivo estimular a produção e interpretação de poemas, inéditos ou não, utilizando o vídeo como plataforma, estabelecendo um diálogo entre a literatura e mídias digitais.

No total, serão distribuídos R$ 9.000,00 em premiação para os três primeiros colocados, mais passagens e hospedagens para a FLIPORTO, que será palco das premiações.

As inscrições devem ser feitas no site www.fliporto.net . Lá os participantes deverão preencher o formulário de inscrição e em seguida enviar o vídeo para o e-mail: ppv_envio_video@fliporto.net .

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ajuste esse relógio



Embora seja um problema considerado comum, que atinge milhares de pessoas em todo o mundo, a constipação intestinal (conhecida popularmente como prisão de ventre) ainda possui uma série de dúvidas e questionamentos perante boa parte da população. Tendo em vista essa realidade, o jornal Mania de Saúde, nesta edição, entrevistou a médica gastroenterologista, Dra. Veruska Machado, que abordou os principais aspectos desse frequente incômodo. Confira.
Jornal Mania de Saúde - O que é a constipação intestinal (popularmente chamada de prisão de ventre ou intestino preso)?
Dra. Veruska Machado - Diminuição da frequência das evacuações inferior a três vezes por semana, associada à dificuldade de evacuar, pois as fezes estão ressecadas e endurecidas, difíceis de serem eliminadas ou sensação de evacuação incompleta. A constipação intestinal é geralmente a consequência do reduzido conteúdo de fezes e permanência prolongada do conteúdo fecal no intestino.
Jornal MS - Quais são as pessoas que esse problema acomete com maior frequência?
Dra. VM - Pode acometer qualquer idade, sexo, raça ou situação econômica, porém observa- se uma maior prevalência em mulheres, pacientes com idade avançada e menor situação sócioeconômica.
Jornal MS - Algumas pessoas afirmam que esse problema está diretamente relacionado a uma má alimentação e a um baixo consumo de líquido (água). Isso é verdade?
Dra. VM - Realmente, as duas causas principais do aparecimento e agravamento da constipação intestinal são a baixa ingestão de alimentos ricos em fibras e a baixa ingestão de líquidos. Além delas, podemos considerar a idade avançada, gravidez, obesidade, falta de exercícios físicos e abuso de laxantes. Portanto ingerir muitos líquidos e alimentos ricos em fibras é fundamental para prevenir e tratar a constipação intestinal.
Jornal MS - A medicina moderna já disponibiliza exames e medicamentos que podem ajudar a regular a constipação intestinal?
Dra. VM - Exames como colonoscopia, clister opaco e manometria retal são exames que afastam causas orgânicas da constipação intestinal. Atualmente existem medicamentos compostos com grande concentração de fibras 100% vegetais, que contribuem para suprir a carência de fibras na dieta. Mas não se esqueça: manter uma alimentação saudável e fazer refeições regularmente são algumas dicas para evitar a constipação.


Matéria realizada em: 12/07/10
Redação




Para um sorriso sempre jovem

Cada vez mais discretos, os aparelhos ortodônticos já não são mais sinal de vergonha ou constrangimento. Pelo contrário. O que antes era um item que fazia parte do dia-a-dia de milhares de crianças e adolescentes, hoje está cada vez mais visível na boca dos adultos. Esta realidade pôde ser comprovada através de um recente estudo que apontou que, nos últimos 20 anos, o número de pacientes adultos em tratamento ortodôntico cresceu. Hoje, de cada cinco pacientes em tratamento, um é adulto. De acordo com a ortodontista Dra. Valéria Meneli, esse fato se deve principalmente a uma crescente acessibilidade das pessoas e uma busca cada vez maior por um sorriso bonito.


“Acredito que, na maioria dos casos, as pessoas estão à procura das duas coisas, ou seja, é muito bom ter um belo sorriso, mas é fundamental ter uma arcada dentária perfeita”, afirma a dentista, ressaltando que, de um modo geral, o tempo de permanência com aparelho dos adultos é o mesmo do das crianças, em média 3 anos, variando de acordo com cada caso. Outra peculiaridade destacada pela dentista, sobre o uso do aparelho ortodôntico por pessoas adultas, diz respeito à eficácia do tratamento. Segundo ela, hoje em dia não existe mais aquele tabu de aparelhos em adultos que não dão resultados.


“Acredito que essa realidade já está mudada. Hoje, muita gente já sabe que os resultados são mais do que satisfatórios também em pacientes adultos, o que nos mostra o quanto é importante a inserção de aparelhos, sobretudo para corrigir algum problema que vai além da estética”, garante. Não existe idade máxima para a realização de tratamento ortodôntico, embora, no paciente adulto, alguns cuidados especiais devam ser tomados, principalmente em relação aos tecidos de suporte dos dentes.


“Nestes casos, a condução do tratamento pode ser mais lenta e limitada, devido à falta de crescimento, problemas periodontais e perdas de elementos dentários, mas nada que não traga uma mudança significativa de correção”,

O podcast na educação

O desenvolvimento das Novas Tecnologias da informação e Comunicação (NTICs) vem fomentando a criação de diversos meios de acesso à informação, utilizando-se da mobilidade e portabilidade numa espécie de convergência de mídias. Facilitando o acesso a conteúdos e atividades em formatos compatíveis, buscando-se uma aprendizagem mediada por equipamentos portáteis computadorizados. Assistimos a um fenômeno de comunicação que parece vir a ser tão popular quanto os blogues: o podcast.

O conceito tem como objetivo produzir conteúdos próprios sem qualquer tipo de controle ou constrangimento comercial e alojá-los na Internet, onde ficam disponíveis para download de forma gratuita. Sendo o podcasting uma forma de publicação de programas de áudio, vídeo e imagens na Internet, este pode vir a tornar-se uma tecnologia presente principalmente na Educação.

Sendo a escola um possível e privilegiado local para experiências e criação de ambientes educativos inovadores. O desafio, no entanto, reside em como apropriar-se destas tecnologias, desta forma de conhecer, tanto na educação, como na cultura em geral para agregar conhecimento e informação de conteúdo aos estudantes já cansados de uma forma tradicional de ensino aprendizagem.

Adriano Ferraiouli
Adriano Ferraiouli é formado em artes plásticas, professor da Universidade Cândido Mendes, chargista e colunista/colaborador do Jornal Mania de Saúde


Dois pais, um exemplo

A escolha da profissão não é uma tarefa fácil para quase ninguém. Entretanto a convivência no ambiente de trabalho dos pais pode ajudar na escolha e criar uma identificação com a profissão. Esse é o caso do casal de irmãos médicos Dr. Marcelo Montebello Lemos e da Dra. Helena Montebello Lemos Mantevaneli, filhos do nefrologista Dr. Valdebrando Montebello Lemos e da médica Dra. Marilene Campos Montebello, que tiveram, em casa, o exemplo determinante em suas vidas.

“Acredito que a minha profissão, bem como a da mãe, influenciou diretamente nas escolhas, já que eles cresceram nos vendo atuar na medicina. Sempre me preocupei muito com a educação dos dois, por outro lado sempre os deixei bem à vontade para optarem pelo que quisessem. Por uma ironia do destino, ambos optaram por seguir a carreira de médico”, explica o doutor Valdebrando, ressaltando que não acreditava na escolha dos filhos para a área médica.

“Era uma época muito complicada. Eu dava pelo menos três plantões noturnos por semana, estava envolvido na implantação do pró-rim, além de realizar frequentes cursos. Era uma correria só. Por isso pensei que as crianças não iriam optar por esse ofício, mas, graças a Deus, tenho certeza de que, tanto um quanto o outro, estão muito felizes atuando na área médica”, afirma.

Situação idêntica é vivida pelo ortopedista Dr. Sérgio de Queiroz. Marido da também médica Dra. Ângela Vieira, e pai das doutoras Fabíola Rodrigues Vieira Fonseca, Marcela Rodrigues Vieira e da acadêmica Alessandra Rodrigues Vieira, o médico diz que, assim como no caso do Dr. Valdebrando, ele também não teve nenhum tipo de interferência na escolha da profissão das filhas.

“Acredito que os pais, na maioria dos casos, sempre servem de exemplo para os filhos, inclusive na escolha da profissão. Porém eu e Ângela sempre as deixamos muito tranquilas para a escolha do ofício. A única que nós tínhamos certeza de que iria fazer medicina era a Alessandra que desde criança dizia que seria médica. As outras duas, no entanto, se decidiram no último ano do ensino médio”, aponta.

Outro quesito em comum que ambos os pais têm é em relação ao presente que gostariam de ganhar. Tanto o doutor Valdebrando quanto o doutor Sérgio de Queiroz garantem que o melhor presente eles já ganharam. “Acho que o melhor presente que um pai pode ganhar é o amor dos filhos, o carinho, a união e o respeito. E essa realidade eu já vivo”, apontam.

Se, como diz o poeta, “o menino é o pai do homem”, devemos ficar mais atentos à educação infantil, já que aquilo que brota na infância perdura até a maturidade, quando, no fim, todos viram crianças de novo.


Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Riverdies

15 de agosto - Metal vs Grunge, Vila da Penha - RJ
21 de agosto - Garage, Praça da Bandeira – RJ

Riverdies - Video de " I Wonder" é destaque na página principal do GBOG Internacional http://lnk.ms/09QSdGBOB

Veja vídeo no blog: http://goytacity.blogspot.com/


Gramado vive impacto de emoções distintas em dois filmes realizados por chilenos

Especial para o UOL, do Cineweb, de Gramado http://www.uol.com.br/


A noite de segunda (9) no Festival de Gramado viveu o impacto de emoções distintas de dois filmes realizados por chilenos. O concorrente latino, o documentário “Mi Vida com Carlos”, de Germán Berger, emocionou profundamente a plateia do Palácio dos Festivais – apesar de ter tido que ser exibido em DVD, já que sua cópia em 35 mm foi extraviada no transporte aéreo, o que prejudicou a qualidade de sua exibição. O filme reconta, sob o ponto de vista de um filho (o próprio diretor) a história de um jovem advogado e militante esquerdista, Carlos Berger, assassinado aos 30 anos pelas chamadas Caravanas da Morte do início da ditadura de Augusto Pinochet, em outubro de 1973.

O concorrente brasileiro da noite, “Não se Pode Viver sem Amor”, coincidentemente, assinado por outro chileno, radicado no Brasil desde 1973, Jorge Durán, despertou reações mais variadas, do riso à perplexidade diante do caminho surrealista tomado pela história - em que um menino (o estreante Victor Hugo Navega Motta) parece ter poderes paranormais. Nada que evoque o espiritismo literal do documentário “O Último Romance de Balzac”, de Geraldo Sarno, exibido ontem, mas sim uma tentativa de realismo fantástico e poético. O filme de Duran já havia concorrido no Cine PE, em Recife, em abril, de onde saiu sem premiações.
Memória e esquecimento

O concorrido debate de “Mi Vida com Carlos”, neste início de tarde de terça, motivou toda uma discussão sobre a punição aos crimes cometidos pelas ditaduras latino-americanas. A advogada Carmem Hertz, mãe do diretor Germán Berger e personagem fundamental deste seu documentário, denunciou “a classe política chilena em seu conjunto por promover a desmemória”.

Atuante até hoje na continuidade de processos na justiça chilena para punição dos responsáveis pelas Caravanas da Morte – processo em que não foi concedida ainda uma sentença -, a advogada sustentou que estas iniciativas “têm feito bem ao Chile”. E completou: “Ao contrário do que diziam os agourentos, que era preciso virar a página, esquecer e perdoar, estes processos permitiram construir instituições melhores no Chile. Hoje temos um exército depurado dos piores expoentes das antigas políticas de extermínio. Se tivéssemos concedido apenas perdão e esquecimento, teríamos uma sociedade menos democrática e mais injusta”.

Vencedor de prêmios em diversos festivais internacionais, “Mi vida com Carlos” não foi ainda distribuído nos cinemas chilenos. “Não tivemos ainda ofertas para cinema, apenas para TV. Estamos estudando alternativas, como exibição em escolas ou através do DVD”, informou o diretor. O filme já estreou na Espanha e na França e deve entrar em circuito em Nova York em setembro.

Curtas
O primeiro lote de curtas competitivos decepcionou. “Um lance do acaso”, de Beatriz Taunay (RJ), não esgota sua proposta de abordar as consequências da perda de um papel em que um músico (Fernando Alves Pinto) rabiscou uma poesia.

Dois curtas paulistas, estrelados pela atriz Juliana Galdino, enveredaram pelo gênero terror. “Pinball”, de Ruy Veridiano, acompanha os azares de um jovem que fracassa numa bruxaria e tem um encontro com a Morte (vivida por Juliana). “Ninjas”, de Dennison Ramalho, admirador confesso de Zé do Caixão, compõe um cenário de pesadelo em torno de um policial (Flávio Bauraqui, de “Quase dois irmãos”) que se torna justiceiro.

O pernambucano “A minha alma é irmã de Deus”, de Lúcio Alcântara, tenta o humor e o nonsense ao retratar a trajetória incomum de uma moça (Luisa Lobo) que deseja ser santa.

visões periféricas

Inscrições abertas para o Festival Audiovisual Visões Periféricas 2010, que traz novidades em sua 4ª edição. São quatro mostras competitivas, com R$ 16 mil de premiação. Duas mostras são voltadas para a produção audiovisual na internet (Imagens Remix e Tamojuntoemisturado), enquanto as mostras Visorama e Fronteiras Imaginárias são no formato tradicional, com exibição em salas de cinema.
Também fazem parte do Visões Periféricas 2010 as mostras temáticas Cinema da Gema e Periferia Animada, alem da mostra internacional Ibero-americana.

Até 20 de agosto estão abertas as inscrições para as mostras online do festival. Vídeos de até 03´(min). Exibição e votação na internet. Premiação de R$ 2.500,00 para o filme mais votado. Participe!
http://www.visoesperifericas.org.br/


Os Deuses e os demônios do futebol

“Guerreiro e brahmeiro passaram a ser uma rima edificante para brasileiro”.-
Zuenir Ventura.

Estou convencido de que o assunto da Copa do Mundo não perdeu a atualidade, ao lembrar que o festejado cronista de O Globo Artur Xexéo, comentando a carta que Dunga enviou ao dirigente Ricardo Teixeira, presidente da CBF, ponderou que “muita coisa ficou por esclarecer”. O que faltou - quem sabe?- deve ter decorrido de um simples problema de estilo, a mania do preciosismo que afeta muita gente. O discutível técnico, por exemplo, imbuído da mais pura elegância rococó, empregou, num dado momento do seu texto, a inusitada palavra DESIDERATO, ao invés dos usuais vocábulos OBJETIVO, PROPÓSITO, INTENÇÃO, não notando que estava colocando um óbice no fluxo do que queria dizer em sua carta. É evidente que a linguagem rebuscada é escura como breu.

Vou aqui abrir um parêntese, salientando que Xexéo não sofre do mal de não deixar as coisas claras, pois foi ele quem revelou a este pobre escriba que Dunga recebeu, talvez na pia batismal, o nome de Carlos Caetano Bledorn Verri. Os sobrenomes, que ressoam pomposamente e que os brasileiros carregam do Continente Europeu, nos dão um toque de finura que beira o requinte das elites de sangue do primeiro mundo. É possível que o sobrenome Bledorn Verri revestiu-se para Dunga de um tom heráldico, que ele não quer desfazer quando se expressa através da palavra escrita. Afinal ele não é um Carlos Caetano Bantu Araribóia qualquer.

Cabe-lhe, pois, mercê de sua estirpe, esforçar-se para conseguir um linguajar aprimorado, não ficando nada mal vazá-lo, ao escrever, pela senda do cultismo. Não me admira, assim, a sua paixão, revelada nas entrelinhas, pelo espanhol Luís de Gôngora y Argote, pelo italiano Gianbattista Marini e pelo inglês John Lyly. É possível ainda que lhe pareça ter em outros tempos vivido na França, lá pelos idos do “Rei Sol” e de Luiz XV, seu sucessor, ou na Silésia do século XVII e do início do século XVIII. Daí o culto da forma altamente rebuscada no ato de colocar o que pretende dizer no papel. Que fique a linguagem chula para os campos de futebol.

Mas, se Dunga, ou melhor, Carlos Caetano Bledorn Verri, busca o requinte, embora anacrônico, na linguagem escrita, não o fez ao burilar o desempenho dos seus comandados da seleção brasileira, pois havia – coitado! - pedras difíceis ou impossíveis de serem cinzeladas.
Daí entender que ele não é o único culpado pela desastrosa partida com a Holanda.

Culpados somos todos nós, ao colocar nas chuteiras dos jogadores a honra nacional. Algo não muito diferente do que aconteceu com as seleções e torcidas de outros países. O proclamado brio de guerreiros, estimulado mais ainda pelos hinos nacionais, moveu intensamente, tanto técnicos quanto jogadores, fazendo com que, no fundo, não fugissem da estratégia do futebol força e alguns chegando ao requinte do futebol pontapé nas canelas dos adversários. E até aqui, no nosso doce Pindorama, nós mesmos vivemos, ao longe, a angústia, como se estivéssemos numa guerra, em função do ridículo patriotismo regado a cerveja, como nos dá conta o talentoso Zuenir Ventura da epígrafe.

O treinador do time brasileiro deve sem dúvida ser absolvido, sobretudo pela escolha dos jogadores, pois esta decisão não cabe tão somente ao técnico, tais os interesses milionários que a envolvem. Há, por outro lado, algo que merece mais que tudo uma profunda reflexão. Em todas as competições futebolísticas, deuses e demônios se agitam para alcançar aquilo que para nós é o imponderável. Só um traiçoeiro capeta muito do sacana poderia armar o conjunto de coincidências demoníacas que, num átimo, ensejou o gol de empate da Holanda, desestabilizando emocionalmente a seleção brasileira.

Fernando da Silveira
Fernando da Silveira, Mestre em Comu-nicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é professor da Faculdade de Direito de Campos e da FAFIC e membro da Academia Campista de Letras.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Nestes vídeos abaixo, Silvano Motta, fala das transformações de São João da Barra e o que isso poderá afetar a cultura da cidade e da região Norte Fluminense


Laboratório Unimed é um referencial de qualidade





Inaugurado desde o dia 15 de dezembro de 2007, o Laboratório UNIMED- Campos vem, ao longo desses anos, oferecendo o mais elevado padrão de atendimento, proporcionando os diversos exames na área de análises clínicas, investindo, sobretudo, em tecnologia e corpo técnico para alcançar a sua meta.
De acordo com a responsável técnica do laboratório, Dra. Laura Pessanha Duarte, durante esses quase três anos, diversas foram as vitórias alcançadas pelo serviço, mas os que mais ganharam destaque foram a implementação da coleta domiciliar e os resultados disponíveis na internet.
“Para um maior conforto e comodidade, os clientes do Laboratório da Unimed Campos podem usufruir do serviço de coleta domiciliar. Para fazer o agendamento da coleta de material, basta entrar em contato com o Laboratório pelo telefone (22) 2735-2755 ou com um dos postos de coleta. O procedimento é realizado no domicílio do cliente, evitando o seu deslocamento. Além disso, outra atividade muito elogiada por nossos clientes é em relação à consulta de resultados de exames realizados pela Internet. Os médicos cooperados recebem acesso pessoal para consulta de resultados por via eletrônica dos exames de seus pacientes a partir do consultório”, explica a Dra. Laura, ressaltando que o objetivo desse moderno recurso é agilizar o atendimento e proporcionar conforto aos clientes e seus médicos assistentes.
Com cinco unidades de atendimentos instaladas em pontos estratégicos da cidade, os Laboratórios UNIMED possuem uma avançada tecnologia, que, aliada à filosofia de trabalho, faz do serviço um referencial em resultados com segurança e satisfação. “Sempre digo que, sozinho, ninguém consegue promover o sucesso de uma empresa. Para chegarmos onde chegamos, foi necessário o empenho, o trabalho e a dedicação de todos os nossos colaboradores, incluindo as secretárias, os profissionais da Tecnologia da Informação, que é outra área na qual investimos muito no Laboratório, porque entendemos ser esta área de fundamental importância no tempo em que vivemos”, declarou a médica, acrescentando outros detalhes do laboratório.
“Temos um atendimento 24 horas, que, por si só, já é um grande destaque. Mas outro fator importante, é a nossa equipe de profissionais, composta por 1 biomédico, 2 bioquímicos e diversos técnicos em bioquímica, dentre outros. A prova de que estamos no caminho certo é a demanda que recebemos, já que, exatamente em função dela, queremos aumentar os postos de coleta. O propósito é esse”.
A excelência do serviço disponibilizado se dá, como declarou a Dra. Laura, devido à preocupação humana, já que, antes de qualquer estrutura física, é ela que faz todo o diferencial.
Matéria realizada em: 23/07/10

Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br



Neste circo, somos todos palhaços

Que o futebol equivale a noventa e nove por cento de paixão e a apenas um por cento de razão, a maioria concorda. Só que essa maioria, que era uma massa impressionante de torcedores espalhados pelo planeta, está migrando, já há algum tempo, para outros esportes mais emocionantes e menos cambalacheiros, como o vôlei, por exemplo.

Meus caros, vocês já viram uma partida de vôlei ou basquete terminar zero a zero? Uma prova de natação sem regras rígidas de conduta e um rigoroso controle antidoping? Neste aspecto, devemos recordar que, por fumar um cigarro de maconha, ídolos dos dois esportes, como o brasileiro Giba e o russo Alexander Popov, foram severamente punidos com suspensões que trouxeram resultados diametralmente opostos para os atletas: Giba voltou melhor que antes (felizmente), enquanto Popov amarga uma prematura aposentadoria das piscinas, sem o inquestionável brilho campeão de antes.

Mas, afinal, qual é a insatisfação dos torcedores com o futebol, esse esporte que o inglês criou para a glória brasileira?

Em minha opinião, a explicação para essa insatisfação é o cambalacho, que há muito tempo vem tomando conta da administração do esporte, e que começa nos clubes (a maioria desmoralizada por dívidas trabalhistas e com impostos), subjugados aos interesses de agentes e empresários (alguns com passagens por prisões), além de uma maioria de jogadores sem berço e manipulados desde a mais tenra idade, com a visão mercantilista de seus tutores profissionais, vendo armação em tempo integral, ao invés da educação e cultura preconizados, atualmente, por Zico, em Centros de Treinamento de excelência para as divisões de base onde possam aliar ao talento nato dos meninos as técnicas profissionais do esporte e os melhores conceitos de cidadania ao futuro homem de bem.

Vai demorar um bom tempo entre a reformulação, a implantação e a colheita futura. Mas imagino que é o melhor meio de se preparar uma nação de homens dignos e vencedores, ao contrário do que vemos atualmente nas matérias das páginas policiais envolvendo atletas em suspeita de crimes hediondos; festas em favelas, onde as bandejas circulam com as trilhas do pó em substituição aos sucos de frutas, que ajudariam a manter o estado atlético, e a recepção é feita por homens armados com fuzis em substituição às trombetas que anunciavam os verdadeiros líderes do Império Romano.

No automobilismo, esporte considerado de elite e que carrega atrás de seu circo uma multidão fidelizada de admiradores que oxigena o turismo internacional, parece ter perdido, de uma vez por todas, a sua credibilidade quanto à lisura de sua organização na última corrida realizada na Alemanha, quando o brasileiro Felipe Massa (logo no dia do aniversário do seu mais grave acidente como piloto) aceitou participar, com o seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso, da mesma trapaça que envolveu Rubens Barrichello e Shumacher, na mesma Ferrari, e Nelsinho Piquet e o mesmo Fernando Alonso, na equipe Willians, no Grande Prêmio de Cingapura.

Em 2007, para a maior decepção da torcida brasileira, que lotava o autódromo de Interlagos, em São Paulo, Felipe Massa deixou Kimi Raikkonen passar à frente para ganhar o Grande Prêmio Brasil.

Antes que pensem que, como brasileiro, estou com mania de perseguição, faço a seguinte pergunta: vocês se lembram, em algum momento da Fórmula I, de o Ayrton Senna abrir ou frear, para alguém passar? É exatamente por isso que, após tantos anos de sua morte, ele continua na memória de tanta gente, em todo o planeta, como o maior piloto de todos os tempos. Talvez, esses novos tempos e valores tenham começado a partir de sua (misteriosa para mim) morte.

Aquela barra soldada no setor de direção de seu carro e o seu olhar perdido no infinito, como quisesse descobrir causa e agente, momentos antes de sua premonizada morte, tudo isso pode ter sido resolvido nos tribunais europeus, mas ganha cada vez mais desconfiança dos admiradores do automobilismo de competição no mundo inteiro. Quanto ao poder conspirador, este envolve os interesses deste circo que, desde então, estranhamente, compromete sempre pilotos brasileiros, favorecendo os europeus e deixando em todos nós, admiradores do esporte, o sentimento de que somos os palhaços, admiravelmente lembrados pelo ator americano Sylvester Stallone, em cadeia internacional de TV, como subservientes, tolos e permissivos com a degradação ambiental, ao afirmar que “... foi ótimo filmar no Brasil. Explodimos tudo e, ao final, nos agradeceram e ofereceram um macaco para a gente trazer para casa”.

O senhor só esqueceu uma coisa, seu Silvestre Tá Longe: pague os 3 milhões que o senhor ficou devendo (aqui nós chamamos de beiço) às microempresas brasileiras terceirizadas para rodar o seu enlatado.

Sylvio Muniz
Sylvio Muniz é publicitário (05855-SP-1975), fundador, editor e proprietário do Jornal Mania de Saúde e Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil.


Dicas da Pelle

Impulsos elétricos anti-idade: íons de cobre e zinco provocando estímulos elétricos galvânicos na pele, para promover o estímulo de fibroblastos e consequente produção de colágeno que compõem o tratamento proposto pela Johnson; será empregado para prevenção de envelhecimento e chega ao Brasil até final de 2010

Fraxel dual: novo laser que promete avanços no rejuvenescimento da pele, já que possui duas ponteiras; uma de laser de erbium para rugas e cicatrizes e outra para manchas e vasinhos, promovem um tratamento da pele como um todo

Vênus Freeze; aparelho para tratamento corporal que promove pulso magnético associado a radiofrequência, estimulando fluxo sanguíneo, lipólise (queima de gordura) e formação de colágeno

Velashape plus: é um upgrade (versão mais potente) do Velashape, uma das tecnologias mais usadas para tratamento de flacidez, celulite e melhora do contorno corporal; promove massagem com pressão negativa associada a infravermelho e radiofrequência.

Dra. Ana Maria Pellegrini
Dermatologista e responsável técnica pela PELLE



O que quer e o que pode essa língua?

Independente das discussões que gerou e ainda gera, o acordo ortográfico da língua portuguesa, já abordado pelo Mania de Saúde em outras edições, deu uma visibilidade maior ao idioma, principalmente às novas gerações de estudantes. Neste momento, em que a temática da língua está em grande evidência, o Mania de Saúde entrevistou a professora, revisora de textos técnicos e tradutora de idiomas, Kathia Gripp, para saber as peculiaridades do aprendizado do português e de que forma ele faz a diferença no nosso dia-a-dia.

Jornal Mania de Saúde - A língua portuguesa é considerada de difícil aprendizagem. Você acha que essa dificuldade realmente existe ou ela é potencializada pelo medo, ou preguiça do aprendizado, que acaba ofuscando o lado prazeroso da língua?

Kathia Gripp - Na verdade, o aprendizado da língua portuguesa é considerado difícil, muitas vezes, pela maneira como o seu ensino é apresentado em sala de aula, um ensino extremamente normativo acaba se tornando cansativo. Acontece que esse ensino inicia-se na infância, a criança já começa a se deparar com tantas regras gramaticais que não fazem parte de sua realidade prática, que esta passa a ser a forma como ela sempre verá o ensino da língua: algo cansativo, de difícil acesso; o que pode levar ao medo ou à preguiça de aprender. Por outro lado, já podemos encontrar escolas, atualmente, com uma prática de ensino mais voltada para a realidade da criança, inserindo jogos, brincadeiras educativas, histórias infantis, músicas e tantos outros meios que podem ser relacionados de modo mais prazeroso ao aprendizado da língua portuguesa, possibilitando uma resposta positiva em todas as fases de seu aprendizado a partir daí.

Jornal Mania de Saúde - Qual a importância do domínio do idioma e de que forma ele está ligado à prática cidadã?

Kathia Gripp - Profissionalmente falando, a pessoa que fala bem a sua língua, escreve bem e tem um bom nível cultural já conta pontos a seu favor no mercado de trabalho. A apreensão de conhecimentos é direito de todos, e uma boa compreensão da língua portuguesa é uma grande oportunidade para que todos possam participar efetivamente com uma boa parte da produção cultural humana, já que é exatamente o conhecimento que nos transforma em cidadãos capazes e participativos em nossa sociedade. Deve-se encarar o aprendizado de maneira leve e entrar para ganhar, neste caso, o ganho será de conhecimento, nada melhor para os dias atuais e o mundo competitivo em que vivemos. E, por falar em competição, todos nós precisamos dominar, pelo menos, uma língua estrangeira hoje em dia, e como conhecer outro idioma se não houver familiaridade com a língua materna?

Jornal Mania de Saúde - A formação escolar é suficiente para que o aluno saiba efetivamente empregar o idioma? Se não, de que forma ele pode dar prosseguimento a esse aprendizado?

Kathia Gripp - A formação escolar nos dá as regras que devemos seguir para colocarmos em prática a norma culta da língua portuguesa, entretanto deve-se buscar, no hábito da leitura, principalmente, um caminho paralelo para que se mantenha o aprendizado. Afinal, a apreensão de um idioma é algo que deve ser praticado constantemente, e os livros são os melhores aliados dessa prática, especialmente com os grandes nomes que possuímos em nossas obras de Literatura Brasileira. Ler é de fundamental importância para aqueles que querem falar e escrever bem, e adquirir conhecimentos com um bom livro é, no mínimo, gratificante.

Jornal Mania de Saúde - O acordo ortográfico rendeu muitas discussões, mas deixou o aprendizado do idioma mais em evidência. Você acha que a adaptação às regras pode ser um bom momento para reforçar a importância da língua?

Kathia Gripp - O acordo ortográfico, que visa reduzir as divergências ortográficas entre os países falantes da língua portuguesa, ainda gera muita polêmica, o que vem deixando o nosso idioma em evidência. Sem dúvida, é um assunto que deve ser abordado por profissionais da área, para que se esclareçam dúvidas e, principalmente, para que fique explícita a sua importância, afinal, somos mais de 200 milhões de falantes da língua portuguesa em todo o mundo. Zelar pela nossa língua significa zelar por nossa identidade, por nossa história, por nossas tradições e por nosso futuro.

Jornal Mania de Saúde - Para finalizar, como começou sua ligação com o idioma e quais conselhos você daria para quem quer se aprofundar nele? E o que mais chama a sua atenção na língua portuguesa?

Kathia Gripp - Sempre gostei muito de ler e cultivo esse hábito desde a infância. A língua portuguesa sempre me fascinou, com todas as suas nuances, cada descoberta sempre foi e ainda é um grande deleite para mim. Aprofundar-se na nossa língua materna requer empenho, cuidado, atenção, vontade de estar sempre em busca de aprendizado. Mergulhar neste universo das letras proporciona a oportunidade de compreender que a língua portuguesa é o elemento fundamental de acesso a nossa cultura.