moro no teu mato dentro
não gosto de estar por fora
tudo que me pintar eu invento
como o beijo no teu corpo agora
desejo-te pelo menos enquanto resta
partícula mínima micro solar floresta
sendo animal da mata atlântica
quântico amor ou meta física
o que em mim não tem respostas
metáfora d´alquimim fugaz brazílica
beijo-te a carne que te cobre os ossos
pele por pele pelas tuas costas
os bichos amam em comunhão na mata
como se fosse aquela hora exata
em que despes de mim o ser humano
e no corpo rasgamos todo pano
e como um deus pagão pensamos sexo.
Artur Gomes
ooéticas fulinaímicas
in Poesia do Brasil – Vol. 15
Proyecto Cultural Sur Brasil – Grafitte Editora
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