terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Em busca de um sorriso de pérola




Dra. Maria Dulce


Quando uma pessoa ouve que precisa ir ao dentista, ou ela mesma se dá conta disso, é provável que, depois de ir a algumas consultas, esta mesma pessoa interrompa o tratamento, alegando, sobretudo, falta de tempo. Mas quando o dente dói, ou quebra, todo o mundo coloca a busca pelo profissional em primeiro lugar na agenda.

Episódios como esses, conforme explica Dra. Maria Dulce, dentista e responsável pela MD Clinic, em Campos dos Goytacazes, são muito comuns em todo o país. O que a maioria não sabe, porém, é que interromper um tratamento odontológico pode ser mais perigoso do que se imagina. "Muita gente para de fazer um tratamento por fatores diversos, e muitos alegam falta de tempo. Mas, se o dente incomoda, logo procuram o dentista. Por outro lado, ao sentirem a dor amenizada, elas interrompem o tratamento. Mas o fato de não sentir dor não quer dizer que o dente não esteja em perigo. O dente pode estar indolor, mas o dano continua ali", alerta a profissional.

Um exemplo perfeito, segundo Dra. Maria Dulce, é o caso das cáries, pois, quando elas aparecem, o tratamento é primordial. "A placa que se forma com o acúmulo de bactérias provoca uma acidez imensamente danosa ao dente. Ela quebra o esmalte, podendo atingir a dentina e ir se aprofundando. Quando atinge o nervo, as pessoas correm para o dentista. Ao sentirem menos dor, porém, muitas delas interrompem o tratamento, mas os efeitos continuam. Aí pode chegar ao caso de ter que fazer um canal e, se não fizer, pode ocorrer uma lesão maior, tornando necessária uma cirurgia", diz.

Dra. Maria Dulce conta que muitas pessoas temem fazer o canal por acharem um processo muito doloroso. Mas, segundo ela, isso tem a ver mais com a insegurança do paciente. "Hoje existem muitos recursos anestésicos de qualidade, que combatem a dor. Outro motivo alegado é o alto custo. No entanto, hoje em dia, os tratamentos estão sendo muito facilitados. Aqui mesmo, na MD Clinic, pregamos o plano de tratamento, dividindo as etapas de acordo com o paciente", relata.

O comprometimento em tratar o dente, segundo ela, é muito mais importante do que se imagina.


"O próprio nome diz: é um tratamento. Se for interrompido, o objetivo não foi cumprido, e o dano continua lá. Mas é preciso cuidado, pois os problemas só vão se aprofundando e podem afetar diretamente a saúde, influindo no sistema digestivo, além de provocar flacidez e problemas na fonação, se houver perda dos dentes", ressalta a profissional, acrescentando o cotidiano do público que usa aparelho. "No caso dos aparelhos, algumas pessoas deixam de fazer a manutenção mensal, mas é só com ela que o aparelho funciona devidamente. Se não houver a manutenção, a placa fica presa ali e dá cárie. É preciso pensar muito antes de interromper um tratamento", completa Dra. Maria Dulce.


Redação
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