por Conceição Lemes
Diz a lenda que as tribos de Munducurucânia eram as mais prósperas. Venciam todas as guerras, apanhavam os melhores peixes e as doenças eram raras.
Tudo isso por causa de um curumim, que nascera naquela tribo havia alguns anos. Era o mais protegido. Nas pescas era acompanhado por muitos pescadores, que afastavam dos rios piranhas, jacarés ou qualquer outro perigo. Mas, certo dia, o Gênio do Mal apareceu em forma de cascavel e feriu o garoto. A tribo entrou em desespero.
Tupã, deus dos indígenas, atendeu os lamentos e disse:
– Tirem os olhos do curumim, plantem em terra firme e reguem com lágrimas durante quatro luas. Ali, nascerá a “planta da vida”, ela dará força aos jovens e revigorará os velhos.
Os pajés não tiveram dúvida. Fizeram o que Tupã recomendou. Nasceu uma nova planta, travessa como as crianças, com hastes escuras e sulcadas como os músculos dos guerreiros da tribo. Quando ela frutificou, seus frutos eram negro azeviche, envoltos de um arilo branco com duas cápsulas vermelho-vivas. Diziam os indígenas:
– É a multiplicação dos olhos do príncipe!
O fruto trouxe progresso à tribo. Ajudou os velhos e deu mais força aos guerreiros.
Esse fruto é o guaraná (Paullinia cupana), planta nativa da Amazônia muito usada na medicina popular como estimulante. Essa propriedade medicinal se deve à guaraína, a cafeína do guaraná. A semente é muito rica nessa substância.
Pois uma pesquisa do Departamento de Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do ABC descobriu que o guaraná reduz a fadiga, ou cansaço, em mulheres com câncer de mama fazendo quimioterapia. O sintoma é freqüente, tem impacto na qualidade de vida e ainda não há uma terapia padrão para tratá-lo.
“Nós sabíamos que o guaraná é um tônico, os estudantes usam-no para combater fadiga, se manter acordados, para estudar de madrugada”, conta o oncologista e professor Auro Del Giglio, coordenador do estudo. “Resolvemos então verificar se aliviaria a fadiga nas pacientes com câncer de mama, que atinge 50% a 80% delas.”
A fadiga pode decorrer da quimioterapia. Aparece também nos casos em que o tumor é diagnosticado em estado avançado. A pessoa sente cansaço, fica prostrada.
“A fadiga relacionada ao câncer é diferente da que se manifesta na depressão”, explica Del Giglio. “Na da depressão, a pessoa não tem vontade de fazer as coisas. Já na do câncer, a pessoa tem vontade de fazer as coisas, mas não consegue.”
EFICAZ, NÃO TÓXICO E BARATO
O estudo envolveu 75 mulheres em tratamento de câncer de mama no Ambulatório de Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do ABC. Todas sentiam cansaço crescente após o primeiro ciclo de quimioterapia.
Foram divididas em dois grupos. Um, integrado por 32 pacientes, recebeu 50 mg de extrato de guaraná, duas vezes por dia, durante 21 dias. O outro, com 43 pacientes, recebeu placebo (produto com aparência do guaraná verdadeiro, mas sem nenhuma substância ativa).
As mulheres também responderam questionários no dias 1, 7, 14 e 21 após o início do tratamento para avaliar o nível de fadiga. Ao final, 66% das pacientes do primeiro grupo relataram melhora, contra 13% do grupo que recebeu placebo.
“Ainda desconhecemos como o guaraná age nessas pacientes, apenas sabemos que funciona”, expõe Del Giglio. “Uma das hipóteses a diminuição do cansaço seria o efeito estimulante da cafeína [2% a 5%], que atua no cérebro. Mas talvez não seja, já que o café também contém cafeína [1% a 2,5%] e não produz os mesmos resultados.”
Os efeitos colaterais foram mínimos e não se verificou insônia nem ansiedade nas pacientes tratadas com o guaraná.
“Além de eficaz e não ser tóxico, o guaraná é barato, por isso a nossa ideia agora é avaliar o seu uso em pacientes com outros tumores”, conclui o oncologista. “Pretendemos investigar também o mecanismo que faz com que essa planta atue no cansaço de pacientes oncológicos.”
— Como o médico descobre se a prostração é devido à depressão ou ao câncer e/ou quimioterapia?
“É preciso analisar os demais sintomas”, afirma o oncologista Auro Del Giglio. “Na dúvida, trata-se primeiro a depressão. Caso não haja melhora, é possível que o cansaço seja devido ao câncer.”
eu te desejo flores lírios brancos margaridas girassóis rosas vermelhas e tudo quanto pétala asas estrelas borboletas alecrim bem-me-quer e alfazema eu te desejo emblema deste poema desvairado com teu cheiro teu perfume teu sabor, teu suor tua doçura e na mais santa loucura declarar-te amor até os ossos eu te desejo e posso palavrarte até a morte enquanto a vida nos procura (artur gomes)
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
De olho no teste do olhinho
Ao abrirem seus olhos para o mundo, os recém-nascidos se deparam, primeiramente, com o olhar puramente emocionado dos pais. Mas, para a medicina, é importante que a criança se depare, também, com o importante teste do olhinho, para que os pais fiquem, literalmente, de olho na saúde ocular do bebê.
Junto com o teste do pezinho e o da orelhinha, o teste do olhinho já é prática rotineira na vida de todas as mães, que sabem a importância de examinar a saúde dos pequenos desde cedo, como afirma Ingrid Melo Monteiro, mãe da pequena Alice Melo Monteiro Gomes, de apenas um mês.
"Tive conhecimento do teste do olhinho na maternidade. Até então, eu não sabia dessa prática, exceto o teste do pezinho. Mas agora me informei e acho importantíssimo que seja feito", disse Ingrid, enquanto observava o teste sendo realizado em Alice, que recebia o olhar atento do pai, o poeta Artur Gomes.
O médico oftalmologista Dr. Henrique Amorim, que atendeu a pequena Alice, explicou ao Mania de Saúde a importância do teste do olhinho. "O teste, hoje, está sendo obrigatório nas maternidades. É um exame de suma importância no diagnóstico de doenças oculares, para o recém-nascido, e que é simples e fácil de fazer", conta o especialista. "Com o exame, podemos detectar doenças relacionadas à retina, como a retinopatia da prematuridade, além de doenças relacionadas ao cristalino, como a catarata congênita", complementou.
Dr. Henrique explica ainda que é necessário um acompanhamento semestral depois do teste do olhinho, para melhor segurança no desenvolvimento do bebê. Ele detalhou como é feito o procedimento. "O exame é realizado com o oftalmoscópio e permite observar a transparência dos meios oculares, constatando a presença, ou não, do reflexo vermelho no fundo do olho", observou o oftalmologista, lembrando que o teste leva poucos segundos para ser realizado.
Assim como no caso da pequena Alice, é importante que as futuras mães se atentem ao teste do olhinho, sabendo que, junto com todos os outros exames de praxe, a prevenção é sempre o melhor remédio.
Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br
O médico oftalmologista Dr. Henrique Amorim, que atendeu a pequena Alice, explicou ao Mania de Saúde a importância do teste do olhinho. "O teste, hoje, está sendo obrigatório nas maternidades. É um exame de suma importância no diagnóstico de doenças oculares, para o recém-nascido, e que é simples e fácil de fazer", conta o especialista. "Com o exame, podemos detectar doenças relacionadas à retina, como a retinopatia da prematuridade, além de doenças relacionadas ao cristalino, como a catarata congênita", complementou.
Dr. Henrique explica ainda que é necessário um acompanhamento semestral depois do teste do olhinho, para melhor segurança no desenvolvimento do bebê. Ele detalhou como é feito o procedimento. "O exame é realizado com o oftalmoscópio e permite observar a transparência dos meios oculares, constatando a presença, ou não, do reflexo vermelho no fundo do olho", observou o oftalmologista, lembrando que o teste leva poucos segundos para ser realizado.
Assim como no caso da pequena Alice, é importante que as futuras mães se atentem ao teste do olhinho, sabendo que, junto com todos os outros exames de praxe, a prevenção é sempre o melhor remédio.
Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br
Para tranquilizar a mulher
Quase toda mulher conhece alguém que tem um mioma. Este problema, que acomete 50% das mulheres em idade fértil, ao longo de suas vidas, traz ainda muitas dúvidas e curiosidades. Pesquisas científicas apontam que aproximadamente 20% das mulheres, entre 20 e 30 anos, 30%, entre 30 e 40 anos e 40%, entre 40 e 50 anos apresentam esse tipo de tumor, no mundo. Por isso, nesta edição, o jornal Mania de Saúde ouviu o médico ginecologista, Dr. Abdalla Dib Chacur, que abordou os principais aspectos deste problema. Confira!
Jornal Mania de Saúde: O que são miomas?
São tumores benignos da musculatura que compõe a parede do útero. Formam nódulos que podem assumir tamanho variado e localização diversa na estrutura uterina.
Jornal Mania de Saúde: Esse problema é o principal responsável pela infertilidade?
Existem vários fatores envolvidos na infertilidade feminina. O mioma é uma das causas. Entretanto tem sido cada vez mais frequente encontrarmos miomas como responsáveis pela infertilidade de uma mulher. Isto ocorre porque atualmente opta-se por gestação em uma idade mais avançada, coincidindo com a fase da vida em que a incidência destes tumores é maior.
Jornal Mania de Saúde: Para um possível surgimento deste problema, existe algum grupo de risco, como por exemplo, faixa etária e histórico familiar?
A incidência aumenta com a idade, sendo a quinta década de vida a faixa etária de maior frequência. A existência de miomas em consanguíneas, especialmente mãe e irmã, é um fator de risco importante, já que há evidente implicação genética na gênese dos miomas.
Jornal Mania de Saúde: Em que consiste o tratamento?
O tratamento irá variar na dependência de sintomas, da idade da mulher, do desejo de gestar, da quantidade e tamanho dos nódulos, além da localização dos mesmos na matriz uterina. Quando há grandes e numerosos miomas, e a mulher possui prole já constituída, normalmente procede-se a retirada de todo o útero, preservando-se os ovários. Por outro lado, naqueles casos em que há desejo de gestar, deve-se realizar a extirpação apenas dos miomas. Podem, conforme a localização, ser retirados por meio da abertura da parede abdominal (como nas cesarianas), via laparoscopia (endoscopia através de uma pequena incisão abaixo do umbigo) ou pela histeroscopia (endoscopia intra-uterina). Esta última técnica assume especial importância, porque permite remover exatamente aqueles miomas que, usualmente, determinam os maiores prejuízos à fertilidade feminina.
Jornal Mania de Saúde: Espaço destinado a informações complementares caso o senhor deseje acrescentar.
A identificação de pequenos miomas pela ultrassonografia transvaginal é comum e, normalmente, não significa necessidade de se instituir um tratamento. Nestes casos, faz-se o acompanhamento periódico e criterioso. Entretanto, havendo alterações do ciclo menstrual, associadas ou não à dificuldade em gestar, deve-se procurar especialista habilitado e com experiência na área, tanto para a consulta, quanto para a realização dos exames que se fizerem necessários. O atendimento capacitado torna-se ainda mais importante na eventualidade de uma cirurgia que vise à preservação da fertilidade da mulher.
Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br
Verão: sinônimo de corpo sarado
Embora muita gente pense o contrário, ainda dá tempo para ostentar um corpo em forma na época mais charmosa do ano. A Academia Nova Estação possui algumas atividades ergométricas que garantirão a sua forma física
Quando se pensa no verão, logo vêm à lembrança os momentos de prazer e de muita diversão. Não só porque essa estação coincide com o período de férias escolares, mas principalmente porque a elevação da temperatura possibilita que se façam várias atividades que, muitas vezes, são impossíveis de realizar no decorrer do ano. E nada melhor que usar os exercícios físicos típicos da estação mais quente do ano para se divertir e melhorar a saúde.
As caminhadas, por exemplo, são boas alternativas. Porém, para aqueles que querem um corpo sarado ainda neste verão, o jeito é praticar exercícios aeróbicos, como garante o proprietário da Academia Nova Estação, Pedro Henrique Corrêa Neves. "Atualmente, acredito que as pessoas estejam mais conscientes sobre a importância das atividades físicas em relação à saúde. Por isso percebo uma valorização contínua na permanência da prática constante. Porém, para aquelas pessoas que não seguem as atividades no decorrer do ano e que querem ter um corpo em forma instantaneamente, as atividades ergométricas são as mais indicadas", explica Pedro, ressaltando que o Spinning é uma das mais procuradas nesta época do ano. "Além de sermos a única academia de Campos a oferecer este esporte, também procuramos corresponder às expectativas dos atletas com equipamentos sofisticados, e sempre com o acompanhamento de um profissional graduado em Educação Física", acrescenta.
Por ser um período em que normalmente o corpo fica mais em evidência, o verão ainda movimenta o setor de esportes, tornando atividades como a musculação e a natação ainda mais procuradas. "Avalio que ainda tenhamos um aumento de cerca de 30% até março na procura por esportes como a natação, musculação, fitness, entre outros. Destes 30%, certamente a maioria permanece no decorrer do ano, por saber o quanto é importante a atividade física constante", afirma.
A Academia Nova Estação não se restringe a apenas alguns exercícios físicos. Por ter uma infraestrutura adequada a atletas de todos os níveis, ela é considerada um complexo de qualidade de vida.
Informações complementares podem ser obtidas através do tel. (22) 2733-4130
Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
mania de saúde bem perto de você
A Edição de dezembro/janeiro do Jornal Mania de Saúde, já está aí, bem pertinho de você. No vídeo nossos colegas de trabalho cuidando do descarregamento e armazenamento para a posterior distribuição em toda região Norte e Noroeste Fluminense e Região dos Lagos. Nele, prestamos ainda uma homenagem ao eterno amigo Luiz Ribeiro, através do seu rock com saúde - Dá Licença eu Vou Beijar o Céu - faixa do CD MC encontra a mulher Bomba - último trabalho que ele deixou registrado com a sua banda Avyadores do Brazyl, pois agora, ele toca, compõem e canta junto a outras estrelas pelo universo celestial. No post abaixo algumas das matérias inseridas nesta Edição.
Parceria consagra revolução na beleza estética
pollyana dutra
A parceria entre as dermatologistas Dra Ana Raquel Campinho, Dra Ana Maria Pellegrini, Dra Renata Salomão, Dra Roberta Cesário e Dra Suzana Cunha possibilitou a comprovação dos excelentes resultados do Velashape plus na clínica PELLE. Esta tecnologia, consagrada mundialmente, é o primeiro aparelho aprovado pelo FDA(EUA) e ANVISA, com comprovação clínica e científica no tratamento seguro e eficaz contra a celulite, remodelação corporal e redução de medidas.
Utilizando a concepção única e superior da tecnologia elos (Electro Optical synergy), que combina 4 técnicas em um único aparelho,o velashape plus consegue, na sinergia entre radiofrequência bipolar, luz infravermelha, suave pressão negativa e manipulação mecânica da pele, o aquecimento mais rápido da pele e tecido adiposo, estimulação de colágeno, aumento da drenagem venosa e linfática do tecido e realmente reduzindo e encolhendo as células e depósitos de gordura, garantindo, ao longo do tratamento, a uniformização gradual da pele com notável redução de celulite,a redução de medidas com evidente remodelação corporal. Pode ser realizado em pessoas de todos os sexos, cores e idades, especialmente após a gravidez, mesmo durante o período de amamentação. O tratamento inicial é de 2 sessões semanais por, no mínimo, 5 semanas.
Cada sessão dura, em média, 30 minutos, podendo mesmo se retornar ao trabalho ao seu final e também ser feito em períodos de verão. Com toda essa inovação, é mais fácil se sentir mais jovem e saudável. Esta tecnologia pode, em alguns casos, ser associada a outros tratamentos corporais para melhores resultados de remodelação corporal. A experiência do dermatologista é fundamental para o sucesso do tratamento com estes aparelhos.
Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br
Redação
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2011 espera a nossa mudança de atitude
Sylvio Muniz
A mulher no poder máximo Mesmo diante de tantos fatos marcantes neste ano de 2010 que se finda, destaco a eleição da primeira mulher para presidente do Brasil como um dos mais importantes e que traça um viés de esperança para uma administração menos viciada e apoiada por conspirações partidárias que visam, tão somente, atender os interesses pessoais de seus mentores e partícipes, abrindo, simultaneamente, a perspectiva de menos tolerância com a malversação do dinheiro público e da prática da corrupção.
O fato de ter sido reconhecida pelos seus algozes do regime militar, após interrogatório sob tortura, como "Austera manipuladora de grandes quantias da VAR-Palmares e uma das molas-mestras e cérebros dos esquemas revolucionários, tratando-se de pessoa de dotação intelectual bastante privilegiada e que jamais esmoreceu em sua luta contra o regime de então", qualifica Dilma Rousseff, ou Joana D’Arc, como os militares a denominaram, a receber o voto de confiança dos brasileiros na condução deste país.
Ela realmente não esmoreceu, nem diante do câncer que a acometeu, nem diante das pressões machistas da própria esquerda brasileira e dos interesses políticos contrários à sua liderança na pasta de Minas e Energia e, tampouco, na Casa Civil, onde ratificou a sua fama de ser exímia no trabalho em equipe.
Só com receita médica O ano de 2010 foi generoso com as regiões Norte e Noroeste Fluminense, pelo menos para aqueles de paciente expectativa. Sempre mantive, junto a minha equipe e redação, aqui no Mania de Saúde, uma cruzada contra a automedicação, pautando matérias voltadas para os males provocados pela automedicação, com sequelas irreversíveis e muitos casos de óbitos indecifráveis, na maioria das vezes, pelo desconhecimento dos médicos do uso de medicamentos tomados sem prescrição, ou pela mutação de bactérias resistentes, sem fármacos, ainda, no mercado, que as possa combater.
Este foi o caso da superbactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC), disseminada em hospitais de Brasília, onde se estima que mais de 15 pessoas tenham morrido infectadas pela superbactéria, o que provocou a iniciativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, de elaborar normas mais rígidas, exigindo receituário médico para venda de antibióticos, tendo o apoio imediato do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que declarou à época: "Infelizmente, no Brasil, nós temos o uso indiscriminado de antibióticos. O autoconsumo, o consumo irresponsável e a má prescrição levam a situações como esta".
Nossa região precisa aprender
A razão maior da esperança de ver uma economia dependente da ajuda social dos governos municipal, estadual e federal, sem o destaque atual, é olhar para o Porto do Açu e enxergá-lo com visão produtiva, progressista e, principalmente, profissional.
Não podemos descartar a possibilidade de uma construção que está consumindo mão de obra de mais de 50 mil trabalhadores, em uma região extremamente pobre de inserção profissional, embora com a Petrobrás aqui operando e as multinacionais que levitam em torno dela absorvendo mão de obra especializada, mesmo sendo à custa de contratos temporários de trabalho, mas que possibilitam a porta de entrada para um futuro promissor com o início da era pré sal de extração de petróleo.
O Porto do Açu é, sem dúvida, uma linha divisória em nossa história econômica. A grande possibilidade que jamais tivemos em nossa região de fortalecer a renda per capita e transformar vidas, que foram estimuladas ao atraso por falsas lideranças que sempre se alimentaram da ignorância do povo e de um dos menores índices de IDH do país, para saciarem a fome dos seus próprios interesses.
Quando falo em melhores salários, não estou me referindo a um reajuste salarial de 50 reais ao salário mínimo. Quero lembrar sobre a possibilidade de salários com piso mínimo de R$ 1.800,00, mais as regalias agregadas a cada função. E, para isto, é necessário que cada aluno busque, urgentemente, o conhecimento técnico das várias possibilidades oferecidas pelas grandes empresas que aqui irão se instalar. E as grandes empresas são grandes mesmo. Um exemplo? O grupo chinês Wuhan Iron and Steel (WISCO), cujo investimento no Porto do Açu é da ordem de 4 bilhões de dólares, o que irá gerar ali 20 mil empregos. Esta empresa tem 85 mil funcionários no exterior e é apenas uma das que irá se instalar em São João da Barra.
Não dá para se oferecer como profissional a um mercado exigente como este, com currículos amadores e recheados de erros primários da língua portuguesa, que farão até chineses se horrorizarem, como tenho visto na Internet.
Além daqueles que pretendem empregos, a mudança de atitude deve, imediatamente, começar a se operar no âmbito administrativo e operacional das micro e pequenas empresas da região.
Imagino que o pensamento provinciano voltado para briguinhas domésticas e pessoais, no âmbito das empresas no mercado interno, deve ser substituído pelo comportamento ousado e progressista mais abrangente e holístico, do ponto de vista mercadológico, pois esta minha visão se reflete nos exemplos de início de operacionalidade da Construtora Camargo Corrêa, que irá construir, em Campos dos Goytacazes, um conjunto de alto nível para consultórios e lojas; e da empresa americana Remax, a maior vendedora de imóveis do mundo, com mais de 100 mil corretores, e presente no Brasil com 106 franquias em 16 Estados.
A Remax inaugurou a sua sede em Campos dos Goytacazes, no dia 15 de Dezembro de 2010, e já opera em Macaé e Cabo Frio.
Repito: esta é a hora. Não dá para perder a passagem deste cavalo selado quando se está perdido em pleno deserto econômico e financeiro.
Este momento me remete a palavras do meu guru Joseph Zeitune, judeu americano, que ama profundamente o Brasil, um dos maiores executivos que conheci no país, na área da mídia, e com quem tive o prazer de trabalhar em São Paulo, na década de 70:
"Sylvio, se um dia, tiveres uma empresa, não importa que ela tenha apenas 5 funcionários, administre-a com o mesmo comprometimento e responsabilidade, como se ela tivesse 5 mil funcionários".
Boas Festas, saúde, paz e um 2011 repleto de grandes realizações, são os meus votos para todos os leitores, os meus amigos, os companheiros de trabalho e todos que confiam os seus investimentos em mídia no Mania de Saúde.
Sylvio Muniz é publicitário (05855-SP-1975), fundador, editor e proprietário do Jornal Mania de Saúde e Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil.
Para não sentir na pele, procure um dermatologista
O culto à beleza leva inúmeras pessoas atualmente a procurar "profissionais" de outras áreas, sem a formação necessária para atuar neste setor.
O dermatologista é o profissional dotado de conhecimentos técnicos para utilização de ações com eficácia comprovada e que podem evitar riscos à saúde ou danos irreversíveis.
No ano de 2005, a Regional Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira de Dermatologia(SBD) iniciou uma campanha visando conscientizar a população sobre a importância de optar por um dermatologista ao buscar tratamento para as alterações e doenças da pele, já que é o médico especializado em pele, cabelos e unhas, envolvendo também a área de hansenologia, doenças sexualmente transmissíveis e prevenção do envelhecimento cutâneo (cosmiatria).
A SBD promove um processo contínuo de atualização científica para seus associados através de um programa de educação médica continuada, e os dermatologistas devem revalidar seu título de especialista a cada cinco anos. Os médicos dermatologistas associados à SBD são os capacitados para prevenção e tratamento do envelhecimento cutâneo, realização de peelings, uso de preenchedores de sulcos e rugas, toxina botulínica (Botox), e uso do laser na dermatologia e estética.
Quando alguém tem motivação para investir na prevenção do envelhecimento da pele, não deve buscar uma análise superficial, apenas com abordagem estética, mas sim uma completa avaliação a fim de detectar possíveis lesões pré-cancer, ou cancerígenas, e prováveis riscos a longo prazo. E esta análise completa é conseguida satisfatoriamente com um dermatologista. Devemos lembrar sempre que pele não é um assunto superficial, mas sim complexo, já que este orgão reflete toda nossa dinâmica mental e metabólica, e inclusive doenças internas.
O mercado vem sendo invadido por pessoas que "praticam estética", realizando atos médicos sem o devido respaldo. É incrível como as pessoas são atraídas por este comércio de resultados ilusórios, e vários dermatologistas começam, então, a atender pacientes reclamando de ausência de resultados e de complicações (alergias, queimaduras, manchas difíceis de tratar) devidas a estes procedimentos. O dermatologista tem a experiência que falta em médicos de outras especialidades para uma boa indicação de tratamentos antienvelhecimento, o que previne o insucesso terapêutico.
Medicina estética e medicina antienvelhecimento não são especialidades reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e, desta forma, médicos não podem anunciar estas "especialidades". Prevenir envelhecimento deve ser um objetivo de todo médico que tenha uma boa formação acadêmica e que veja o paciente como um todo. Uma forma comum de angariar clientela para quem não tem título de especialista em dermatologia é divulgar experiência em medicina estética e antienvelhecimento, confundindo a população com conceitos que são pertinentes a outras especialidades, como endocrinologia, geriatria, ortomolecular e cirurgia plástica, além da dermatologia.
Fica a dica: não procurar um dermatologista para prevenção do envelhecimento cutâneo e tratamento das desordens da pele, sejam estas inestéticas ou não, é o mesmo que escolher um cirurgião que não seja especialista em cirurgia plástica no momento de realizar um procedimento cirúrgico estético. Com a crise econômica constante em nosso país, devemos agir de maneira responsável evitando tratamentos mal indicados e complicações indesejáveis.
Dra Ana Maria Portal Pellegrini, Dra Ana Raquel Campinho, Dra Renata Salomão, Dra Roberta Cesário e Dra Suzana Cunha
Dra. Ana Maria Pellegrini
Dermatologista e responsável técnica pela PELLE
A mulher no poder máximo Mesmo diante de tantos fatos marcantes neste ano de 2010 que se finda, destaco a eleição da primeira mulher para presidente do Brasil como um dos mais importantes e que traça um viés de esperança para uma administração menos viciada e apoiada por conspirações partidárias que visam, tão somente, atender os interesses pessoais de seus mentores e partícipes, abrindo, simultaneamente, a perspectiva de menos tolerância com a malversação do dinheiro público e da prática da corrupção.
O fato de ter sido reconhecida pelos seus algozes do regime militar, após interrogatório sob tortura, como "Austera manipuladora de grandes quantias da VAR-Palmares e uma das molas-mestras e cérebros dos esquemas revolucionários, tratando-se de pessoa de dotação intelectual bastante privilegiada e que jamais esmoreceu em sua luta contra o regime de então", qualifica Dilma Rousseff, ou Joana D’Arc, como os militares a denominaram, a receber o voto de confiança dos brasileiros na condução deste país.
Ela realmente não esmoreceu, nem diante do câncer que a acometeu, nem diante das pressões machistas da própria esquerda brasileira e dos interesses políticos contrários à sua liderança na pasta de Minas e Energia e, tampouco, na Casa Civil, onde ratificou a sua fama de ser exímia no trabalho em equipe.
Só com receita médica O ano de 2010 foi generoso com as regiões Norte e Noroeste Fluminense, pelo menos para aqueles de paciente expectativa. Sempre mantive, junto a minha equipe e redação, aqui no Mania de Saúde, uma cruzada contra a automedicação, pautando matérias voltadas para os males provocados pela automedicação, com sequelas irreversíveis e muitos casos de óbitos indecifráveis, na maioria das vezes, pelo desconhecimento dos médicos do uso de medicamentos tomados sem prescrição, ou pela mutação de bactérias resistentes, sem fármacos, ainda, no mercado, que as possa combater.
Este foi o caso da superbactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC), disseminada em hospitais de Brasília, onde se estima que mais de 15 pessoas tenham morrido infectadas pela superbactéria, o que provocou a iniciativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, de elaborar normas mais rígidas, exigindo receituário médico para venda de antibióticos, tendo o apoio imediato do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que declarou à época: "Infelizmente, no Brasil, nós temos o uso indiscriminado de antibióticos. O autoconsumo, o consumo irresponsável e a má prescrição levam a situações como esta".
Nossa região precisa aprender
A razão maior da esperança de ver uma economia dependente da ajuda social dos governos municipal, estadual e federal, sem o destaque atual, é olhar para o Porto do Açu e enxergá-lo com visão produtiva, progressista e, principalmente, profissional.
Não podemos descartar a possibilidade de uma construção que está consumindo mão de obra de mais de 50 mil trabalhadores, em uma região extremamente pobre de inserção profissional, embora com a Petrobrás aqui operando e as multinacionais que levitam em torno dela absorvendo mão de obra especializada, mesmo sendo à custa de contratos temporários de trabalho, mas que possibilitam a porta de entrada para um futuro promissor com o início da era pré sal de extração de petróleo.
O Porto do Açu é, sem dúvida, uma linha divisória em nossa história econômica. A grande possibilidade que jamais tivemos em nossa região de fortalecer a renda per capita e transformar vidas, que foram estimuladas ao atraso por falsas lideranças que sempre se alimentaram da ignorância do povo e de um dos menores índices de IDH do país, para saciarem a fome dos seus próprios interesses.
Quando falo em melhores salários, não estou me referindo a um reajuste salarial de 50 reais ao salário mínimo. Quero lembrar sobre a possibilidade de salários com piso mínimo de R$ 1.800,00, mais as regalias agregadas a cada função. E, para isto, é necessário que cada aluno busque, urgentemente, o conhecimento técnico das várias possibilidades oferecidas pelas grandes empresas que aqui irão se instalar. E as grandes empresas são grandes mesmo. Um exemplo? O grupo chinês Wuhan Iron and Steel (WISCO), cujo investimento no Porto do Açu é da ordem de 4 bilhões de dólares, o que irá gerar ali 20 mil empregos. Esta empresa tem 85 mil funcionários no exterior e é apenas uma das que irá se instalar em São João da Barra.
Não dá para se oferecer como profissional a um mercado exigente como este, com currículos amadores e recheados de erros primários da língua portuguesa, que farão até chineses se horrorizarem, como tenho visto na Internet.
Além daqueles que pretendem empregos, a mudança de atitude deve, imediatamente, começar a se operar no âmbito administrativo e operacional das micro e pequenas empresas da região.
Imagino que o pensamento provinciano voltado para briguinhas domésticas e pessoais, no âmbito das empresas no mercado interno, deve ser substituído pelo comportamento ousado e progressista mais abrangente e holístico, do ponto de vista mercadológico, pois esta minha visão se reflete nos exemplos de início de operacionalidade da Construtora Camargo Corrêa, que irá construir, em Campos dos Goytacazes, um conjunto de alto nível para consultórios e lojas; e da empresa americana Remax, a maior vendedora de imóveis do mundo, com mais de 100 mil corretores, e presente no Brasil com 106 franquias em 16 Estados.
A Remax inaugurou a sua sede em Campos dos Goytacazes, no dia 15 de Dezembro de 2010, e já opera em Macaé e Cabo Frio.
Repito: esta é a hora. Não dá para perder a passagem deste cavalo selado quando se está perdido em pleno deserto econômico e financeiro.
Este momento me remete a palavras do meu guru Joseph Zeitune, judeu americano, que ama profundamente o Brasil, um dos maiores executivos que conheci no país, na área da mídia, e com quem tive o prazer de trabalhar em São Paulo, na década de 70:
"Sylvio, se um dia, tiveres uma empresa, não importa que ela tenha apenas 5 funcionários, administre-a com o mesmo comprometimento e responsabilidade, como se ela tivesse 5 mil funcionários".
Boas Festas, saúde, paz e um 2011 repleto de grandes realizações, são os meus votos para todos os leitores, os meus amigos, os companheiros de trabalho e todos que confiam os seus investimentos em mídia no Mania de Saúde.
Sylvio Muniz é publicitário (05855-SP-1975), fundador, editor e proprietário do Jornal Mania de Saúde e Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil.
Para não sentir na pele, procure um dermatologista
O culto à beleza leva inúmeras pessoas atualmente a procurar "profissionais" de outras áreas, sem a formação necessária para atuar neste setor.
O dermatologista é o profissional dotado de conhecimentos técnicos para utilização de ações com eficácia comprovada e que podem evitar riscos à saúde ou danos irreversíveis.
No ano de 2005, a Regional Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira de Dermatologia(SBD) iniciou uma campanha visando conscientizar a população sobre a importância de optar por um dermatologista ao buscar tratamento para as alterações e doenças da pele, já que é o médico especializado em pele, cabelos e unhas, envolvendo também a área de hansenologia, doenças sexualmente transmissíveis e prevenção do envelhecimento cutâneo (cosmiatria).
A SBD promove um processo contínuo de atualização científica para seus associados através de um programa de educação médica continuada, e os dermatologistas devem revalidar seu título de especialista a cada cinco anos. Os médicos dermatologistas associados à SBD são os capacitados para prevenção e tratamento do envelhecimento cutâneo, realização de peelings, uso de preenchedores de sulcos e rugas, toxina botulínica (Botox), e uso do laser na dermatologia e estética.
Quando alguém tem motivação para investir na prevenção do envelhecimento da pele, não deve buscar uma análise superficial, apenas com abordagem estética, mas sim uma completa avaliação a fim de detectar possíveis lesões pré-cancer, ou cancerígenas, e prováveis riscos a longo prazo. E esta análise completa é conseguida satisfatoriamente com um dermatologista. Devemos lembrar sempre que pele não é um assunto superficial, mas sim complexo, já que este orgão reflete toda nossa dinâmica mental e metabólica, e inclusive doenças internas.
O mercado vem sendo invadido por pessoas que "praticam estética", realizando atos médicos sem o devido respaldo. É incrível como as pessoas são atraídas por este comércio de resultados ilusórios, e vários dermatologistas começam, então, a atender pacientes reclamando de ausência de resultados e de complicações (alergias, queimaduras, manchas difíceis de tratar) devidas a estes procedimentos. O dermatologista tem a experiência que falta em médicos de outras especialidades para uma boa indicação de tratamentos antienvelhecimento, o que previne o insucesso terapêutico.
Medicina estética e medicina antienvelhecimento não são especialidades reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e, desta forma, médicos não podem anunciar estas "especialidades". Prevenir envelhecimento deve ser um objetivo de todo médico que tenha uma boa formação acadêmica e que veja o paciente como um todo. Uma forma comum de angariar clientela para quem não tem título de especialista em dermatologia é divulgar experiência em medicina estética e antienvelhecimento, confundindo a população com conceitos que são pertinentes a outras especialidades, como endocrinologia, geriatria, ortomolecular e cirurgia plástica, além da dermatologia.
Fica a dica: não procurar um dermatologista para prevenção do envelhecimento cutâneo e tratamento das desordens da pele, sejam estas inestéticas ou não, é o mesmo que escolher um cirurgião que não seja especialista em cirurgia plástica no momento de realizar um procedimento cirúrgico estético. Com a crise econômica constante em nosso país, devemos agir de maneira responsável evitando tratamentos mal indicados e complicações indesejáveis.
Dra Ana Maria Portal Pellegrini, Dra Ana Raquel Campinho, Dra Renata Salomão, Dra Roberta Cesário e Dra Suzana Cunha
Dra. Ana Maria Pellegrini
Dermatologista e responsável técnica pela PELLE
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Um drama que não entendemos
Por Diana Cariboni, Terramérica*
Apesar das evidências científicas e da sucessão de desastres meteorológicos em todo o planeta, a mudança climática permanece afastada das prioridades nacionais e internacionais
Cancún, México 13 de dezembro (Terramérica).- “Somos o país mais frio do mundo…, por isso o aquecimento global é bom para nós. Quanto mais quente, mais colheitas… Fala-se em deter o desmatamento das florestas tropicais para combater a mudança climática, mas não temos florestas tropicais. A franqueza do legislador russo Viktor Shudegov expôs uma verdade “incômoda”: a ainda escassa consciência sobre o aquecimento global, em uma reunião paralela à conferência sobre mudança climática que teve o México como anfitrião, entre 29 de novembro e 10 de dezembro.
Viktor sintetizou como é difícil para a opinião pública de um país como a Rússia assumir o desafio da mudança climática, apesar de, segundo os cientistas, tratar-se do mais sério problema mundial enfrentado pela humanidade neste século. Esta dinâmica, na qual predominam os problemas domésticos “urgentes”, como a crise econômica que afeta quase todo o mundo rico, faz patinar uma e outra vez as tentativas de adotar uma norma mundial e obrigatória para reduzir a contaminação que causa o aquecimento global.
A 16ª Conferência das Partes (COP 16) da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, que aconteceu no balneário mexicano de Cancún, não foi exceção. Uma das forças motoras da negociação conduzida pela Organização das Nações Unidas busca atrair, há anos, o setor privado, oferecendo cada vez mais oportunidades de negócios na ainda débil “economia verde”. A inclusão dos sistemas de captura e armazenamento de carbono entre os mecanismos financiáveis para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa é uma mostra desta tendência.
Trata-se de capturar o dióxido de carbono, um gás-estufa, e depositá-lo em “sumidouros”, que podem ser oceanos, florestas ou o subsolo. Os que investirem nestes negócios estariam em condições de comercializar direitos de emissão no mercado de carbono. Para ambientalistas e cientistas, impulsionar este mercado de carbono é uma fuga para a frente.
“Esta tecnologia não foi testada, não está pronta para ser colocada em prática. É outra forma de afastar-se das energias renováveis e das ações de mitigação”, disse ao Terramérica o nigeriano Nnimmo Bassey, presidente da rede ecologista Amigos da Terra Internacional. “O que é enfrentar o aquecimento? Reduzir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera. Então, por que não deixamos o carbono aonde ele pertence…, no solo?”, questionou Nnimmo, que acaba de receber o Right Livelihood Award.
Os gases-estufa são liberados pela queima de petróleo, gás e carvão, pelo desmatamento, pela agropecuária, a conversão de solos silvestres em agrícolas e pela produção industrial. Os grandes poluidores, liderados por China e Estados Unidos, não conseguem chegar a um acordo sobre uma meta mundial de redução de gases que permita manter o aumento da temperatura média em menos de dois graus. Se esse limite for ultrapassado – dizem os cientistas – o clima do planeta chegará a um “ponto de inflexão” que desataria mudanças catastróficas.
Adotar uma economia verde, ou baixa em carbono, implica principalmente modificar a forma como boa parte da humanidade concebe a atividade econômica. À primeira vista, é mais fácil começar por deter o corte de florestas, responsável por 18% das emissões mundiais de gases-estufa. A iniciativa REDD+ (Redução de Emissões de Carbono Causadas pelo Desmatamento e pela Degradação das Florestas), que despertou enorme atenção na COP 16, prevê que os países ricos financiem estas ações efetuadas em nações em desenvolvimento, beneficiando os atores locais, sobretudo as comunidades camponesas e indígenas.
A REDD+ atrai “tanto países ricos como nações com florestas” para um tipo de “intercâmbio de carbono” que permite aos ricos “continuar contaminando” e aos países com florestas “conseguir algum dinheiro”, disse Nnimmo. Não é conservação verdadeira, mas uma forma de “reduzir emissões”. Quando uma floresta for incluída neste mecanismo, as comunidades locais serão impedidas de usá-la como faziam antes para sua subsistência, “pois, seja quem for que esteja nela, deverá garantir a retenção do carbono, que será medido e avaliado”, acrescentou.
A chave é estabelecer um sistema de controles claros, afirma a advogada Adrianna Quintero, do Conselho para a Defesa de Recursos Naturais (NRDC), uma organização ecologista norte-americana. Para cumprir a “meta de conservação é crítica a supervisão e a transparência, o mesmo valendo para assegurar o respeito dos direitos de indígenas e camponeses”, disse Adrianna ao Terramérica.
Apesar de tudo, o sistema de negociações das Nações Unidas continua sendo o único possível. “O processo diplomático é um pouco lento”, mas de que outra maneira podem ser levados em conta os interesses e as posições dos 192 países da Convenção?, perguntou Adrianna. Para ela, as posições aproximaram-se muito para chegarem a um terreno comum que sirva de base para um tratado amplo. E boa parte do avanço se deve ao fato de o governo anfitrião, o México, ter conduzido as negociações não apenas em Cancún, mas durante todo o ano.
Um pilar deste terreno comum é a entrega de fundos aos países pobres para enfrentarem as novas realidades meteorológicas, adotarem novas tecnologias e resolverem as enormes perdas causadas por desastres naturais. Nisto, novamente enfrentam-se interesses. Na COP 15, realizada há um ano em Copenhague, foi prometida a entrega de, pelo menos, US$ 30 bilhões por ano, e “nem mesmo essa quantia foi cumprida”, recordou Nnimmo.
“Os países ricos fizeram todo o possível para mobilizar dinheiro, já comprometido como ajuda, para empréstimos como forma de lucrar com a miséria das nações pobres golpeadas pelo aquecimento global”, acrescentou o ecologista. Não se trata de buscar dinheiro, mas de os ricos “pagarem sua dívida climática”, afirmou. As nações europeias “colonizaram durante anos a atmosfera com suas emissões de carbono”, ressaltou.
Entre a justiça climática pedida por Nnimmo e o caminho do “possível”, que seguem as negociações oficiais, há uma enorme distância. E a questão central – como frear a contaminação – continua sendo inabordável e deverá esperar mais um ano, pela COP 17. “As nações mais poderosas não dão atenção à física nem à química”, disse em um pronunciamento o fundador da campanha 350.org, Bill McKibben.
A sociedade civil não é “suficientemente grande para derrotar a indústria dos combustíveis fósseis e seus aliados, mas estamos crescendo”, disse Bill. “Qual é o sentido destas reuniões de duas semanas? Não vamos a parte alguma, e isto mostra a falta de reconhecimento da gravidade da crise”, disse Nnimmo. “Quando os impactos se multiplicarem além do ponto de inflexão, nem mesmo os ricos escaparão do desastre”, alertou.
* A autora é correspondente da IPS.
Em busca das virtudes climáticas do bambu
http://www.tierramerica.info/nota.php?lang=port&idnews=3672
Apesar das evidências científicas e da sucessão de desastres meteorológicos em todo o planeta, a mudança climática permanece afastada das prioridades nacionais e internacionais
Cancún, México 13 de dezembro (Terramérica).- “Somos o país mais frio do mundo…, por isso o aquecimento global é bom para nós. Quanto mais quente, mais colheitas… Fala-se em deter o desmatamento das florestas tropicais para combater a mudança climática, mas não temos florestas tropicais. A franqueza do legislador russo Viktor Shudegov expôs uma verdade “incômoda”: a ainda escassa consciência sobre o aquecimento global, em uma reunião paralela à conferência sobre mudança climática que teve o México como anfitrião, entre 29 de novembro e 10 de dezembro.
Viktor sintetizou como é difícil para a opinião pública de um país como a Rússia assumir o desafio da mudança climática, apesar de, segundo os cientistas, tratar-se do mais sério problema mundial enfrentado pela humanidade neste século. Esta dinâmica, na qual predominam os problemas domésticos “urgentes”, como a crise econômica que afeta quase todo o mundo rico, faz patinar uma e outra vez as tentativas de adotar uma norma mundial e obrigatória para reduzir a contaminação que causa o aquecimento global.
A 16ª Conferência das Partes (COP 16) da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, que aconteceu no balneário mexicano de Cancún, não foi exceção. Uma das forças motoras da negociação conduzida pela Organização das Nações Unidas busca atrair, há anos, o setor privado, oferecendo cada vez mais oportunidades de negócios na ainda débil “economia verde”. A inclusão dos sistemas de captura e armazenamento de carbono entre os mecanismos financiáveis para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa é uma mostra desta tendência.
Trata-se de capturar o dióxido de carbono, um gás-estufa, e depositá-lo em “sumidouros”, que podem ser oceanos, florestas ou o subsolo. Os que investirem nestes negócios estariam em condições de comercializar direitos de emissão no mercado de carbono. Para ambientalistas e cientistas, impulsionar este mercado de carbono é uma fuga para a frente.
“Esta tecnologia não foi testada, não está pronta para ser colocada em prática. É outra forma de afastar-se das energias renováveis e das ações de mitigação”, disse ao Terramérica o nigeriano Nnimmo Bassey, presidente da rede ecologista Amigos da Terra Internacional. “O que é enfrentar o aquecimento? Reduzir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera. Então, por que não deixamos o carbono aonde ele pertence…, no solo?”, questionou Nnimmo, que acaba de receber o Right Livelihood Award.
Os gases-estufa são liberados pela queima de petróleo, gás e carvão, pelo desmatamento, pela agropecuária, a conversão de solos silvestres em agrícolas e pela produção industrial. Os grandes poluidores, liderados por China e Estados Unidos, não conseguem chegar a um acordo sobre uma meta mundial de redução de gases que permita manter o aumento da temperatura média em menos de dois graus. Se esse limite for ultrapassado – dizem os cientistas – o clima do planeta chegará a um “ponto de inflexão” que desataria mudanças catastróficas.
Adotar uma economia verde, ou baixa em carbono, implica principalmente modificar a forma como boa parte da humanidade concebe a atividade econômica. À primeira vista, é mais fácil começar por deter o corte de florestas, responsável por 18% das emissões mundiais de gases-estufa. A iniciativa REDD+ (Redução de Emissões de Carbono Causadas pelo Desmatamento e pela Degradação das Florestas), que despertou enorme atenção na COP 16, prevê que os países ricos financiem estas ações efetuadas em nações em desenvolvimento, beneficiando os atores locais, sobretudo as comunidades camponesas e indígenas.
A REDD+ atrai “tanto países ricos como nações com florestas” para um tipo de “intercâmbio de carbono” que permite aos ricos “continuar contaminando” e aos países com florestas “conseguir algum dinheiro”, disse Nnimmo. Não é conservação verdadeira, mas uma forma de “reduzir emissões”. Quando uma floresta for incluída neste mecanismo, as comunidades locais serão impedidas de usá-la como faziam antes para sua subsistência, “pois, seja quem for que esteja nela, deverá garantir a retenção do carbono, que será medido e avaliado”, acrescentou.
A chave é estabelecer um sistema de controles claros, afirma a advogada Adrianna Quintero, do Conselho para a Defesa de Recursos Naturais (NRDC), uma organização ecologista norte-americana. Para cumprir a “meta de conservação é crítica a supervisão e a transparência, o mesmo valendo para assegurar o respeito dos direitos de indígenas e camponeses”, disse Adrianna ao Terramérica.
Apesar de tudo, o sistema de negociações das Nações Unidas continua sendo o único possível. “O processo diplomático é um pouco lento”, mas de que outra maneira podem ser levados em conta os interesses e as posições dos 192 países da Convenção?, perguntou Adrianna. Para ela, as posições aproximaram-se muito para chegarem a um terreno comum que sirva de base para um tratado amplo. E boa parte do avanço se deve ao fato de o governo anfitrião, o México, ter conduzido as negociações não apenas em Cancún, mas durante todo o ano.
Um pilar deste terreno comum é a entrega de fundos aos países pobres para enfrentarem as novas realidades meteorológicas, adotarem novas tecnologias e resolverem as enormes perdas causadas por desastres naturais. Nisto, novamente enfrentam-se interesses. Na COP 15, realizada há um ano em Copenhague, foi prometida a entrega de, pelo menos, US$ 30 bilhões por ano, e “nem mesmo essa quantia foi cumprida”, recordou Nnimmo.
“Os países ricos fizeram todo o possível para mobilizar dinheiro, já comprometido como ajuda, para empréstimos como forma de lucrar com a miséria das nações pobres golpeadas pelo aquecimento global”, acrescentou o ecologista. Não se trata de buscar dinheiro, mas de os ricos “pagarem sua dívida climática”, afirmou. As nações europeias “colonizaram durante anos a atmosfera com suas emissões de carbono”, ressaltou.
Entre a justiça climática pedida por Nnimmo e o caminho do “possível”, que seguem as negociações oficiais, há uma enorme distância. E a questão central – como frear a contaminação – continua sendo inabordável e deverá esperar mais um ano, pela COP 17. “As nações mais poderosas não dão atenção à física nem à química”, disse em um pronunciamento o fundador da campanha 350.org, Bill McKibben.
A sociedade civil não é “suficientemente grande para derrotar a indústria dos combustíveis fósseis e seus aliados, mas estamos crescendo”, disse Bill. “Qual é o sentido destas reuniões de duas semanas? Não vamos a parte alguma, e isto mostra a falta de reconhecimento da gravidade da crise”, disse Nnimmo. “Quando os impactos se multiplicarem além do ponto de inflexão, nem mesmo os ricos escaparão do desastre”, alertou.
* A autora é correspondente da IPS.
Em busca das virtudes climáticas do bambu
http://www.tierramerica.info/nota.php?lang=port&idnews=3672
sábado, 11 de dezembro de 2010
Para arrasar neste verão
Em entrevista ao Mania de Saúde, a fisioterapeuta Cássia Teixeira orienta nossos leitores para que se sintam mais felizes com a aparência neste verão
Todo o Brasil já conhece a corrida contra o tempo que a maioria das pessoas fazem, no fim do ano, para melhorar a aparência do corpo. Em todo o país, mulheres de todas as idades, bem como homens, buscam tratamentos que visam deixar a beleza corporal em primeiro plano no verão. Pensando nisso, o Mania de Saúde entrevistou a fisioterapeuta especializada em fisioterapia Dermato-Funcional e coordenadora do curso de pós-graduação da mesma área do IseCensa, Cássia Teixeira, para abordar o que está bombando nesta época do ano. Segundo ela, a estética está recebendo muito mais atenção do que se imagina. Confira.
Mania de Saúde – Quais são os procedimentos estéticos que mais vêm sendo realizados ultimamente?
Cássia Teixeira - Neste período, aumenta também a preocupação com os pelos do corpo e com isso há uma procura muito grande pelas sessões de depilação a laser. Além disso, ingerir muita água e fazer atividade física é essencial
Mania de Saúde – Dentro destes, qual a senhora destacaria como o mais procurado? Quais os riscos e benefícios?
Cássia Teixeira - Riscos: A utilização correta da carboxiterapia não apresenta riscos nem efeitos colaterais. Embora não apresente riscos aparentes, é aconselhado que a técnica seja aplicada por um profissional especializado. É ele que vai garantir a eficácia do tratamento.
Mania de Saúde – Alguma informação adicional?
Cássia Teixeira – Sim. Vale acrescentar que milagres definitivamente não acontecem. Mas existem soluções que podem ajudar a arrasar no biquíni em curto espaço de tempo e com muita dedicação. Somente o profissional capacitado poderá indicar o tratamento adequado, sem riscos à saúde e com resultado que o paciente espera. É necessário levar em consideração alguns critérios como o sexo, a cor da pele, idade, estilo de vida, entre outros.
Mania de Saúde – Quais são os procedimentos estéticos que mais vêm sendo realizados ultimamente?
Cássia Teixeira - Neste período, aumenta também a preocupação com os pelos do corpo e com isso há uma procura muito grande pelas sessões de depilação a laser. Além disso, ingerir muita água e fazer atividade física é essencial
Mania de Saúde – Dentro destes, qual a senhora destacaria como o mais procurado? Quais os riscos e benefícios?
Cássia Teixeira - Riscos: A utilização correta da carboxiterapia não apresenta riscos nem efeitos colaterais. Embora não apresente riscos aparentes, é aconselhado que a técnica seja aplicada por um profissional especializado. É ele que vai garantir a eficácia do tratamento.
Mania de Saúde – Alguma informação adicional?
Cássia Teixeira – Sim. Vale acrescentar que milagres definitivamente não acontecem. Mas existem soluções que podem ajudar a arrasar no biquíni em curto espaço de tempo e com muita dedicação. Somente o profissional capacitado poderá indicar o tratamento adequado, sem riscos à saúde e com resultado que o paciente espera. É necessário levar em consideração alguns critérios como o sexo, a cor da pele, idade, estilo de vida, entre outros.
– Obter uma qualidade de vida ideal envolve cuidar adequadamente da saúde e também da autoestima. Sentir-se feliz com a própria aparência é um passo importante para o bem-estar físico e emocional. – A maior parte das interessadas ainda são as mulheres, embora o público masculino tenha realizado tais tratamentos com freqüência.
– A Carboxiterapia. Benefícios: As aplicações mais comuns da carboxiterapia são para o combate à celulite, gordura localizada e flacidez. Uma vez que a carboxiterapia também estimularia a formação de colágeno e novas fibras elásticas, ela também pode ser indicada para o tratamento de estrias, olheiras e rejuvenescimento facial e corporal.
– Um dos alvos de quem procura tratamentos rápidos, às vésperas do verão, é a melhora do contorno corporal, reduzir flacidez e a celulite. Para esses casos, a mais procurada é a associação de diferentes métodos, como radiofrequência, ultrassom de alta potência, carboxiterapia e drenagem linfática.
Avanços em cirurgia de joelho
Médico de Itaperuna é convidado entre 20 cirurgiões de joelho, em todo o mundo, para tentar desenvolver novas técnicas da especialidade, nos Estados Unidos
Avanços em cirurgia de joelho
Médico de Itaperuna é convidado entre 20 cirurgiões de joelho, em todo o mundo, para tentar desenvolver novas técnicas da especialidade, nos Estados Unidos
Embora a cirurgia artroscópica do joelho seja um dos procedimentos mais comuns no campo da Ortopedia e Traumatologia contemporânea, onde, através de pequenas perfurações são introduzidos o artroscópio e os outros instrumentos que permite o cirurgião visualizar os ligamentos, os meniscos, o osso do joelho, o revestimento da articulação e, também, os tendões, a especialidade é uma das que mais avançam tecnologicamente em todo o mundo, exigindo uma doação em estudos e investimentos na área do conhecimento internacional e da troca incessante de experiências em alto nível, sobre os significativos avanços que fazem os profissionais médicos se graduarem, de forma natural, no ranking da capacitação e do reconhecimento entre os colegas da comunidade científica e da própria sociedade.
Itaperuna, uma referência, do Estado do Rio de Janeiro ao Norte do país, quando o assunto é medicina, vê, orgulhosamente, o Ortopedista e Traumatologista Dr. Aldo Vieira Vincis, receber um convite da International Society of Arthoscopy. Knee Surgery and Orthopoedis Sports Medicine – ISAKOS, sociedade internacional de reconhecida atuação científica na área da Artroscopia, e da qual ele é membro titular, receber um convite para participar de uma avançada Clínica, nos Estados Unidos, voltada para a Cirurgia do Joelho, entre somente 20 cirurgiões de joelho convidados em todo o mundo.
Coube ao seleto número de cirurgiões convidados, tentar aprimorar e desenvolver novas técnicas, novos materiais e inovações científicas na área de videoartroscopia. Tais inovações foram testadas em protótipos e em cadáveres frescos, em um moderno laboratório de Artroscopia.
Dentre as inovações está o Retrobulton, parafuso Bio Absorviver Retrógrado, que se torna osso em 8 meses. O seu diferencial é ser implantado sem precisar de incisão cirúrgica.
Segundo assegura o Dr. Aldo, todos os avanços já foram aprovados pelo FDA americano, e tão logo sejam ratificados pela ANVISA já serão utilizados por ele na prática cirúrgica.
Dr. Aldo Vieira Vincis, bacharel pela UFRJ e com formação nos Estados Unidos, teve o seu curso de especialização R4 , realizado em três anos, no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Prof. Dr. Gilberto Luiz Camanho, na USP, em São Paulo , é Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, e mesmo capacitado para exercer, com brilhantismo, a sua especialidade em qualquer centro do mundo, escolheu a Região Noroeste Fluminense, para potencializar o grau de excelência desfrutado pela medicina em Itaperuna, onde dirige a Artro Medical Center, clínica especializada em ortopedia, traumatologia e artroscopia.
Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br
Sua Opinião
Você pode enviar opiniões sobre temas relevantes do dia-a-dia para o jornal Mania de Saúde.
Itaperuna, uma referência, do Estado do Rio de Janeiro ao Norte do país, quando o assunto é medicina, vê, orgulhosamente, o Ortopedista e Traumatologista Dr. Aldo Vieira Vincis, receber um convite da International Society of Arthoscopy. Knee Surgery and Orthopoedis Sports Medicine – ISAKOS, sociedade internacional de reconhecida atuação científica na área da Artroscopia, e da qual ele é membro titular, receber um convite para participar de uma avançada Clínica, nos Estados Unidos, voltada para a Cirurgia do Joelho, entre somente 20 cirurgiões de joelho convidados em todo o mundo.
Coube ao seleto número de cirurgiões convidados, tentar aprimorar e desenvolver novas técnicas, novos materiais e inovações científicas na área de videoartroscopia. Tais inovações foram testadas em protótipos e em cadáveres frescos, em um moderno laboratório de Artroscopia.
Dentre as inovações está o Retrobulton, parafuso Bio Absorviver Retrógrado, que se torna osso em 8 meses. O seu diferencial é ser implantado sem precisar de incisão cirúrgica.
Segundo assegura o Dr. Aldo, todos os avanços já foram aprovados pelo FDA americano, e tão logo sejam ratificados pela ANVISA já serão utilizados por ele na prática cirúrgica.
Dr. Aldo Vieira Vincis, bacharel pela UFRJ e com formação nos Estados Unidos, teve o seu curso de especialização R4 , realizado em três anos, no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Prof. Dr. Gilberto Luiz Camanho, na USP, em São Paulo , é Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, e mesmo capacitado para exercer, com brilhantismo, a sua especialidade em qualquer centro do mundo, escolheu a Região Noroeste Fluminense, para potencializar o grau de excelência desfrutado pela medicina em Itaperuna, onde dirige a Artro Medical Center, clínica especializada em ortopedia, traumatologia e artroscopia.
Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br
Sua Opinião
Você pode enviar opiniões sobre temas relevantes do dia-a-dia para o jornal Mania de Saúde.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Quartas Culturais - Cantinho do Poeta
Oficina Cine Vídeo Teatro
Com Artur Gomes e Yvi Carvalho
Dia 8 dezembro – 16:00 às 18:00hs
Mostra Cine Vídeo Teatro Poesia
Dia 8 dezembro – 21:00hs
Curadoria: Artur Gomes
Quartas Culturais - Cantinho do Poeta
Rua Cardoso de Melo, 42
Campos dos Goytacazes-RJ
Leia mais aqui http://artur-gomes.blogspot.com
Ensaiando pontal no cantinho do poeta
Dia 15 dezembro 2010 – 21:00hs
Mas Sarau o Benedito
Uma homenagem a Elis Regina
Direção: Aucilene Freitas
Os Filmes dessa primeira Mostra:
Uma Viagem do Pontal ao Cantinho do Poeta
Duração: 15:40 minutos
Com Quantas Metáforas se Faz Uma Miragem
Duração: 23:00 minutos
Oficina Experimental 1 e 2
Duração: 18:00 minutos
Alguma Poesia
Duração: 5 minutos
Vozes Urbanas na Noite de Taubaté
Duração: 12:00 minutos
Com Artur Gomes e Yvi Carvalho
Dia 8 dezembro – 16:00 às 18:00hs
Mostra Cine Vídeo Teatro Poesia
Dia 8 dezembro – 21:00hs
Curadoria: Artur Gomes
Quartas Culturais - Cantinho do Poeta
Rua Cardoso de Melo, 42
Campos dos Goytacazes-RJ
Leia mais aqui http://artur-gomes.blogspot.com
Ensaiando pontal no cantinho do poeta
Dia 15 dezembro 2010 – 21:00hs
Mas Sarau o Benedito
Uma homenagem a Elis Regina
Direção: Aucilene Freitas
Os Filmes dessa primeira Mostra:
Uma Viagem do Pontal ao Cantinho do Poeta
Duração: 15:40 minutos
Com Quantas Metáforas se Faz Uma Miragem
Duração: 23:00 minutos
Oficina Experimental 1 e 2
Duração: 18:00 minutos
Alguma Poesia
Duração: 5 minutos
Vozes Urbanas na Noite de Taubaté
Duração: 12:00 minutos
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Dirceu Greco: “Mesmo que surja a cura da aids, teremos de continuar nos cuidando”
por Conceição Lemes in www.viomundo.com.br
1980. Primeiro caso da doença no Brasil, em São Paulo. É classificado como aids somente dois anos depois.
2010. O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde estima 630 mil infectados pelo HIV no país. De 1980 a junho de 2010, os casos acumulados de aids (HIV-positivos que desenvolveram os sintomas da doença) somam 592.914. O número de óbitos, 229.222.
A aids ainda não tem cura. Porém, a terapia antirretroviral potente (combinação de vários remédios — os chamados “coqueteis” anti-HIV) e o seu fornecimento gratuito a todos os pacientes com aids mudaram radicalmente essa história.
Até 1996, o diagnóstico de infecção pelo HIV equivalia praticamente à sentença de morte. De lá para cá, com a progressiva descoberta de novas drogas, a infecção foi se tornando cada vez mais uma doença crônica.
“Hoje, quando atendo um paciente recém-diagnosticado, que mora no Brasil e tem adesão ao tratamento, eu posso lhe dizer que ele vai sobreviver ao HIV”, conta, animado, ao Viomundo, o infectologista Dirceu Greco. “Por isso, quem viveu ou vive situações de risco para aids, deve fazer o teste para saber está infectado. Se positivo, se tratar.”
Greco atua na área de aids desde meados da década de 1980. Foi um dos fundadores do primeiro Serviço de Avaliação de Imunodeficiências do Hospital das Clínicas de Minas Gerais, especializado no tratamento da doença, em 1985. Participa da Comissão Nacional de DST e Aids (Cnaids) – a mais importante instância consultiva do Ministério da Saúde (MS) sobre o tema –, criada em 1986. Professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é, desde junho de 2010, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do MS.
Confira a entrevista que ele concedeu a esta repórter.
Viomundo — Diferentes pesquisas que o brasileiro sabe que o uso da camisinha previne a infecção pelo HIV. Porém, diferentes pesquisas mostram também que, por exemplo, boa parte dos jovens não utiliza a camisinha em todas as relações sexuais. Como transformar o conhecimento em hábito?
Dirceu Greco – Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares (risos)… Realmente, conhecimento nem sempre muda o comportamento. Não é apenas com HIV/aids. Isso acontece com tudo na vida, do cigarro ao cinto de segurança.
Pesquisa que fizemos revela que 61% dos jovens utilizam preservativo na primeira relação sexual e 30,7% usam em todas as relações com parceiros fixos.
Se você olhar para o copo meio cheio, parece muito. São seis em cada dez. Mas faltam 40%!
A distância entre conhecimento e prática acontece em todas as faixas etárias, em todas as classes sociais. As pessoas têm em relação ao sexo um comportamento que, felizmente, não é mecânico. Não é porque existe preservativo que se vai usar. O processo da sexualidade é muito mais elaborado.
Tanto que qualquer pesquisa feita com jovens mostra que 99% sabem como “pega” e “não pega” o HIV e que a camisinha é importante. E por que não usam ou param de usar? Há três explicações para esse comportamento.
Primeira, a certeza de que “nada ruim acontece, quando se é jovem”.
Segunda, o fato de HIV/aids só aparecer na grande imprensa em 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, e no carnaval, apesar de o Departamento ter programa de prevenção o ano inteiro. Como “eu não vejo” ninguém importante falecendo com HIV/aids, no imaginário aquela epidemia de morte dos anos 80 e grande parte dos 90 acabou, embora tenhamos 11 mil óbitos anuais.
Terceira, o preconceito, senso lato. Na cabeça de todos nós, as pessoas feias, estranhas e diferentes são as “problemáticas”. Só que o HIV não tem “marca”. As pessoas infectadas são absolutamente comuns, iguais a todo mundo.
Ao tirar da história de HIV/aids o preconceito que tem “marca”, pode ser que, gradualmente, a gente, de tanto bater na mesma tecla, consiga fazer lembrar que o HIV/aids existe. Fazer lembrar também que não é só HIV/aids que se transmite por relação sexual. O HIV está aí, disponível para todo mundo.
Viomundo — O HIV é democrático, não tem preconceitos, as aparências enganam, concorda?
Dirceu Greco – Com certeza. Só que, geralmente, as pessoas esquecem isso. Só voltam a lembrar quando alguém próximo descobre que está infectado pelo HIV.
Viomundo – Objetivamente o que o Ministério da Saúde está fazendo para mudar essa situação?
Dirceu Greco – Não basta ter preservativo na escola, o caminho é discutir continuamente o tema sexualidade na sala de aula. Nesse sentido, os ministérios da Saúde e da Educação estão desenvolvendo em conjunto o projeto Saúde e Prevenção nas Escolas. Mais de 66 mil escolas do Brasil inteiro já participam.
Essa experiência está apenas começando, mas funciona. O caminho é a prevenção na escola,atingindo cada vez mais meninos e meninas.
Viomundo — O projeto sofre resistência?
Dirceu Greco – Claro. E não poderia ser diferente num país que, em certo sentido, está mais conservador do que nunca, como mostrou a eleição presidencial deste ano.
A propósito, recentemente o Ministério da Saúde lançou um projeto para fabricar máquina de preservativo a ser instalada em escolas. Fui a Santa Catarina debater assunto. A discussão foi enorme. De microfone em punho, várias pessoas esbravejaram contra a nossa proposta. Não queriam de jeito algum a colocação da máquina nas escolas, sob a alegação de que iria levar o “menino de 12, 13 anos” a começar a transar.
Só que a gente sabe que, hoje em dia, o aprendizado dos meninos sobre sexo, diferentemente da minha época, se dá pela televisão, com as novelas, as redondinhas, as gostosinhas…Bem, debaixo dos olhos dos pais.
Viomundo – Mas apenas na sala de aula é possível atingir diferentes gerações, vivências, origens, condições socioeconômicas…
Dirceu Greco — Com certeza. É um processo de educação continuada. E se a escola incorporar, não é preciso todo ano alguém do ministério ir lá para ensinar.
Assim como na escola se aprende português, inglês, matemática, é preciso também na escola se aprender sobre sexualidade no sentido mais amplo. E o preservativo faz parte dela.
Viomundo – No imaginário coletivo, aprendeu sobre camisinha, resolveu. Mas, na prática, não é bem assim, até porque a garotada muda…
Dirceu Greco — Por isso a sexualidade tem de ser discutida continuamente nas turmas mais adiantadas do ensino fundamental e ensino médio. O HIV, apesar da tragédia que acarretou, trouxe benefícios. Se não fosse o HIV, essa discussão não estaria acontecendo. Há 25, 30 anos já existia o risco para outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, hepatite B, HPV, mas era ignorado.
Vou mais longe. Mesmo que apareça a cura da aids ou uma vacina que elimine o HIV, nós teremos de continuar nos cuidando, pois doenças sexualmente transmissíveis, complexas, graves, vão continuar por aí. Talvez até se torne mais difícil se discutir prevenção, pois no imaginário das pessoas a única doença complicada, grave, é HIV/aids, o que não é verdade.
Viomundo – O fato de a terapia antirretroviral ser hoje MUITO mais simples do que antigamente [em 1998, implicava tomar 20, 30 comprimidos por dia não dificulta a prevenção, pois “lá no fundo” as pessoas sabem que tem tratamento eficaz para aids?
Dirceu Greco – Conscientemente, ninguém vai se deixar infectar, porque a aids tem tratamento. Todo mundo sabe o quanto é difícil, apesar de ter se simplificado bastante. Hoje, começa com três comprimidos por dia. Mas você tem razão. O tratamento facilitado pode levar, inconscientemente, ao relaxamento na prevenção. De novo, o imaginário coletivo, atuando contra: a aids sumiu do noticiário, “eu não sou de nenhum grupo dessas coisas aí”, “se, por acaso, eu me infectar, tem tratamento”…
Viomundo — Quando deve ser iniciado o tratamento antirretroviral?
Dirceu Greco — Quando a pessoa começa a ter sintomas de aids e/ou a contagem de células CD4 [células de defesa do organismo] no sangue está abaixo de 350 cópias. São três comprimidos por dia, até que surja a cura. Portanto, por ora, a pessoa vai tomar a medicação para o restante da vida.
Mesmo com três comprimidos diários, não é fácil manter o tratamento. Aposto que você já tomou algum dia amoxicilina [antibiótico]. Pois é grande a probabilidade de ter deixado de tomar um comprimido, porque esqueceu de levar para o trabalho, voltou tarde para casa ou outro imprevisto. Imagine a pessoa com aids que é obrigada a tomar remédios todo dia.
Viomundo — Do que depende a adesão?
Dirceu Greco — Adesão está muito relacionada não só ao recebimento do medicamento, mas à pessoa ser bem cuidada, ter acesso ao médico, ao serviço de saúde, se tiver efeito colateral. Poder conversar também com alguém, caso tenha alguma dúvida. Esse é o caminho. É uma questão muito complexa, que a gente tem de discutir.
Viomundo — Hoje, quando o senhor atende um paciente recém-diagnosticado para HIV, o que diz a ele?
Dirceu Greco — Se esse paciente mora no Brasil, onde o acesso à terapia antirretroviral é gratuita e universal, e tem adesão ao tratamento, eu posso dizer que ele vai sobreviver ao HIV. Por isso, quem já viveu situações de risco para aids, deve fazer o teste para saber está infectado pelo HIV. Se positivo, se tratar. Certamente vai sobreviver ao HIV também.
Viomundo –A pessoa infectada pode ficar anos e anos com o HIV sem saber, já que inicialmente a doença não dá sintomas. Qual o peso do diagnóstico precoce?
Dirceu Greco — Quanto mais precocemente se souber infectado, mais cedo se cuida. E quanto mais cedo o tratamento, mais eficaz é. O sistema imunológico não piora. A pessoa não começa a ter infecções secundárias e pode viver avida inteira dela sem problema. Bem, sem problema é exagero. Mas a pessoa pode viver a vida inteira dela com infecção crônica controlada. O acesso ao tratamento diminui também a transmissão do HIV.
Viomundo — Quem deveria fazer o teste de aids?
Dirceu Greco – Pessoas com vida sexual ativa e que não usam preservativo — e deveriam! Quem nunca fez o teste de aids. Também quem compartillha ou já compartilhou seringas e agulhas. Essas pessoas devem fazer o teste e passar a usar preservativo em situações de risco.
Viomundo –Por que essas pessoas deveriam fazer o teste?
Dirceu Greco — Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o HIV. Dessas, 255 mil não conhecem sua sorologia, pois nunca fariam o teste de aids. Do ponto de vista epidemiológico, o diagnóstico é fundamental para o controle da epidemia.
Saber precocemente se tem o HIV permite a você começar o tratamento no momento certo e ter uma melhor qualidade de vida. Além disso, mães soropositivas podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Viomundo — Quais as situações de risco para o HIV?
Dirceu Greco – O HIV pode ser transmitido:
• Por relações sexuais desprotegidas (sem o uso do preservativo) com pessoa que você não sabe a sorologia.
• Pelo compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas.
• De mãe para filho durante a gestação, o parto e a amamentação.
• Por transfusão de sangue contaminado.
Por isso, nessas situações é importante fazer o teste de aids, para saber se está infectado e começar a se tratar, se der positivo.
Viomundo — Aos profissionais de saúde, o que acrescentaria?
Dirceu Greco - A minha conduta como professor e infectologistra é bem simples. A todo paciente que atendo, eu pergunto se tem vida vida sexual ativa. Se sim, digo que valeria a pena avaliar para hepatite, sífilis e HIV. Se houver infecção, a gente trata. Mas isso não é comum, não.
Por isso, aos meus colegas, sugiro que ofereçam aos seus pacientes a possibilidade do teste. Não pode ser compulsório nem escondido. Mas valeria a pena avaliar, pois se o paciente tiver hepatite, dá para tratar. Sifilis, também. Se tiver HIV, quando mais cedo, melhor. Mas reconheço que é difícil, pois os profissionais de saúde não estão habituados. Mas quanto mais falarmos sobre isso, mais chances aparecerão de essa conversa acontecer.
Viomundo — Quantas pessoas se tratam para aids hoje no Brasil?
Dirceu Greco — Duzentas mil. Temos 20 medicamentos disponíveis (são 32 formulações diferentes), sendo 10 fabricados aqui, um deles sob licença compulsória no governo Lula. Tudo isso é SUS [Sistema Único de Saúde].
Viomundo — Se não houvesse o SUS no Brasil, seria possível tratar essas 200 mil pessoas?
Dirceu Greco — Seria muito mais complicado. Sempre que dou aula ou palestra sobre como o Brasil enfrentou a epidemia de HIV/aids, lembro à plateia que esse enfrentamento parece um desastre de avião de trás para a frente. No desastre de avião, estraga uma peça aqui, outra ali, e o avião cai. Aqui, foi o contrário. Várias coisas se juntaram para o enfrentamento brasileiro dar certo. Agora, a condição sine qua non é que a gente ter o SUS, que é capilarizado, atingindo todo o território nacional. A distribuição dos antirretrovirais é feita integralmente pelo SUS. Sem ele, teríamos uma dificuldade tremenda de colocar o programa em funcionamento.
Aliás, a decisão de fornecer o tratamento a todos os pacientes foi uma das mais sábias. Quando ela foi tomada, houve muita pressão para dar o medicamento para quem não podia pagar e cobrar proporcionalmente de quem podia pagar. Se essa pressão tivesse vencido, teria sido um desastre. O Ministério da Saúde investe 400 milhões de dólares anualmente na compra desses remédios. Em vez de encarecer, barateou o tratamento. Não tem um roubo de medicamento. As farmácias não têm grade. A pessoa vai roubar para fazer o que com eles? Todo mundo tem acesso!
1980. Primeiro caso da doença no Brasil, em São Paulo. É classificado como aids somente dois anos depois.
2010. O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde estima 630 mil infectados pelo HIV no país. De 1980 a junho de 2010, os casos acumulados de aids (HIV-positivos que desenvolveram os sintomas da doença) somam 592.914. O número de óbitos, 229.222.
A aids ainda não tem cura. Porém, a terapia antirretroviral potente (combinação de vários remédios — os chamados “coqueteis” anti-HIV) e o seu fornecimento gratuito a todos os pacientes com aids mudaram radicalmente essa história.
Até 1996, o diagnóstico de infecção pelo HIV equivalia praticamente à sentença de morte. De lá para cá, com a progressiva descoberta de novas drogas, a infecção foi se tornando cada vez mais uma doença crônica.
“Hoje, quando atendo um paciente recém-diagnosticado, que mora no Brasil e tem adesão ao tratamento, eu posso lhe dizer que ele vai sobreviver ao HIV”, conta, animado, ao Viomundo, o infectologista Dirceu Greco. “Por isso, quem viveu ou vive situações de risco para aids, deve fazer o teste para saber está infectado. Se positivo, se tratar.”
Greco atua na área de aids desde meados da década de 1980. Foi um dos fundadores do primeiro Serviço de Avaliação de Imunodeficiências do Hospital das Clínicas de Minas Gerais, especializado no tratamento da doença, em 1985. Participa da Comissão Nacional de DST e Aids (Cnaids) – a mais importante instância consultiva do Ministério da Saúde (MS) sobre o tema –, criada em 1986. Professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é, desde junho de 2010, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do MS.
Confira a entrevista que ele concedeu a esta repórter.
Viomundo — Diferentes pesquisas que o brasileiro sabe que o uso da camisinha previne a infecção pelo HIV. Porém, diferentes pesquisas mostram também que, por exemplo, boa parte dos jovens não utiliza a camisinha em todas as relações sexuais. Como transformar o conhecimento em hábito?
Dirceu Greco – Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares (risos)… Realmente, conhecimento nem sempre muda o comportamento. Não é apenas com HIV/aids. Isso acontece com tudo na vida, do cigarro ao cinto de segurança.
Pesquisa que fizemos revela que 61% dos jovens utilizam preservativo na primeira relação sexual e 30,7% usam em todas as relações com parceiros fixos.
Se você olhar para o copo meio cheio, parece muito. São seis em cada dez. Mas faltam 40%!
A distância entre conhecimento e prática acontece em todas as faixas etárias, em todas as classes sociais. As pessoas têm em relação ao sexo um comportamento que, felizmente, não é mecânico. Não é porque existe preservativo que se vai usar. O processo da sexualidade é muito mais elaborado.
Tanto que qualquer pesquisa feita com jovens mostra que 99% sabem como “pega” e “não pega” o HIV e que a camisinha é importante. E por que não usam ou param de usar? Há três explicações para esse comportamento.
Primeira, a certeza de que “nada ruim acontece, quando se é jovem”.
Segunda, o fato de HIV/aids só aparecer na grande imprensa em 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, e no carnaval, apesar de o Departamento ter programa de prevenção o ano inteiro. Como “eu não vejo” ninguém importante falecendo com HIV/aids, no imaginário aquela epidemia de morte dos anos 80 e grande parte dos 90 acabou, embora tenhamos 11 mil óbitos anuais.
Terceira, o preconceito, senso lato. Na cabeça de todos nós, as pessoas feias, estranhas e diferentes são as “problemáticas”. Só que o HIV não tem “marca”. As pessoas infectadas são absolutamente comuns, iguais a todo mundo.
Ao tirar da história de HIV/aids o preconceito que tem “marca”, pode ser que, gradualmente, a gente, de tanto bater na mesma tecla, consiga fazer lembrar que o HIV/aids existe. Fazer lembrar também que não é só HIV/aids que se transmite por relação sexual. O HIV está aí, disponível para todo mundo.
Viomundo — O HIV é democrático, não tem preconceitos, as aparências enganam, concorda?
Dirceu Greco – Com certeza. Só que, geralmente, as pessoas esquecem isso. Só voltam a lembrar quando alguém próximo descobre que está infectado pelo HIV.
Viomundo – Objetivamente o que o Ministério da Saúde está fazendo para mudar essa situação?
Dirceu Greco – Não basta ter preservativo na escola, o caminho é discutir continuamente o tema sexualidade na sala de aula. Nesse sentido, os ministérios da Saúde e da Educação estão desenvolvendo em conjunto o projeto Saúde e Prevenção nas Escolas. Mais de 66 mil escolas do Brasil inteiro já participam.
Essa experiência está apenas começando, mas funciona. O caminho é a prevenção na escola,atingindo cada vez mais meninos e meninas.
Viomundo — O projeto sofre resistência?
Dirceu Greco – Claro. E não poderia ser diferente num país que, em certo sentido, está mais conservador do que nunca, como mostrou a eleição presidencial deste ano.
A propósito, recentemente o Ministério da Saúde lançou um projeto para fabricar máquina de preservativo a ser instalada em escolas. Fui a Santa Catarina debater assunto. A discussão foi enorme. De microfone em punho, várias pessoas esbravejaram contra a nossa proposta. Não queriam de jeito algum a colocação da máquina nas escolas, sob a alegação de que iria levar o “menino de 12, 13 anos” a começar a transar.
Só que a gente sabe que, hoje em dia, o aprendizado dos meninos sobre sexo, diferentemente da minha época, se dá pela televisão, com as novelas, as redondinhas, as gostosinhas…Bem, debaixo dos olhos dos pais.
Viomundo – Mas apenas na sala de aula é possível atingir diferentes gerações, vivências, origens, condições socioeconômicas…
Dirceu Greco — Com certeza. É um processo de educação continuada. E se a escola incorporar, não é preciso todo ano alguém do ministério ir lá para ensinar.
Assim como na escola se aprende português, inglês, matemática, é preciso também na escola se aprender sobre sexualidade no sentido mais amplo. E o preservativo faz parte dela.
Viomundo – No imaginário coletivo, aprendeu sobre camisinha, resolveu. Mas, na prática, não é bem assim, até porque a garotada muda…
Dirceu Greco — Por isso a sexualidade tem de ser discutida continuamente nas turmas mais adiantadas do ensino fundamental e ensino médio. O HIV, apesar da tragédia que acarretou, trouxe benefícios. Se não fosse o HIV, essa discussão não estaria acontecendo. Há 25, 30 anos já existia o risco para outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, hepatite B, HPV, mas era ignorado.
Vou mais longe. Mesmo que apareça a cura da aids ou uma vacina que elimine o HIV, nós teremos de continuar nos cuidando, pois doenças sexualmente transmissíveis, complexas, graves, vão continuar por aí. Talvez até se torne mais difícil se discutir prevenção, pois no imaginário das pessoas a única doença complicada, grave, é HIV/aids, o que não é verdade.
Viomundo – O fato de a terapia antirretroviral ser hoje MUITO mais simples do que antigamente [em 1998, implicava tomar 20, 30 comprimidos por dia não dificulta a prevenção, pois “lá no fundo” as pessoas sabem que tem tratamento eficaz para aids?
Dirceu Greco – Conscientemente, ninguém vai se deixar infectar, porque a aids tem tratamento. Todo mundo sabe o quanto é difícil, apesar de ter se simplificado bastante. Hoje, começa com três comprimidos por dia. Mas você tem razão. O tratamento facilitado pode levar, inconscientemente, ao relaxamento na prevenção. De novo, o imaginário coletivo, atuando contra: a aids sumiu do noticiário, “eu não sou de nenhum grupo dessas coisas aí”, “se, por acaso, eu me infectar, tem tratamento”…
Viomundo — Quando deve ser iniciado o tratamento antirretroviral?
Dirceu Greco — Quando a pessoa começa a ter sintomas de aids e/ou a contagem de células CD4 [células de defesa do organismo] no sangue está abaixo de 350 cópias. São três comprimidos por dia, até que surja a cura. Portanto, por ora, a pessoa vai tomar a medicação para o restante da vida.
Mesmo com três comprimidos diários, não é fácil manter o tratamento. Aposto que você já tomou algum dia amoxicilina [antibiótico]. Pois é grande a probabilidade de ter deixado de tomar um comprimido, porque esqueceu de levar para o trabalho, voltou tarde para casa ou outro imprevisto. Imagine a pessoa com aids que é obrigada a tomar remédios todo dia.
Viomundo — Do que depende a adesão?
Dirceu Greco — Adesão está muito relacionada não só ao recebimento do medicamento, mas à pessoa ser bem cuidada, ter acesso ao médico, ao serviço de saúde, se tiver efeito colateral. Poder conversar também com alguém, caso tenha alguma dúvida. Esse é o caminho. É uma questão muito complexa, que a gente tem de discutir.
Viomundo — Hoje, quando o senhor atende um paciente recém-diagnosticado para HIV, o que diz a ele?
Dirceu Greco — Se esse paciente mora no Brasil, onde o acesso à terapia antirretroviral é gratuita e universal, e tem adesão ao tratamento, eu posso dizer que ele vai sobreviver ao HIV. Por isso, quem já viveu situações de risco para aids, deve fazer o teste para saber está infectado pelo HIV. Se positivo, se tratar. Certamente vai sobreviver ao HIV também.
Viomundo –A pessoa infectada pode ficar anos e anos com o HIV sem saber, já que inicialmente a doença não dá sintomas. Qual o peso do diagnóstico precoce?
Dirceu Greco — Quanto mais precocemente se souber infectado, mais cedo se cuida. E quanto mais cedo o tratamento, mais eficaz é. O sistema imunológico não piora. A pessoa não começa a ter infecções secundárias e pode viver avida inteira dela sem problema. Bem, sem problema é exagero. Mas a pessoa pode viver a vida inteira dela com infecção crônica controlada. O acesso ao tratamento diminui também a transmissão do HIV.
Viomundo — Quem deveria fazer o teste de aids?
Dirceu Greco – Pessoas com vida sexual ativa e que não usam preservativo — e deveriam! Quem nunca fez o teste de aids. Também quem compartillha ou já compartilhou seringas e agulhas. Essas pessoas devem fazer o teste e passar a usar preservativo em situações de risco.
Viomundo –Por que essas pessoas deveriam fazer o teste?
Dirceu Greco — Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o HIV. Dessas, 255 mil não conhecem sua sorologia, pois nunca fariam o teste de aids. Do ponto de vista epidemiológico, o diagnóstico é fundamental para o controle da epidemia.
Saber precocemente se tem o HIV permite a você começar o tratamento no momento certo e ter uma melhor qualidade de vida. Além disso, mães soropositivas podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Viomundo — Quais as situações de risco para o HIV?
Dirceu Greco – O HIV pode ser transmitido:
• Por relações sexuais desprotegidas (sem o uso do preservativo) com pessoa que você não sabe a sorologia.
• Pelo compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas.
• De mãe para filho durante a gestação, o parto e a amamentação.
• Por transfusão de sangue contaminado.
Por isso, nessas situações é importante fazer o teste de aids, para saber se está infectado e começar a se tratar, se der positivo.
Viomundo — Aos profissionais de saúde, o que acrescentaria?
Dirceu Greco - A minha conduta como professor e infectologistra é bem simples. A todo paciente que atendo, eu pergunto se tem vida vida sexual ativa. Se sim, digo que valeria a pena avaliar para hepatite, sífilis e HIV. Se houver infecção, a gente trata. Mas isso não é comum, não.
Por isso, aos meus colegas, sugiro que ofereçam aos seus pacientes a possibilidade do teste. Não pode ser compulsório nem escondido. Mas valeria a pena avaliar, pois se o paciente tiver hepatite, dá para tratar. Sifilis, também. Se tiver HIV, quando mais cedo, melhor. Mas reconheço que é difícil, pois os profissionais de saúde não estão habituados. Mas quanto mais falarmos sobre isso, mais chances aparecerão de essa conversa acontecer.
Viomundo — Quantas pessoas se tratam para aids hoje no Brasil?
Dirceu Greco — Duzentas mil. Temos 20 medicamentos disponíveis (são 32 formulações diferentes), sendo 10 fabricados aqui, um deles sob licença compulsória no governo Lula. Tudo isso é SUS [Sistema Único de Saúde].
Viomundo — Se não houvesse o SUS no Brasil, seria possível tratar essas 200 mil pessoas?
Dirceu Greco — Seria muito mais complicado. Sempre que dou aula ou palestra sobre como o Brasil enfrentou a epidemia de HIV/aids, lembro à plateia que esse enfrentamento parece um desastre de avião de trás para a frente. No desastre de avião, estraga uma peça aqui, outra ali, e o avião cai. Aqui, foi o contrário. Várias coisas se juntaram para o enfrentamento brasileiro dar certo. Agora, a condição sine qua non é que a gente ter o SUS, que é capilarizado, atingindo todo o território nacional. A distribuição dos antirretrovirais é feita integralmente pelo SUS. Sem ele, teríamos uma dificuldade tremenda de colocar o programa em funcionamento.
Aliás, a decisão de fornecer o tratamento a todos os pacientes foi uma das mais sábias. Quando ela foi tomada, houve muita pressão para dar o medicamento para quem não podia pagar e cobrar proporcionalmente de quem podia pagar. Se essa pressão tivesse vencido, teria sido um desastre. O Ministério da Saúde investe 400 milhões de dólares anualmente na compra desses remédios. Em vez de encarecer, barateou o tratamento. Não tem um roubo de medicamento. As farmácias não têm grade. A pessoa vai roubar para fazer o que com eles? Todo mundo tem acesso!
Em busca de um sorriso de pérola
Dra. Maria Dulce
Quando uma pessoa ouve que precisa ir ao dentista, ou ela mesma se dá conta disso, é provável que, depois de ir a algumas consultas, esta mesma pessoa interrompa o tratamento, alegando, sobretudo, falta de tempo. Mas quando o dente dói, ou quebra, todo o mundo coloca a busca pelo profissional em primeiro lugar na agenda.
Episódios como esses, conforme explica Dra. Maria Dulce, dentista e responsável pela MD Clinic, em Campos dos Goytacazes, são muito comuns em todo o país. O que a maioria não sabe, porém, é que interromper um tratamento odontológico pode ser mais perigoso do que se imagina. "Muita gente para de fazer um tratamento por fatores diversos, e muitos alegam falta de tempo. Mas, se o dente incomoda, logo procuram o dentista. Por outro lado, ao sentirem a dor amenizada, elas interrompem o tratamento. Mas o fato de não sentir dor não quer dizer que o dente não esteja em perigo. O dente pode estar indolor, mas o dano continua ali", alerta a profissional.
Um exemplo perfeito, segundo Dra. Maria Dulce, é o caso das cáries, pois, quando elas aparecem, o tratamento é primordial. "A placa que se forma com o acúmulo de bactérias provoca uma acidez imensamente danosa ao dente. Ela quebra o esmalte, podendo atingir a dentina e ir se aprofundando. Quando atinge o nervo, as pessoas correm para o dentista. Ao sentirem menos dor, porém, muitas delas interrompem o tratamento, mas os efeitos continuam. Aí pode chegar ao caso de ter que fazer um canal e, se não fizer, pode ocorrer uma lesão maior, tornando necessária uma cirurgia", diz.
Dra. Maria Dulce conta que muitas pessoas temem fazer o canal por acharem um processo muito doloroso. Mas, segundo ela, isso tem a ver mais com a insegurança do paciente. "Hoje existem muitos recursos anestésicos de qualidade, que combatem a dor. Outro motivo alegado é o alto custo. No entanto, hoje em dia, os tratamentos estão sendo muito facilitados. Aqui mesmo, na MD Clinic, pregamos o plano de tratamento, dividindo as etapas de acordo com o paciente", relata.
O comprometimento em tratar o dente, segundo ela, é muito mais importante do que se imagina.
Episódios como esses, conforme explica Dra. Maria Dulce, dentista e responsável pela MD Clinic, em Campos dos Goytacazes, são muito comuns em todo o país. O que a maioria não sabe, porém, é que interromper um tratamento odontológico pode ser mais perigoso do que se imagina. "Muita gente para de fazer um tratamento por fatores diversos, e muitos alegam falta de tempo. Mas, se o dente incomoda, logo procuram o dentista. Por outro lado, ao sentirem a dor amenizada, elas interrompem o tratamento. Mas o fato de não sentir dor não quer dizer que o dente não esteja em perigo. O dente pode estar indolor, mas o dano continua ali", alerta a profissional.
Um exemplo perfeito, segundo Dra. Maria Dulce, é o caso das cáries, pois, quando elas aparecem, o tratamento é primordial. "A placa que se forma com o acúmulo de bactérias provoca uma acidez imensamente danosa ao dente. Ela quebra o esmalte, podendo atingir a dentina e ir se aprofundando. Quando atinge o nervo, as pessoas correm para o dentista. Ao sentirem menos dor, porém, muitas delas interrompem o tratamento, mas os efeitos continuam. Aí pode chegar ao caso de ter que fazer um canal e, se não fizer, pode ocorrer uma lesão maior, tornando necessária uma cirurgia", diz.
Dra. Maria Dulce conta que muitas pessoas temem fazer o canal por acharem um processo muito doloroso. Mas, segundo ela, isso tem a ver mais com a insegurança do paciente. "Hoje existem muitos recursos anestésicos de qualidade, que combatem a dor. Outro motivo alegado é o alto custo. No entanto, hoje em dia, os tratamentos estão sendo muito facilitados. Aqui mesmo, na MD Clinic, pregamos o plano de tratamento, dividindo as etapas de acordo com o paciente", relata.
O comprometimento em tratar o dente, segundo ela, é muito mais importante do que se imagina.
"O próprio nome diz: é um tratamento. Se for interrompido, o objetivo não foi cumprido, e o dano continua lá. Mas é preciso cuidado, pois os problemas só vão se aprofundando e podem afetar diretamente a saúde, influindo no sistema digestivo, além de provocar flacidez e problemas na fonação, se houver perda dos dentes", ressalta a profissional, acrescentando o cotidiano do público que usa aparelho. "No caso dos aparelhos, algumas pessoas deixam de fazer a manutenção mensal, mas é só com ela que o aparelho funciona devidamente. Se não houver a manutenção, a placa fica presa ali e dá cárie. É preciso pensar muito antes de interromper um tratamento", completa Dra. Maria Dulce.
Redação
maniadesaude@jornalmaniadesaude.com.br
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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
O nosso astro principal
Jornal Mania de Saúde – Noroeste Fluminense, completou no mês passado, 15 anos de existência e circulação regular interrupta.
Esta idade sugere uma festa de debutante, ao estilo da apresentação da menina/moça à sociedade, mas em comunicação impressa o debut, isto é, a apresentação é feita logo no primeiro número que circula. Rápido como exige a própria comunicação. Na sexta edição, quando consegue chegar lá, obedecendo prazos e as promessas feitas aos leitores e, principalmente aos anunciantes, já se comemora a consagração de ter participado da história da imprensa do país, mesmo tendo a sua área de abrangência restrita a um município. Simples, assim.
Nos orgulhamos muito, todos que trabalhamos com o Mania de Saúde, pela aprovação, credibilidade, incentivo e interatividade de nossos fidelizados leitores de toda a região Noroeste Fluminense nesses 15 anos de vida, que nos permitiram fazer o registro de momentos inesquecíveis da vida de Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoana, Natividade, Porciúncula, Raposo e os demais municípios que formam esta laboriosa região que me acolheu como filho legítimo e me honrou, como o fez Bom Jesus do Itabapoana, através da generosidade de sua Câmara Municipal, com o título de Cidadão Bonjesuense.
À diretoria da Unimed Norte Fluminense, liderada pelo seu presidente, Dr. Marilton Pereira, o nosso agradecimento pela confiança renovada aos votos sacramentados da parceria que se iniciou em Outubro de 1995, e que nos propiciou a cumplicidade do registro de uma história vitoriosa do cooperativismo médico brasileiro, através das conquistas da Singular Norte Fluminense.
Nesta edição quero, também, externar a minha gratidão ao entendimento de todos os empresários que lidam direta e indiretamente com o segmento de automóveis e que, através de investimentos publicitários em nosso jornal, possibilitaram a viabilização do Caderno Veículos & Cia. que completou, em Outubro passado, 10 anos de publicação no Mania de Saúde, levando aos leitores informações valiosas sobre os vários temas que envolvem a vida dos motoristas e dos seus veículos, publicando matérias apuradas na Região Noroeste Fluminense, com profissionais e empresas sediadas aqui na terra, ao invés de buscar notícias veiculadas na Internet, que fogem da nossa realidade e não desfrutam da mesma confiança.
Para comemorar este 10º aniversário do Caderno Veículos & Cia, estamos publicando um Caderno Especial, com a cobertura exclusiva do 50º Salão do Automóvel, no Anhembi, em São Paulo.
A cobertura do Salão do Automóvel, seguindo a linha de apuração da escola do bom jornalismo, difundida por Barbosa Lima Sobrinho e Assis Chateubriand, entre outros, procura contemplar os leitores com informações colhidas ao vivo (que gratificante o trabalho de repórter!), junto ao público presente e os responsáveis para contato com jornalistas, disponibilizados pelas montadoras, além de algumas notícias bizarras dos bastidores deste mundo de sonhos.
Espero que os nossos leitores continuem interagindo com o jornal, através de e-mails, para que as mudanças planejadas para o ano de 2011 no Mania, continuem sendo norteadas pelas sugestões do astro principal de nossa empresa: o leitor.
Sylvio Muniz
Sylvio Muniz é publicitário (05855-SP-1975), fundador, editor e proprietário do Jornal Mania de Saúde e Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil.
Dicas da pelle
SOFT LIFT: tanto os homens como as mulheres procuram cada vez mais o rejuvenescimento rápido sem cirurgia através do Soft Lift realizado por Dra Ana Pellegrini, e os resultados são surpreendentes, deixando os pacientes com aspecto bem mais jovem e natural. Essa técnica age nos múltiplos sinais do envelhecimento, relaxando os músculos que deprimem a face, repondo volume e redefinindo o contorno do rosto.
PREENCHEDORES:
EXCESSO
FIM
CELULITE E FLACIDEZ:
Atualizações: blueberry (arandano ou mirtilo) e chá verde podem inibir o processo de glicação, diminuindo a chance do envelhecimento precoce. Um estudo de um cardiologista espanhol mostrou que pacientes que utilizavam dieta rica em anti-oxidantes contidos nos vegetais, blueberry e chá verde mostravam melhor resposta de proteção contra o envelhecimento arterial coronariano, comparados com aqueles que ingeriam comprimidos multivitamínicos.
Velashape plus é a melhor tecnologia para redução de medidas e melhora da aparência de celulite e flacidez, podendo ser empregada em qualquer região do corpo, tanto por homens como mulheres. Os resultados são bem interessantes após 5 semanas de tratamento. dos indesejados pêlos : com a proximidade do verão, a maior procura para laser na Clínica PELLE é para depilação.
As promoções para o verão estão super concorridas. de sudorese:
Botox tem sido bastante empregado por Dra Ana Pellegrini para controle do excesso de sudorese nas mãos e axilas. A técnica bem empregada pode deixar os pacientes até 6 meses sem suor. É um procedimento rápido e seguro, muito procurado até por adolescentes. as tecnologias de ponta da PELLE, como o tratamento 3D do laser Harmony, os preenchimentos e a toxina botulínica, constituem uma tríade que devolve anos de juventude aos pacientes.
Os preenchimentos estão sendo feitos para devolver volume, além da face, também às mãos e até às orelhas. Novos preenchedores, que estão sendo bem utilizados, além dos tradicionais Juvederm, Restylane e Teosyal, são o Radiesse e o Revanesse.
Dra. Ana Maria Pellegrini
Dermatologista e responsável técnica pela PELLE
Nascidos para o amor
"A ternura e o bem-querer devem ter um instinto certo e tocar zonas indefiníveis da alma em que nem os analistas conseguem explicar". – Rubem Braga.
Tomei conhecimento, através do meu querido amigo Rô Venâncio, que o cronista Zuenir Ventura, ao cotejar o amor com a amizade, na recente Bienal, privilegiou a amizade, certamente com aquele toque do bem contar e do bem falar, que só poucos sabem imprimir. Daí os efusivos aplausos que irromperam da assistência encantada com um expositor que explora como ninguém a função poética da linguagem.
Eu do meu cantinho entendo, porém, que a melhor acepção para a palavra amizade é o amor. Não vejo diferença entre amor e amizade. Parece-me que uma possível diferença seria apenas uma questão de grau. Uma grande amizade toca, por exemplo, as fímbrias do AMOR, o AMOR com letra capitular, que é outro tipo de amor, isto é, a sua expressão mais alta. Desde logo seria bom esclarecer, que não confundo amor com tesão, com fogo, pois não sigo pela estrada do doce Vinícius. Para mim, o amor é muito mais do que fogo, é luz. E, indo mais longe, é a Luz Incriada, é a Luz, que não queima, é o Deus da experiência mística individual de que nos falava o esteta Jacques Maritain.
Eu acredito mais que tudo, no Amor com letra maiúscula, o Amor dádiva, o Amor entrega total, o Amor que nos ilumina, o Amor que, sendo oferta do coração, estimula a troca espiritual, o Amor que vai além da união de dois corpos, pois paira na esfera da sublime conjugação de dois ou mais espíritos irmanados pelos clarões benfazejos do Amor Divino. O Amor aos pais, aos filhos, à esposa, aos amigos, mas, sobretudo, o Amor das famílias abertas para todas as famílias, segundo o apelo humanístico cristão de Alceu de Amoroso Lima O Amor que nos faz identificar o próximo em todos os seres humanos. O Amor que reflete o Amor do Deus de Amor.
Parece-me que Rubem Braga, tão sensível e com o mesmo talento e honestidade intelectual de Zuenir Ventura e Luiz Fernando Veríssimo, com os quais faço questão de conviver ao mergulhar, enlevado, em suas crônicas, traduziu bem, num texto antigo, o que este pobre escriba quer dizer. E o fez bem longe de qualquer lampejo teológico: "Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! Minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz do teu olhar. Ele me cobre de glória e me faz magnífico". Como não concluir depois de tal ponderação que o verdadeiro Amor não é carne, mas, sim, Luz, Luz e Luz, pois nascemos para Ele.
Fernando da Silveira
Fernando da Silveira, Mestre em Comu-nicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é professor da Faculdade de Direito de Campos e da FAFIC e membro da Academia Campista de Letras.
Esta idade sugere uma festa de debutante, ao estilo da apresentação da menina/moça à sociedade, mas em comunicação impressa o debut, isto é, a apresentação é feita logo no primeiro número que circula. Rápido como exige a própria comunicação. Na sexta edição, quando consegue chegar lá, obedecendo prazos e as promessas feitas aos leitores e, principalmente aos anunciantes, já se comemora a consagração de ter participado da história da imprensa do país, mesmo tendo a sua área de abrangência restrita a um município. Simples, assim.
Nos orgulhamos muito, todos que trabalhamos com o Mania de Saúde, pela aprovação, credibilidade, incentivo e interatividade de nossos fidelizados leitores de toda a região Noroeste Fluminense nesses 15 anos de vida, que nos permitiram fazer o registro de momentos inesquecíveis da vida de Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoana, Natividade, Porciúncula, Raposo e os demais municípios que formam esta laboriosa região que me acolheu como filho legítimo e me honrou, como o fez Bom Jesus do Itabapoana, através da generosidade de sua Câmara Municipal, com o título de Cidadão Bonjesuense.
À diretoria da Unimed Norte Fluminense, liderada pelo seu presidente, Dr. Marilton Pereira, o nosso agradecimento pela confiança renovada aos votos sacramentados da parceria que se iniciou em Outubro de 1995, e que nos propiciou a cumplicidade do registro de uma história vitoriosa do cooperativismo médico brasileiro, através das conquistas da Singular Norte Fluminense.
Nesta edição quero, também, externar a minha gratidão ao entendimento de todos os empresários que lidam direta e indiretamente com o segmento de automóveis e que, através de investimentos publicitários em nosso jornal, possibilitaram a viabilização do Caderno Veículos & Cia. que completou, em Outubro passado, 10 anos de publicação no Mania de Saúde, levando aos leitores informações valiosas sobre os vários temas que envolvem a vida dos motoristas e dos seus veículos, publicando matérias apuradas na Região Noroeste Fluminense, com profissionais e empresas sediadas aqui na terra, ao invés de buscar notícias veiculadas na Internet, que fogem da nossa realidade e não desfrutam da mesma confiança.
Para comemorar este 10º aniversário do Caderno Veículos & Cia, estamos publicando um Caderno Especial, com a cobertura exclusiva do 50º Salão do Automóvel, no Anhembi, em São Paulo.
A cobertura do Salão do Automóvel, seguindo a linha de apuração da escola do bom jornalismo, difundida por Barbosa Lima Sobrinho e Assis Chateubriand, entre outros, procura contemplar os leitores com informações colhidas ao vivo (que gratificante o trabalho de repórter!), junto ao público presente e os responsáveis para contato com jornalistas, disponibilizados pelas montadoras, além de algumas notícias bizarras dos bastidores deste mundo de sonhos.
Espero que os nossos leitores continuem interagindo com o jornal, através de e-mails, para que as mudanças planejadas para o ano de 2011 no Mania, continuem sendo norteadas pelas sugestões do astro principal de nossa empresa: o leitor.
Sylvio Muniz
Sylvio Muniz é publicitário (05855-SP-1975), fundador, editor e proprietário do Jornal Mania de Saúde e Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil.
Dicas da pelle
SOFT LIFT: tanto os homens como as mulheres procuram cada vez mais o rejuvenescimento rápido sem cirurgia através do Soft Lift realizado por Dra Ana Pellegrini, e os resultados são surpreendentes, deixando os pacientes com aspecto bem mais jovem e natural. Essa técnica age nos múltiplos sinais do envelhecimento, relaxando os músculos que deprimem a face, repondo volume e redefinindo o contorno do rosto.
PREENCHEDORES:
EXCESSO
FIM
CELULITE E FLACIDEZ:
Atualizações: blueberry (arandano ou mirtilo) e chá verde podem inibir o processo de glicação, diminuindo a chance do envelhecimento precoce. Um estudo de um cardiologista espanhol mostrou que pacientes que utilizavam dieta rica em anti-oxidantes contidos nos vegetais, blueberry e chá verde mostravam melhor resposta de proteção contra o envelhecimento arterial coronariano, comparados com aqueles que ingeriam comprimidos multivitamínicos.
Velashape plus é a melhor tecnologia para redução de medidas e melhora da aparência de celulite e flacidez, podendo ser empregada em qualquer região do corpo, tanto por homens como mulheres. Os resultados são bem interessantes após 5 semanas de tratamento. dos indesejados pêlos : com a proximidade do verão, a maior procura para laser na Clínica PELLE é para depilação.
As promoções para o verão estão super concorridas. de sudorese:
Botox tem sido bastante empregado por Dra Ana Pellegrini para controle do excesso de sudorese nas mãos e axilas. A técnica bem empregada pode deixar os pacientes até 6 meses sem suor. É um procedimento rápido e seguro, muito procurado até por adolescentes. as tecnologias de ponta da PELLE, como o tratamento 3D do laser Harmony, os preenchimentos e a toxina botulínica, constituem uma tríade que devolve anos de juventude aos pacientes.
Os preenchimentos estão sendo feitos para devolver volume, além da face, também às mãos e até às orelhas. Novos preenchedores, que estão sendo bem utilizados, além dos tradicionais Juvederm, Restylane e Teosyal, são o Radiesse e o Revanesse.
Dra. Ana Maria Pellegrini
Dermatologista e responsável técnica pela PELLE
Nascidos para o amor
"A ternura e o bem-querer devem ter um instinto certo e tocar zonas indefiníveis da alma em que nem os analistas conseguem explicar". – Rubem Braga.
Tomei conhecimento, através do meu querido amigo Rô Venâncio, que o cronista Zuenir Ventura, ao cotejar o amor com a amizade, na recente Bienal, privilegiou a amizade, certamente com aquele toque do bem contar e do bem falar, que só poucos sabem imprimir. Daí os efusivos aplausos que irromperam da assistência encantada com um expositor que explora como ninguém a função poética da linguagem.
Eu do meu cantinho entendo, porém, que a melhor acepção para a palavra amizade é o amor. Não vejo diferença entre amor e amizade. Parece-me que uma possível diferença seria apenas uma questão de grau. Uma grande amizade toca, por exemplo, as fímbrias do AMOR, o AMOR com letra capitular, que é outro tipo de amor, isto é, a sua expressão mais alta. Desde logo seria bom esclarecer, que não confundo amor com tesão, com fogo, pois não sigo pela estrada do doce Vinícius. Para mim, o amor é muito mais do que fogo, é luz. E, indo mais longe, é a Luz Incriada, é a Luz, que não queima, é o Deus da experiência mística individual de que nos falava o esteta Jacques Maritain.
Eu acredito mais que tudo, no Amor com letra maiúscula, o Amor dádiva, o Amor entrega total, o Amor que nos ilumina, o Amor que, sendo oferta do coração, estimula a troca espiritual, o Amor que vai além da união de dois corpos, pois paira na esfera da sublime conjugação de dois ou mais espíritos irmanados pelos clarões benfazejos do Amor Divino. O Amor aos pais, aos filhos, à esposa, aos amigos, mas, sobretudo, o Amor das famílias abertas para todas as famílias, segundo o apelo humanístico cristão de Alceu de Amoroso Lima O Amor que nos faz identificar o próximo em todos os seres humanos. O Amor que reflete o Amor do Deus de Amor.
Parece-me que Rubem Braga, tão sensível e com o mesmo talento e honestidade intelectual de Zuenir Ventura e Luiz Fernando Veríssimo, com os quais faço questão de conviver ao mergulhar, enlevado, em suas crônicas, traduziu bem, num texto antigo, o que este pobre escriba quer dizer. E o fez bem longe de qualquer lampejo teológico: "Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! Minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz do teu olhar. Ele me cobre de glória e me faz magnífico". Como não concluir depois de tal ponderação que o verdadeiro Amor não é carne, mas, sim, Luz, Luz e Luz, pois nascemos para Ele.
Fernando da Silveira
Fernando da Silveira, Mestre em Comu-nicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é professor da Faculdade de Direito de Campos e da FAFIC e membro da Academia Campista de Letras.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Mostra Cine Vídeo Teatro Poesia
Coordenação: Artur Gomes
Dia 8 dezembro – 21:00hs
Quartas Culturais – Cantinho do Poeta
Rua Cardoso de Melo, 42
Campos dos Goytacazes-RJ
Dia 15 dezembro 21:00hs
Mas Sarau O Benedito?
Homenagem a Elis Regina
Direção: Aucilene Freitas
Jura secreta 89
a face oculta da maçã
duas partes que se abrem:
pêssego
campos de girassóis teus pêlos
alvoroçados sob o sol de Amsterdan
enquanto isso em teus mamilos penso
o que ainda não comi desta maçã
artur gomes
http://artur-gomes.blogspot.com
Dia 8 dezembro – 21:00hs
Quartas Culturais – Cantinho do Poeta
Rua Cardoso de Melo, 42
Campos dos Goytacazes-RJ
Dia 15 dezembro 21:00hs
Mas Sarau O Benedito?
Homenagem a Elis Regina
Direção: Aucilene Freitas
Jura secreta 89
a face oculta da maçã
duas partes que se abrem:
pêssego
campos de girassóis teus pêlos
alvoroçados sob o sol de Amsterdan
enquanto isso em teus mamilos penso
o que ainda não comi desta maçã
artur gomes
http://artur-gomes.blogspot.com
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