quero te beber devagarinho
para ir saboreando
teu gosto com calma
beber teu corpo
até encontrar tua alma
serei sempre o homem
a invadir a tua cama
e lambuzar teu corpo
de amor e sexo
mesmo que o reflexo no espelho
te cause surpresa e susto
pelos meus sessenta e poucos anos
há muito já rasguei os panos
há muito minha pele não é casta
a fome de ti é madrasta
me atiça os cinco sentidos
me lança pelas sete luas
te beijo vestida de nua
arrancando os botões do teu vestido
pode cortar como faca
ou ferir como espinho
que seja proibido
aos olhos d quem seja
eu quero tudo que sangra
nem que seja em angra
como energia nuclear
ou passaporte pro futuro
não quero porto seguro
quero morrer no mar
salve, artur!
ResponderExcluirromério
Olá amigo poeta!
ResponderExcluirParabéns pelo belíssimo Blog. Voltarei sempre por aqui. Gosto de seu estilo poético! Abraços com poesia!!!
Antonio Carlos Menezes
Seus poemas são sempre fortes
ResponderExcluire muito bonitos, um abraço Dora