Embora seja um problema considerado comum, que atinge milhares de pessoas em todo o mundo, a constipação intestinal (conhecida popularmente como prisão de ventre) ainda possui uma série de dúvidas e questionamentos perante boa parte da população. Tendo em vista essa realidade, o jornal Mania de Saúde, nesta edição, entrevistou a médica gastroenterologista, Dra. Veruska Machado, que abordou os principais aspectos desse frequente incômodo. Confira.
Jornal Mania de Saúde - O que é a constipação intestinal (popularmente chamada de prisão de ventre ou intestino preso)?
Dra. Veruska Machado - Diminuição da frequência das evacuações inferior a três vezes por semana, associada à dificuldade de evacuar, pois as fezes estão ressecadas e endurecidas, difíceis de serem eliminadas ou sensação de evacuação incompleta. A constipação intestinal é geralmente a consequência do reduzido conteúdo de fezes e permanência prolongada do conteúdo fecal no intestino.
Jornal MS - Quais são as pessoas que esse problema acomete com maior frequência?
Dra. VM - Pode acometer qualquer idade, sexo, raça ou situação econômica, porém observa- se uma maior prevalência em mulheres, pacientes com idade avançada e menor situação sócioeconômica.
Jornal MS - Algumas pessoas afirmam que esse problema está diretamente relacionado a uma má alimentação e a um baixo consumo de líquido (água). Isso é verdade?
Dra. VM - Realmente, as duas causas principais do aparecimento e agravamento da constipação intestinal são a baixa ingestão de alimentos ricos em fibras e a baixa ingestão de líquidos. Além delas, podemos considerar a idade avançada, gravidez, obesidade, falta de exercícios físicos e abuso de laxantes. Portanto ingerir muitos líquidos e alimentos ricos em fibras é fundamental para prevenir e tratar a constipação intestinal.
Jornal MS - A medicina moderna já disponibiliza exames e medicamentos que podem ajudar a regular a constipação intestinal?
Dra. VM - Exames como colonoscopia, clister opaco e manometria retal são exames que afastam causas orgânicas da constipação intestinal. Atualmente existem medicamentos compostos com grande concentração de fibras 100% vegetais, que contribuem para suprir a carência de fibras na dieta. Mas não se esqueça: manter uma alimentação saudável e fazer refeições regularmente são algumas dicas para evitar a constipação.
Matéria realizada em: 12/07/10
Redação
Redação
Para um sorriso sempre jovem
Cada vez mais discretos, os aparelhos ortodônticos já não são mais sinal de vergonha ou constrangimento. Pelo contrário. O que antes era um item que fazia parte do dia-a-dia de milhares de crianças e adolescentes, hoje está cada vez mais visível na boca dos adultos. Esta realidade pôde ser comprovada através de um recente estudo que apontou que, nos últimos 20 anos, o número de pacientes adultos em tratamento ortodôntico cresceu. Hoje, de cada cinco pacientes em tratamento, um é adulto. De acordo com a ortodontista Dra. Valéria Meneli, esse fato se deve principalmente a uma crescente acessibilidade das pessoas e uma busca cada vez maior por um sorriso bonito.
“Acredito que, na maioria dos casos, as pessoas estão à procura das duas coisas, ou seja, é muito bom ter um belo sorriso, mas é fundamental ter uma arcada dentária perfeita”, afirma a dentista, ressaltando que, de um modo geral, o tempo de permanência com aparelho dos adultos é o mesmo do das crianças, em média 3 anos, variando de acordo com cada caso. Outra peculiaridade destacada pela dentista, sobre o uso do aparelho ortodôntico por pessoas adultas, diz respeito à eficácia do tratamento. Segundo ela, hoje em dia não existe mais aquele tabu de aparelhos em adultos que não dão resultados.
“Acredito que essa realidade já está mudada. Hoje, muita gente já sabe que os resultados são mais do que satisfatórios também em pacientes adultos, o que nos mostra o quanto é importante a inserção de aparelhos, sobretudo para corrigir algum problema que vai além da estética”, garante. Não existe idade máxima para a realização de tratamento ortodôntico, embora, no paciente adulto, alguns cuidados especiais devam ser tomados, principalmente em relação aos tecidos de suporte dos dentes.
“Nestes casos, a condução do tratamento pode ser mais lenta e limitada, devido à falta de crescimento, problemas periodontais e perdas de elementos dentários, mas nada que não traga uma mudança significativa de correção”,
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